No tempo que os bancos pagavam juros por usarem o dinheiro dos clientes para negócios, a CGD ("Caixa Geral de Depósitos") apresenta-se nesta publicidade como o mealheiro onde fazer o dinheiro crescer sem riscos, em cerca de 300 localidades.
Publicidade retirada da revista "Nova Gente" nº 336, de 23 de Fevereiro de 1983.
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Um anúncio que decerto trará nostalgia aos nossos leitores do Brasil, este jogo duplo: "Jogo do Mico" e "Jogo da Memória" do "Mico Sagüi", o macaco fofinho que ilustra a caixa e o jogo de cartas da marca "Promojog". Quem souber mais detalhes, partilhe connosco nos comentários!
"Sou o Mico Sagüi...pito pítou!"
"Um antigo jogo com nova mentalidade"
Publicidade retirada da revista "Fantasma Extra" nº2, de Abril de 1987.
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Depois do sucesso de "Adão e Eva", o cinema português passou a ter maior aceitação do grande público e durante o resto da década de 90, havia pelo menos um filme nacional a registar uma grande afluência do público. Em 1996, foi o caso de "Adeus, Pai", realizado por Luís Filipe Rocha.
Filipe (José Afonso Pimentel) é um rapaz solitário de treze anos. O seu pai Manuel (João Lagarto) é um homem de negócios constantemente ocupado e ausente da vida do filho. Mas um dia, Manuel surpreende o filho ao levá-lo de férias para os Açores.
Nessas férias, Filipe vive algumas aventuras, trava amizade com Pedro (João Aboim), apaixona-se por Joana (Adriana Aboim) e sobretudo, pai e filho vão se redescobrindo e reestabelecendo a relação, embora nem sempre da forma mais confortável. Como na famosa cena em que Manuel se embaraça ao responder às questões do filho sobre sexo. Porém, no final das férias, Manuel revela que o principal motivo por que quis passar as férias com o filho é porque tem pouco tempo de vida. Mas num inesperado plot twist, o espectador acaba por descobrir que tudo isto não passou da imaginação de Filipe e que, descendo das alturas da fantasia, é tempo de voltar a encarar a realidade. Eu vi o filme na televisão e lembro-me de ficar muito baralhado com este plot twist e só algum tempo depois é que percebi.
Mas sem dúvida que "Adeus, Pai" é um filme tocante e enternecedor mas sem apelar à lágrima fácil, polvilhado com belas imagens dos Açores. João Lagarto é, como sempre, bastante competente mas sem dúvida que a estrela é mesmo José Afonso Pimentel que desde aí demonstrou que tinha bastante futuro como actor, tendo sido mesmo nomeado para o Globo de Ouro. Tal como os child actors de Hollywood, também por vezes custa acreditar que o miúdo de "Adeus, Pai" já é trintão e com uma extensa carreira no cinema e na televisão.
O elenco também incluía Natália Luísa, Laura Soveral, Lurdes Norberto e José Fanha.
Outro factor que contribuiu para o sucesso do filme foi o tema principal, "Não Vou Ficar", o primeiro tema inédito dos Delfins após o colossal sucesso do seu álbum best of "O Caminho da Felicidade".
A maioria dos portugueses recorda facilmente a carreira de Herman José com os seus numerosos sucessos na televisão ("Herman Enciclopédia", "Humor de Perdição", "O Tal Canal", etc). Mas o artista não se limitou ao pequeno ecrã. Um dos seus projectos que eu só conhecia de nome - provavelmente mencionado nalguma entrevista - é este "Rebéubéu Pardais ao Ninho", estreado na rádio Comercial - em 1982 ou 1986 conforme as fontes, mas a maioria delas opta pelo ano de 1986, o mesmo do êxito "Bamos Lá cambada". A foto acima, foi apanhada no Facebook do "Herman José Blog", com a legenda:
"Em exclusivo, uma fotografia de bastidores de um dos maiores sucessos da Rádio Comercial: "Rebéubéu Pardais ao Ninho". Escrito por Herman José e interpretador por Ana Bola, Herman José, Lídia Franco e Vitor de Sousa."
