segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Corn Flakes Nacional (1980)

Reclame aos cereais de pequeno almoço "Corn Flakes", que trocou a foto em grupo da familia em redor da mesa do ano anterior ["Corn Flakes Nacional" (1979)] por um míudo a engolir colheradas dos Corn Flakes envergando uma t-shirt da marca (elemento presente já na publicidade do ano anterior).



Publicidade retirada da revista Almanaque do Patinhas Nº 6, de 1980.
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Stôra, como é que se diz Sumol em inglês? (1984)

A pedido de muitas famílias, depois dos anúncios dos "cães chamado Alex" dissecados (os reclames, não os canídeos) pelo Paulo Neto, vamos recordar um anúncio que muitos dos nossos leitores guardam na memória: "Stôra, como é que se diz Sumol em inglês?", um esforço da Sumol nos anos 80 para conquistar o público mais jovem, capitalizando nas paixonetas dos alunos por professores.

E a professora (de inglês) em questão é uma beldade loura como podem ver abaixo, ao som de uma romântica versão de As Time Goes By:

Vídeo oriundo do espólio do "Mistério Juvenil":




É portanto um clássico anúncio da Sumol, recordado com carinho por muitos espectadores décadas depois de ter passado nos ecrãs nacionais. Hoje em dia a professora provavelmente seria presa, apesar de ser só a fantasia do aluno, que levou a professora aos copos. Copos de Sumol, é claro. Haja respeito!
Mas, passado tanto tempo o mistério não foi resolvido: como se  diz Sumol em inglês? ;) 


Actualização:
Esta campanha publicitária não se limitou à televisão, como atesta este anúncio retirado de uma das revistas de banda desenhada da Ana Trindade:




Mais cromos da Ana Trindade: "Enciclopédia de Cromos - Ana Trindade".



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domingo, 18 de janeiro de 2015

Duarte & Companhia - Parte 2



Nos primórdios da Enciclopédia de Cromos, uma das primeiras séries que abordámos foi "Duarte & Companhia" ("Duarte & C.a"), obrigatório pelo seu estatuto de culto e objecto estranho mas divertidissimo do panorama televisivo nacional. Nínguém que estivesse vivo nos anos 80 - a não ser que morasse numa caverna sem televisor - esqueceu os personagens e situações desta comédia policial. Mas esses aspectos já vimos no artigo original. Alguns assuntos voltam á ribalta por motivos menos felizes, e recentemente o falecimente do Rocha [António Rocha (1944-2015)] um dos ícones da série e do imaginário português fez que eu - como muitos portugueses - recordasse as peripécias de Duarte & Companhia.
Ora, quando há coisa de três ou quatro anos revi alguns episódios das três primeiras temporadas houve algo que me causou estranhesa: o genérico da primeira temporada não era o que eu recordava. Á medida que avançava nos episódios acabei por chegar à familiar música e canção, e com isso em mente, achei interessante comparar os diversos genéricos disponíveis online. E se leram até aqui, aguentem até ao final!

O genérico da primeira temporada:
Envergando o belo do casaco de fato de treino, Duarte empunha a arma cheio de estilo em direcção da câmera. Cada disparo faz aparecer um cartão com informação, e no final o título do episódio.
A música do genérico, é pouco memóravel, com um começo que não destoaria num filme para adultos vintage. A Wikipédia indica que o responsável da música do genérico foi José Luís Tinoco, mas sem indicação se dos posteriores ou este.

Na segunda temporada, somos brindados com o tema mais associado à série, seguindo o esquema do genérico anterior, mas com Duarte e Tó recortados do fundo e Duarte com um casaco mais "elegante". Também a partir da segunda temporada, o genérico final passa a incluir fotos com os nomes dos actores principais. [ver final do post]

O genérico da segunda temporada:


Além da indicaçao do título, o espectador era informado também do número no episódio num cartão separado. Por exemplo, "A Paixão de Tó" está indicado como "7º episódio" (contado desde o inicio da série) mas é o 1º da 2º temporada.


Na terceira temporada, a abertura é mais longa e inclui a canção cantada a plenos pulmões e playback pelo trio de protagonistas a bordo do carismático Citröen "2 Cavalhos" vermelho.

