Na foto acima podem contemplar um rude mas belo saleiro, elaborado durante as aulas de Trabalhos Oficinais/Manuais/Wathever no ano lectivo 1989/1990, se não estou em erro, durante o meu 5º ano, na agora Escola Professor Paula Nogueira, nessa altura conhecido em Olhão apenas como Ciclo.
Todo construído em madeira e decorado com belas cores, falta o suporte para pendurar na parede, que se "perdeu" há bastantes anos. E falta porque eu reparei logo quando cortava as peças de madeira que não estava muito sólida, mas a preguiça venceu e preferi continuar a cortar essa em vez de começar uma peça nova. Repare-se também que não pintei totalmente o interior do saleiro. Opção artística, obviamente!
Outros atentados que cometi nesta disciplina, incluem uma base para copos ou tachos em corda entrançada, e uma bonita tapeçaria, com um tema que já não me recordo... (pensando melhor, algumas gaivotas no mar ou patos num lago, algo assim) Para minha grande pena, a minha turma nunca teve acesso aos barros (argilas?) e metais, que sim senhor pareciam divertidos, mas que só podia ver quando passava perto da outra turma que partilhava a oficina da escola. No ano seguinte, passei para uma escola "temporária" e durante o ano lectivo não tive disciplinas como Educação Física, Visual, Musical e creio que também não houve Trabalhos Manuais, frustando novamente a oportunidade de eu ir fazer bonecos em barro.
Caro leitor, quais foram as suas obras de arte na disciplina de Trabalhos Manuais?
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Quando se fala sobre as telenovelas da Globo exibidas no horário nobre da SIC dos anos 90, é impossível não se mencionar esta, exibida entre 1996 e 1997. Escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luiz Fernando Carvalho, "O Rei do Gado" teve uma trama que prendeu os telespectadores tanto em Portugal como no Brasil e marcou um dos pontos altos da carreira de António Fagundes, onde fez de avô e neto.
Giuseppe e Antonio
Enrico e Giovanna
Os sete primeiros episódios da história decorrem em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial. No interior do estado de São Paulo, duas famílias de imigrantes italianos, os Berdinazzi e os Mezenga, vivem em conflito por umas parcelas do seu terreno de café. Os patriarcas Giuseppe (Tarcísio Meira) e Antonio (António Fagundes) cultivam um ódio mútuo sem saber que a filha do primeiro, Giovanna (Letícia Spiller) e o filho do segundo, Enrico (Leonardo Brício), estão apaixonados. As respectivas esposas Nena (Vera Fischer) e Marieta (Eva Wilma) apoiam secretamente esta relação, mas quando esta é descoberta e incumprida a promessa dos Mezenga em doar como dote de casamento a terra disputada aos Berdinazzi, Giovanna e Enrico não têm outro remédio senão fugir e constituir família longe, onde terão um filho, Bruno. Destroçado com a fuga da filha e a morte do seu filho preferido Bruno (Marcelo Anthony) na guerra em Itália, Giuseppe enlouquece e morre.
A segunda fase passa-se na actualidade (1996). Bruno Mezenga (António Fagundes), filho de Giovanna e Enrico, é agora um abastado fazendeiro e pecuarista, a quem chamam "O Rei do Gado". Porém, apesar da sua fortuna, não é um homem feliz. Desiludido no seu casamento com Léia (Sílvia Pfeiffer) e distante dos seus filhos, Marcos (Fábio Assunção) e Lia (Lavínia Vlasak), só encontra conforto no seu trabalho.
Luana e Bruno
Além disso, a contenda entre Mezenga e Berdinazzi continua, com Bruno a disputar terrenos que pertenceram a ambas as famílias com o seu tio Geremias (Raul Cortez). Geremias é dono de um império do café e do leite, mas é um homem solitário e amargo, vivendo no remorso de ter construído a sua fortuna às custas da usurpação das terras dos irmãos. Por isso, quando uma misteriosa mulher (Glória Pires) que se diz chamar Marieta e ser sua sobrinha, ele acolhe-a de braços abertos. Porém "Marieta" é na verdade Rafaela, uma impostora de olho na herança do produtor cuja ambição também a leva se envolver com Marcos.