Da pouca informação relevante que consegui colectar, muitos fãs recordam o programa com saudades. Em comentários em blogs, é apontado o horário das manhã de Sábado. Tentei confirmar, mas os jornais que encontrei com a programação de rádio, só mostravam os programas a partir da hora de almoço. Actualização: Entretanto, continuei a investigar e consegui confirmar que era emitido aos Sábados, no horário das 10 ás 13 horas, portanto com uma duração de três horas. Apesar das lacunas nos jornais que consultei, terá sido substituido em 1988 (Março?) pelo regresso do "Pão Com Manteiga" com Carlos Cruz para esse horário.
Alguns dos comentários aos programas da secção Rádio, escrita por Rui Cartaxo no suplemento semanal "Cartaz", do jornal "Diário de Lisboa":
"Com anedotas picantes. roçando amíude a brejeirice e o mau gosto, salva-se o inigualável talento como humorista de Herman José"
"(...) há que reconhecer que ele está a <<perder>> a sua capacidade crítica."
"É um espanto que sempre que Herman José foge á tentação do abuso da brejeirice e decide <<escavacar>> convenções, tiques e gostos; e isso faz a diferença entre o riso óbvio e o riso mais subtil."
"Um autêntico <<one man show>>."
Curiosamente,a causa deste post foi o leitor "egli", que gentilmente forneceu à Enciclopédia os links para dois episódios da radionovela "O Regresso de Fedora", parte integrante do programa que os fãs mais recordam. Na dita novela, ou folhetim, passa-se uma sátira aos clichés do género melodramático, com direito a crítica social e política (da época) e com os obrigatórios trocadilhos com duplo sentido. Pelo que percebi dos episódios que ouvi, a Fedora do título é actriz, filha de António de Vinhais Capucho, e casada com o idiota (e corno) fascinado por palavras Iliodor. Vivem todos ás custas da velha e rica Condessa da Carapinhata, alojada em casa da familia e que sucumbe à sedução do Sr. António, que a troco de dinheiro a acompanha em escaldantes sessões de.. "footing".
Segundo o site Memorivm, Herman José desempenhava na novela "O Regresso de Fedora" os papéis de Narrador, António de Vinhais Capucho e a Cadela Lady. Lídia Franco interpretava Maria Fedora Fedoreva; Vítor de Sousa era Iliodor Kakerkas, e Margarida Carpinteiro a Condessa da Carapinhata, Sever do Vouga e de Duas Oliveiras.
Curiosamente, hoje em dia existe outro programa radiofónico homónimo, na rádio "mais oeste". A expressão "Rebéubéu, pardais ao ninho" é definida na Wikipédia e outros sites de língua portuguesa apenas como "grande alvoroço", mas pela minha investigação, também é usado como o famoso "blá, blá, blá".
Caro "egli", obrigado pela dica, omissão corrigida!
Nota: Para assinalar o Dia Mundial da Rádio em 2017, o programa da SIC "Perdidos e Achados", emitiu "Os Dias da Rádio"em que entre outros nomes da rádio nacional, conversam com Herman José sobre o "Rebéubéu Pardais ao Ninho" e outros trabalhos do artista no éter. A foto utilizada para ilustrar a peça foi a que temos perto do topo deste artigo, visto que é o única exemplar sobrevivente online. Podem ver o Perdidos e Achados aqui: "Os Dias da Rádio" Também disponível no Youtube:
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Podia jurar que já tinha colocado online um post sobre um dos meus filmes favoritos de todo os tempo. Mas agora é a hora de corrigir essa falta grave: "Jurassic Park", o "Parque Jurássico" em Portugal e "Parque dos Dinossauros" no Brasil.
"Comecei a ir ao cinema de forma regular apenas na adolescência. O primeiro filme que me recordo de ter assistido numa sala de cinema foi "Tartarugas Ninja 2", em 1991 ou 1992, portanto tinha eu doze ou treze anos. Como não tinha leitor de VHS, os únicos filmes que tinha assistido antes eram na TV.