O genérico da terceira temporada:



A canção com o nome "Duarte & Cª", teve a música a cargo de Carlos Alberto Moniz ("Arca de Noé"), e com letra de José Jorge Letria.
Despeço-me por hoje com a transição da letra para poderem cantar a plenos pulmões enquanto conduzem (ou se calhar não):

DUARTE:

Eu sou um aventureiro
Detective destemido
O primeiro a chegar
quando tudo está tremido

Nasci para ser amado
e não tenho culpa disso
As mulheres é que conhecem
o poder do meu feitiço

Áquilo que mete medo
respondo com um sorriso
Quando o perigo acontece
eu estou onde for preciso

TODOS (REFRÃO)

Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia

TÓ:

Permitam que me apresente
sou valente e sou audaz
E de uma ponta de medo
sou às vezes bem capaz

Sigo o chefe, diligente
vá ele pra onde for
Mas se não houver sarilho
para mim é bem melhor


TODOS (REFRÃO)

Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia


JOANINHA:
Mal me faz a timidez
que me leva a hesitar
E a pôr sempre porquês
se me querem abraçar

E se me fazem feliz
mas que posso eu fazer?
Se estrago as coisas boas
que me estão a acontecer?

TODOS (REFRÃO)

Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia

Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia
Nós somos Duarte e Companhia

Alguns dos actores que fizeram parte do elenco principal e secundário, variando conforme o episódio:

Actualização:
Finalmente reencontrei - no  meu artigo anterior - o vídeo com  outra variação do genérico, talvez da quarta ou quinta temporada:

A diferença em relação ao da terceira temporada é que o trio canta a sua canção com os pés assentes no chão - com a ponte 25 de Abril ao fundo - e vão entrando no "2 Cavalos" que qual KITT do Justiceiro, arranca sozinho!

Recorde também: "Duarte e Companhia - Parte 1"

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sábado, 17 de janeiro de 2015

Os Moto-Ratos de Marte (1993-96)

por Paulo Neto

Quando se é petiz, papa-se tudo o quanto é desenho animado, sem pensar demasiado no que as histórias encerram. Mas quando se chega uma certa idade e se olha em retrospectiva, chegamos à conclusão que a criação de certas séries animadas deve ter sido produto de efeitos psicotrópicos, tais as premissas mirabolantes que elas encerram. Não que isso seja obstáculo (às vezes bem pelo contrário) para a sua genialidade, mas de facto, mesmo num reino onde a imaginação e a transgressão não conhecem limites como o da animação, existem séries verdadeiramente mirabolantes.



Uma dessas séries é sem dúvida "Os Moto Ratos de Marte", co-produzida pela Marvel, estreada nos Estados Unidos em 1993 e em Portugal no ano seguinte, aos sábados no "Buéréré" da SIC. Recordemos a história: Marte foi outrora um planeta pacificamente habitado por ratos antropomórficos, adeptos da deslocação em duas rodas, quando foi invadido pelos Plutarquianos, uma raça extra-terrestre de seres gordos, pestilentos e com cara de peixe, que se dedica a invadir planetas e a esbanjar os seus recursos. Apesar dos esforços dos roedores locais que lutaram contra os invasores, estes foram dizimados pelos plutarquianos. Os únicos três sobreviventes conseguiram fugir numa nave até à Terra: Bugias, Modo e Vinnie. Bugias é o líder do trio e o mais racional, cuja visão foi danificada durante a guerra contra os invasores. Tem como armas uma luva especial e uma pistola laser. Modo é o mais forte, mas por detrás da sua aparência agressiva, na verdade é o mais sensível e bondoso dos três. Tendo perdido um olho e um braço no conflito, o seu braço robótico tornou-se a sua principal arma. Vinnie, que ficou sem metade da cara na guerra e por isso usa máscara, é o namoradeiro e gabarola e o que mais aprecia situações de risco, mas por detrás da sua presunção, até é bom tipo e é o mais talentoso motoqueiro dos três - daí que a sua mota seja a mais artilhada com armas.


Os três acabam por aterrar em Chicago, onde são acolhidos por Charley Davidson, uma aguerrida dona de uma oficina, que se torna a sua principal amiga humana. Eles rapidamente descobrem que o principal magnata industrial da cidade, Lawrence Limburger, é na verdade um plutarquiano disfarçado que pretende apoderar-se dos recursos naturais da Terra tal como os seus conterrâneos fizeram com outros planetas. Os seus aliados são o Dr. Karbunkle, um perverso cientista, Gordo, o inepto e grosseirão braço direito de Limburger sempre com gasolina a escorrer das mãos e Fred, um mutante masoquista e cobaia preferida de Karbunkle. Em cada episódio, os Moto Ratos dedicam-se a humilhar e dar cabo dos planos de Limburger. Outros vilões ocasionais são Lord Camembert, o chefe dos plutarquianos, e Napoleon Brie, o doppleganger rival de Limburger que domina Detroit. 