Mas o filme que começou a minha paixão pelos filmes, só vi em 1993 e marcou-me para a vida. O seu título é "Jurassic Park" e lançou-me em duas obsessões: dinossauros e cinema! A dos dinossauros passou (e eu sabia de cor o nome de dezenas de espécies de dinossauros) mas a do cinema ficou, manifestando-se finalmente em 2005 no blog CINE31.
O filme continua a ser um dos meus preferidos, um clássico do cinema de aventura, quase perfeito tanto a nível da harmoniosa integração de efeitos computorizados, mecânicos e seres humanos, num patamar ainda difícil de ultrapassar ainda hoje. Tem uma série de personagens carismáticos, bem interpretados e dirigidos por Steven Spielberg no seu melhor. As sequências de acção estão extremamente bem planeadas, num crescente de tensão e adrenalina, juntando ainda elementos de humor. A cena do filme que me conquistou foi aquela em os arqueólogos vêm pela primeira vez o gigantesco braquiossauro; os efeitos fotorealistas, a reacção dos actores e a música do mestre John Williams proporcionam um efeito de deslumbramento que me acompanha até hoje. Um filme que continuo a ver regularmente!
Voltando na máquina do tempo ao dia em que vi Jurassic Park, recordo que fui assisti-lo acompanhado pela família à única sala de cinema de Olhão, o Cinalgarve, com cerca de 400 lugares, no centro da cidade, perto do antigo Cinema-Teatro (que nessa altura já não passava filmes, e hoje está em ruínas na principal avenida da terra) e da Sociedade Recreativa Olhanense (soube anos mais tarde - para inveja minha - que alguns colegas meus, anos antes, iam lá assistir a projecções de filmes ao ar-livre num esplanada interior). Uma sala que depois de Jurassic Park, visitei muito mais vezes, até á sua relocalização recente num centro comercial. Entretanto, meses depois de ter visto o filme de Spielberg, consegui convencer a minha mãe a comprar uma revista (custou 750$, bastante para uma revista!) sobre os bastidores do Parque Jurássico. Li-a vezes sem conta e ainda a tenho religiosamente guardada. Além das reportagens sobre efeitos especiais, animatronics e CGI, um dos artigos falava precisamente da evolução do cinema e dos primeiros filmes com dinossauros. E pronto, estava despoletada a minha paixão pelos filmes! "
E para quem esteve a servir de cobaia de extraterrestres nas ultimas décadas, e não sabe de que filme falei, fiquem com o trailer:
Foi com grande pena que descobri que a versão exibida no grande ecrã, em 3D de 2013, por altura do 20º Aniversário, só esteve um dia no cinema mais perto de casa e tarde demais para eu o rever em toda a sua glória...
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Não há muito a dizer sobre mais uma charlatanice como esta - desta vez oriunda do Brasil - agora do "Centro Nacional de Numerologia"...
Publicidade retirada da revista "Fantasma Extra" nº2, de Abril de 1987.
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Depois de ter passado toda a primeira metade da década de 90 a desdobrar-se na apresentação entre os concursos "Parabéns", "A Roda da Sorte" e "Com a Verdade M'Enganas" (sic) e depois de uma revisão da carreira no programa Herman Total em 1996 (no qual foram exibidos os dois últimos episódios de "Humor de Perdição", que na altura não foram para o ar devido a uma suspensão abrupta do programa), Herman José estava pronto a demonstrar mais uma vez que era o rei do humor nacional. E em 1997, regressou com mais um programa que marcou toda uma época: "Herman Enciclopédia". Foram duas temporadas, exibidas na RTP entre 1997 e 1998, que deixaram um sem-fim de skteches e personagens míticas.
O programa era uma espécie de "enciclopédia virtual" onde a cada episódio se analisava um tema que dava a azo a uma quantidade de sketches: "Portugal", "Homem/Mulher", "Grandes Tragédias". Foi também aqui que a empresa Produções Fictícias, encabeçada por Nuno Artur Silva, revelou-se um viveiro de novos talentos na escrita humorística, revelando nomes como Nuno Markl e João Quadros. No elenco fixo do programa estavam Maria Rueff, José Pedro Gomes, Miguel Guilherme, Joaquim Monchique, Lídia Franco, Cristina Cavalinhos e Alice Pires.
Uma das rábulas recorrentes era que envolvia um grupo de ferrenhos tripeiros furiosos com a Expo 98 ir ter lugar em Lisboa, preparam secretamente a "Expo Nobenta e Seite" para envergonhar os "mouros". São eles o Engenheiro Paços de Ferreira (Herman), o Dr. Mega Ribeira (Gomes), Dra. Antonieta Antas Afonso (Rueff) e Arquitecto Jorge Towney (Guilherme). Este último tinha a sua condição portuense constantemente questionada, sobretudo por Mega Ribeira que ao menor faux-pas, acusava: "ESTE HOMEM NUM É DO NORTE!"
Igualmente inesquecível era a Melga Shop, que parodiava o universo das televendas. Em cada semana, o inventor Melga e o apresentador Mike apresentavam um novo e fabuloso (?) produto, sempre em dobragem devidamente fora de sincronia e repetindo amiúde: "Fantástico, Melga!" "Fantástico, Mike!"
Com o ascendente interesse sobre a vida do jet-set nacional documentada na imprensa cor-de-rosa, impunha-se uma paródia às tias cá do burgo. E assim surgiu a "Supertia" Batata Prelada Capelo, na missão de tornar Portugal mais chique. Um dos episódios contou com a participação da tia-mor Lili Caneças, no papel de outra "super-heroína" que vem ajudar a Supertia quando é atingida por uma bola de golfe de marca branca (pois a "possidonite" era a kryptonite da Supertia).
Na segunda temporada, a personagem do fadista Felisberto Desgraçado teve direito a uma telenovela, "Mãezinha, Não T'Apagues", onde o pobre Desgraçado sofria com o estado vegetativo da sua Mãezinha (Alice Pires) e o cancro da próstata da sua Felismina.
Os "Monólogos Secretos" acabaram por ser mais lendários que o programa que os inspirou ("Conversas Secretas" programa de entrevistas conduzido por Baptista Bastos que passava na altura na SIC). Nestes sketches, Artista Bastos monopolizava as conversas entrevistava vários convidados, invariavelmente perguntando-lhes onde estavam no 25 de Abril.
Lauro Dérmio apresentava o espaço cinematográfico, sempre com tradução simultânea de português para um diz-que-é-uma-espécie-de-inglês. No final, havia sempre oportunidade de vermos um trailer de um filme, ou como diria o próprio Lauro Dérmio, "Lesse luque éte da treila!". Um episódio marcante foi aquele em que Herman desmancha o sketch num incontrolável ataque de riso ao tentar dizer: "Não pirilamparás a mulher do próximo!"
Mas claro está que os momentos mais lendários eram aqueles em que surgia o Diácono Remédios, que rapidamente se juntou ao rol das personagens mais míticas de Herman José, no mesmo pedestal dos José Estebes e da Maximiana. Na qualidade de provedor da Enciclopédia, acérrimo defensor da moral e dos bons costumes (e subtilmente anti-comunista), o Diácono não se fazia arrogado em interromper a emissão do programa sempre que entendia que o conteúdo dos "soquetes" resvalava para níveis pouco apropriados. Sempre proferindo o bordão: "O artista é um bom artista, não havia necessidade".
Mas para desgosto do Diácono, na segunda temporada apareceu a sua mãe, a Dra. Ruth Remédios, sexóloga credenciada e desinibida (inspirada na célebre sexóloga americana Ruth Westheimer), também ela com o seu bordão. "As opiniões são como as vaginas: cada tem a sua e quem quiser dá-la, dá-la." Certo? Certo.
Outros sketches inesquecíveis:
Diácono Remédios contra o baladeiro de intervenção ("eu gosto de panquecas, quecas, quecas...")
O Juiz Decide: Pai Natal contra Menino Jesus
O "Big Show Chique"
Herman Geographic - "O Português"
Direito de Antena - Os Partidos P.E.N.I.S e P.E.I.D.A.