Como se tudo isto não fosse já suficientemente louco, há que dizer que a dobragem em Portugal esteve a cargo da Novaga, que famosamente se ocupou da dobragem de séries míticas dos anos 90 como "Dragon Ball Z" e "A Navegante da Lua" e contava com nomes sonantes: Rogério Samora (vozes de Vinnie e Limburger), Joaquim Monchique (Bugias e Karbunkle) e António Semedo (Modo e Gordo). E tal como nessas outras séries, era comum haver referências a acontecimentos e personalidade da actualidade em Portugal na altura. Três exemplos:
- Vinnie: "Este plano cheira pior que a incineradora de Estarreja" (Na altura havia uma controvérsia sobre a edificação de uma incineradora de lixos tóxicos, tendo Estarreja sido escolhida como o local para a sua construção).
- Charley: "Que chatos, parecem os Irmãos Coragem." (Referência à telenovela que dava na altura no horário nobre da SIC).
- Gordo: "Eu tinha uma namorada, era a Catarina Portas, mas ela deu-me com uma porta em cima." (Catarina Portas era uma das apresentadoras do programa "Fru-Fru" então exibido na RTP)



A série teve um total de 65 episódios ao longo de três temporadas. Além disso, gerou toda uma linha de merchandising: vídeos, jogos para consola, têxteis, material escolar e brinquedos, etc. O meu irmão tinha um boneco do Bugias. Em 2006, a série foi renovada para mais 28 episódios.


Genérico:


1.º episódio:




                
     

António Rocha (1944-2015)


O actor e produtor António Rocha faleceu a 15 de Janeiro. O grande público poderá não reconhecer o nome, a não ser que recordemos o papel televisivo que lhe valeu alguma notoriedade, o gigante Rocha, um dos ineptos bandidos que faziam frente aos - um pouco menos ineptos - detectives de "Duarte & Companhia". O Rocha e o seu bigode à Chalana é uma das personagens mais recordadas com carinho pelos espetadores dessa série de comédia dos anos 80 (que já abordámos aqui na Enciclopédia por altura do 25º aniversário). Tive conhecimento da triste notícia por intermédio de um post do Miguel Meira no Facebook. Depois do sucesso de "Duarte e Companhia", António Rocha fez várias participações como actor na TV até recentemente como 2011 (segundo artigo do site 'Zapping' - "Morreu o eterno Rocha de Duarte e Companhia"'), mas a maioria da sua actividade profissional desenvolveu-se atrás das cameras, na função de  produtor ("Gente fina é outra coisa", "Vila Faia", "Tudo ao Molho e Fé em Deus", etc), como atesta a sua página no IMDB, aliás,  uma das excepções à quase nula informação disponível online sobre António Rocha. Segundo a edição de 17 de Janeiro do Correio da Manhã, o actor faleceu aos 70 anos de idade.


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Street Sharks - Figuras de Acção


Voltamos a receber na Enciclopédia um convidado especial, o debute "crómó" de Pedro André Conde, que partilha com a comunidade a sua experiência com uma linha de figuras de acção da Mattel ("He-man e os Mestres do Universo", "Barbie"), os "Street Sharks" conhecidos entre nós como "Tubarões da Rua" (e no Brasil "Tubarões Urbanos"). Como podem ver pelo texto, o Pedro é um coleccionador entusiasmado:

Street Sharks – Figuras/Bonecos de Acção (Mattel) por Pedro André Conde

Apesar da serie dos Street Sharks (Tubarões da Rua em Portugal) em 1994, ter tido uma grande audência, os seus produtos também foram alvo de grande entusiasmo e divertimento para todas as crianças.
Lembro-me no meu tempo de míudo, as figuras que estavam à venda não eram os iniciais, mas sim os das “Linhas/Series” seguintes, e eram muito caros também. Isto ainda na altura do Escudo. Consegui ainda adquirir algumas figuras apesar desse problema.
Aqui vão as fotos dos que comprei até agora e os que consegui encontrar em casa.
O primeiro que sempre quis foi o vilão principal da serie: Dr. Luther Paradigm, também conhecido por Dr. Piranoid. Em que depois de muita luta para o comprar no Jumbo de Setúbal, ele não era a versão inicial que queria mas sim a seguinte, e isto porque os que apareceram à venda eram os das linhas seguintes e não os primeiros (e acho que nunca vi esses à venda em qualquer lado). Mas apesar disso, nunca deixei de brincar com ele ou gostar da figura em si.