Um post que decerto vai trazer muita nostalgia aos nossos leitores do Brasil, que recordem estes companheiros de brincadeiras, da marca "Popyplast". Além dos conjuntos para "piquenique no campo" e "cesta de praia", chama a tenção o cinto e espada de "Galtar", o guerreiro protagonista da curta série de Hanna Barbera "Galtar e a Lança Dourada" (1985), uma tentativa em capitalizar no sucesso de "He-Man e os Masters do Universo". "Brinquedos e brincadeiras que não acabam mais".
Publicidade retirada da revista "Fantasma Extra" nº2, de Abril de 1987.
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"O Detetive do Impossível" é o apelido de Martin Mystére, o culto arqueólogo criado em 1982 pelo italiano Alfredo Castelli ("Zagor").Esta revista mensal foi publicada ao longo de 13 números. Curiosamente, este primeiro número foi lançado ainda sob o selo da editora Rio Gráfica, que a partir do nº 2 passou-se a chamar Editora Globo.
Publicidade retirada da revista "Fantasma Extra" nº2, de Abril de 1987.
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De certeza que muitos de nós, inspirados pelos filmes, séries, livros e BDs, uma vez ou outra sonhámos em ser detectives, resolver mistérios, apanhar os criminosos com a nossa inteligência e deduções e ficar com a míuda antes do "The End". E este curso tenta capitalizar este fascínio por uma profissão romantizada, e para promover usa a imagem de Bechara Jalkh, o "Sherlock Holmes" brasileiro, que segundo o anúncio vai transmitir aos alunos do "Instituto de Investigações Científicas e Criminais" as "técnicas de investigação que fizeram dele um detetive famoso em todo o Brasil". No fundo do anúncio, um cupão para requisitar o "Livro Azul" com as informações do curso, ou cursos, de "Detetive Crimina"l, "Detetive Profissional (Particular)" e "Segurança Física de Empresas (Perito)".
Publicidade retirada da revista "Fantasma Extra" nº2, de Abril de 1987.
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"O Dia da Independência" ou "Independence Day" ou "ID4" é um blockbuster sobejamente conhecido, mesmo passado quase duas décadas da estreia. Aliás, a data prevista para a estreia era o dia 3 de Julho de 1996, mas havia tanta vontade em ver o filme que muitos cinemas anteciparam a estreia para dia 2 de Julho, a data em que começa a invasão retratada na película e que culmina com a vitória dos humanos (surpresa!) a 4 de Julho, o Dia da Independência dos norte-americanos, justificando assim o título da fita. Falei mais sobre o filme no meu outro blog: "CINE31 - Independence Day (1996)".
O tema de ficção cientifica combina bem com a banda desenhada, e era inevitável que a história do filme fosse adaptada a esse meio. E portanto, foram lançados nos EUA - com data de capa de 1 de Julho de 1996 - uma série limitada de 3 números da responsabilidade da Marvel Comics (X-Men, O Homem-Aranha, etc). O número zero - que desconheço se teve edição lusitana - servia de
prequela, detalhando eventos mencionados de passagem no filme,
como o acidente de Roswell e o rapto alienígena do piloto que finalmente
tem a sua vingança no climax do filme. Eu adquiri a versão portuguesa - com o selo Marvel e edição Abril/Controljornal - dos números 1 e 2, que resumem eficazmente o plot. A semelhança com os actores está geralmente razoável, e no conjunto - sem ser especialmente notável - cumpre o objectivo de recordar o filme enquanto esperávamos pelo lançamento do VHS ou que passasse na TV. Outros tempos!
Não tenho comigo o Nº1 para consulta imediata, mas olhando aos créditos do Nº 2 está a indicação de argumento de Ralph Macchio (adaptado do argumento de Dean Devlin e Roland Emmerich), desenhos de Leonard Kirk, Rod Whigham e Steve Erwin.
Vejamos então, algumas das páginas das revistas.
Como habitual, pode clicar nas imagens para as aumentar:
O Príncipe de Bel-Air agride um ET sobrevivente de um acidente de aviação e prisioneiro de guerra, para lhe dar as boas vindas ao país da Liberdade.
E tudo está bem quando os americanos salvam o planeta, outra vez!
Leitores, quem teve estas revistas?
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Nos tempos do "Bueréré" da SIC em que a Ana residente não era a Malhoa mas sim a Marques, uma das séries mais marcantes e que eu e o meu irmão não perdíamos a cada manhã de domingo era os "Rugrats" (que tinha o pouco feliz título em português de "Os Meninos do Coro"). Criado por Arlene Klasky, Gabor Csupo e Paul Germain, a série relatava as desventuras de um grupo de bebés através da sua visão do mundo que os rodeia, visão esse quase sempre despercebida para os adultos que normalmente desconhecem os planos imaginativos e intrépidos dos miúdos.
A série teve um total de nove temporadas e 127 episódios, exibidos nos Estados Unidos entre 1991 e 2004, porém só me lembro para aí das primeiras quatro temporadas. Inicialmente a série era transmitida em legendagem mas depois foi dobrada em português. Cada episódio continha duas história diferentes.
Tommy Pickles (voz de E.G. Daily) é o protagonista, um bebé de um ano aventureiro e destemido, sempre ansioso em explorar o mundo à sua volta. Tommy é filho de Stu (voz de Jack Riley) um algo despassarado inventor de brinquedos e Didi (voz de Melanie Chartoff, a Miss Musso de "Parker Lewis"), uma organizada dona de casa e professora em part-time. O seu melhor amigo é Chuckie Finster (voz de Christine Cavanaugh) que ao contrário de Tommy, é assustadiço e costuma hesitar em se meter nas aventuras. Chuckie é algo sobreprotegido pelo seu pai Chas (voz de Michael Bell) que o criou sozinho pois a mãe morreu. Do grupo fazem parte os gémeos Phil e Lil (voz de Kath Soucie), tão idênticos que só se distinguem pelo laço que Lil tem na cabeça e pouco mais. Os gémeos são filhos de Howard (voz de Philip Proctor) e Betty (Kath Soucie) o casal amigo dos Pickles. A vilã é Angelica (voz de Cheryl Chase), a terrível prima de Tommy que adora aterrorizar o grupo e aproveitar-se da ingenuidade deles para conseguir os seus proveitos. Com três anos, Angelica também costuma aproveitar-se do facto de poder comunicar tanto com os adultos como com os bebés para culpar estes das suas diabruras. Mimada pelos seus pais workaholics e pouco presentes Drew (voz de Michael Bell) e Charlotte (voz de Tress McNeill), Angelica acaba por receber mais atenção e disciplina dos seus tios Stu e Didi e com o tempo vai ficando menos terrível e mais cúmplice das brincadeiras de Tommy e seus amigos. Mais tarde, Angelica ganha uma "friennemy", Susie Carmichael (voz de Cree Summer), vizinha dos Pickles, e as duas alternam entre momentos de rivalidade e de amizade. Normalmente, Susie é a protectora dos bebés contra os planos de Angelica. Falta ainda falar do divertido mas um pouco senil Grandpa Lou (voz de David Doyle), que vive com Tommy e seus pais e Spike, o cão de Tommy, que também está sempre a meter-se em sarilhos.
Além da série televisiva, foram também feitos três filmes: "Rugrats - The Movie" (1998) no qual é apresentado Dil (voz de Tara Strong), o irmão mais novo de Tommy; "Rugrats in Paris" (2000) em que Chuckie e o pai são os protagonistas e onde aparecem pela primeira vez Kira e Kimi que se tornarão a madrasta e a meia-irmã de Chuckie e personagens regulares no resto da série; e "Rugrats Go Wild" (2004) um filme em que as personagens encontram aquelas de "The Wild Thornberries", outra série criada pelos mesmos autores. O franchising da série também produziu produtos como livros de banda desenhada, jogos de vídeo, brinquedos e roupas.
Entre 2003 e 2008, a série teve uma spin-off "All Grown Up", onde os bebés da série têm entre 10 e 13 anos e vivem as aventuras e os problemas próprios da idade.
Eu e o meu irmão éramos grandes fãs da série e adorávamos a forma como capturava a visão e imaginação dos bebés face ao mundo em volta, onde coisas simples como passar a usar a sanita e ir buscar uma bola ao quintal do vizinho podiam tomar proporções de aventuras épicas.