Mais tarde comprei o Repteel também em Setúbal e o Killamari na antiga Feira Nova do Barreiro agora Pingo Doce e era a loja onde vendia imensos, mas acima de tudo, lembro-me que no ano seguinte houve uma promoção no mesmo Jumbo: 500 escudos cada figura dos Street Sharks! Aquilo foi de morrer: havia tantos míudos a querer comprar vários. Lembro-me que houve um que “derrubou” o paínel do Big Slammu para tentar apanhar o que queria. Consegui ainda comprar dois para mim: Series 2 Jab e o Ravenous Ripster; e para a minha irmã também: o Rox e o Radical Bends. Infelizmente não sei onde se esconderam o Ripster e o Bends, mas ainda hei-de encontrá-los.



Houve também outros conhecidos por “Ocean Warriors”: havia apenas quatro bonecos e eram imitações baratas mais pequenas e com outros acessórios do Jab, Slobster, Moby Lick e Strex.




Depois de tantos anos, encontrei no OLX em 2013, um dos mais raros: o Mecho Shark, completo e sem defeitos! Comprei-o logo sem pensar duas vezes, e mal me chegou às mãos, vieram-me as recordações de quando via os episódios e quando brincava com eles.



Naquela altura, a infância era do melhor quando se tinha bonecos como os Tubarões da Rua, e até o próprio nome em português era e é espectacular de ouvir.
Ainda hoje procuro mais figuras incluindo o Dr. Piranoid que tanto pretendo, só que pelos vistos o “meio virtual” mais possível de comprá-los é no Ebay, onde consegui adquirir o Slobster impecável ainda este mês e ano presentes (Dezembro de 2014).



Resumindo, não pude deixar de querer partilhar esta linha de brinquedos única que tanto entusiasmou muitas crianças e que já não se fazem assim hoje em dia, e eram acima de tudo... “JAWESOME”!!!

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Novamente, muito obrigado ao Pedro André Conde pela participação!

Podem ler os posts dos nossos "Convidados Especiais".

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Moulinex - Micro Ondas (1995)


Na minha mente, o nome Moulinex estará sempre associada à picadora "1-2-3" (que ainda temos algures guardada cá por casa). Em termos de culinária, sei fazer sandes e saladas, mas em pequeno fascinava-me esse aparelho, por ser algo mecânico numa cozinha muito oldschool e pelo perigo das lâminas a rodarem em alta velocidade. No entanto, no anúncio que nos ocupa hoje, a estrela é um microondas da mesma marca, que além de aquecer comida podia habilitar o comprador a ficar milionário. "Milionário" no tempo que se ficava milionário a partir dos 1000 contos. Neste caso, 1500 contos sorteados semanalmente.

Publicidade retirada da revista Maria Nº 893, da semana de 20 a 26 Dezembro de 1995.

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

7 Seconds - Youssou N’Dour & Neneh Cherry (1994)


Este “7 seconds” foi um dos grandes êxitos globais do inicio dos anos 90, e recordo claramente ouvi-lo vezes sem conta na rádio, pode-se dizer que fez parte da banda sonora do meu primeiro emprego de Verão -  nas férias grandes de 1994, numa oficina, entre peças de motor oleosas e os calendários de senhoras nuas nas paredes - creio que era a Rádio Cidade que estava sempre ligada. Era frustrante quando tínhamos que usar algum equipamento barulhento que abafava o som do rádio, que era a minha companhia durante os tempos mortos na oficina, com poucas distracções além da telefonia e os clientes habituais que vinham dar conversa. Mas, voltando ao assunto:


Incluída no álbum "The Guide (Wommat)" do senegalês Youssou N'Dour - um dos artistas africanos mais famosos - o single "7 seconds" esteve nos lugares cimeiros das tabelas musicais de 1994. A outra metade do duo foi a sueca Neneh Cherry (meia-irmã do também cantor Eagle-Eye Cherry), que juntou o tema ao seu album de 1996, "Man". A música, composta por Youssou, Neneh, Cameron McVey e Jonathan Sharp, é cantada em 3 línguas (wolof, francês e inglês) e aborda, segunda as palavras da própria Neneh Cherry “os sete primeiros segundos de vida de um recém-nascido, sem dúvida inconsciente dos problemas do mundo.” 

A letra é bem directa no modo como aborda o tema do racismo, e o videoclip, em preto e branco - realizado pelo francês Stéphane Sednaoui (vários videoclips de Alaniz Morrisette, Garbage, etc) -  representa uma amostra das diferentes etnias que povoam o planeta, num jogo de luzes, sombras,  desfoques e slowmotion, criando algumas imagens belas e perturbadoras.




Mais detalhes: 7 seconds [Wikipedia].

O videoclip:




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