Marcos e Marieta/Rafaela
Geremias
A verdadeira sobrinha e herdeira de Geremias é Luana (Patrícia Pillar) uma bela e humilde bóia-fria que se envolve no movimento dos sem-terra, liderado pelo casal Regino (Jackson Antunes) e Jacira (Ana Beatriz Nogueira). Quando os sem-terra ocupam uma das suas terras, Bruno conhece e encanta-se logo com Luana, que a leva para a sua fazenda. Por detrás da sua aparência frágil, Luana é uma mulher forte e desconfiada, mas acaba por corresponder aos afectos de Bruno.
Ralf e Léia
Frustrada no seu casamento, Léia tem um amante, o sedutor Ralf (Óscar Magrini) que também está envolvido com a dondoca Suzane (Leila Lopes) e a garota de programa Marita (Luciana Vendramini). Ralf revelar-se-á um homem perverso e cruel e Léia sofre nas suas mãos.
Lia e Aparício
Entre outras personagens, destaque ainda para Judite (Walderez de Barros) a fiel criada de Geremias por quem sempre esteve apaixonada, Zé da Araguaia (Stênio Garcia) o braço-direito de Bruno, a mulher deste Donana (Bete Mendes), Aparício (Almir Satter) o músico da dupla sertaneja Pirilampo & Saracura por quem Lia se apaixona, o senador Caxias (Carlos Vereza) empenhado na defesa dos sem-terra e a filha deste, Liliana (Mariana Lima), eterna apaixonada de Marcos.
Com um elenco luxuoso, uma trama complexa e imagens rurais de encher o olho, "O Rei do Gado" foi um óbvio sucesso. Expressões italianas como "va bene" ou "maledetto", ditas amiúde por Bruno e Geremias, andaram na boca de brasileiros e portugueses. E foi a partir daqui, devido à respectiva personagem da telenovela, que o nome Luana tornou-se bastante popular em Portugal com cada vez mais pais a quererem darem esse nome às suas filhas recém-nascidas, como foi o caso da cantora Adelaide Ferreira.
A Rádio Cidade chegou a fazer uma paródia da telenovela, "O Rei Tardado" cujo único detalhe de que me recordo foi o de haver uma personagem chamada Rapazuela, inspirada em Rafaela.
Surprendentemente, depois de tanto tempo a publicar anúncios retirados de revistas de grande circulação, recheadas de concursos e jogos, foi a primeira vez que me deparei com um reclame a lotarias, mais concretamente à "Lotaria do Natal". Não costumo comprar cautelas de lotaria, mas gosto de ver cantarolarem os números durante os sorteios. Mas o anúncio de hoje tinha por objectivo promover a conhecida "Casa Viola" (ou como vem escrito, "Ca$a Viola", com o saudoso cifrão dos escudos).
No detalhe ilustrado, um senhor com uma viola carregado com uma série de coisas que não consigo identificar, decerto compradas com os prémio da lotaria. Ou então leva ás costas uma rapariga que acabou de raptar...
Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.
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"The Adventurer" (ou só "Adventurer"), exibida em Portugal com a tradução literal "O Aventureiro" foi uma série de época, filmada na Nova Zelândia, com uma temporada de 12 episódios, emitidos originalmente em 1987. Foi um sequela (continuação) da série “Smugler” de 1981; e o seu protagonista, Jack Vincent (Oliver Tobias) é um aristocrata condenado por se dedicar ao contrabando e que ao ser transportado para a colónia penal em Norfolk Island, causa um motim no navio "Sucess", capitaneado pelo seu cunhado Tenente Anderson (Paul Gittins), que o humilha constantemente. Vincent expulsa do navio Anderson e os homens fieis a ele; e pretende viajar para a América. Mas durante um naufrágio, apenas Vincent e mais dois sobrevivem, agora perseguidos por Anderson e em perigo constante de ameaças como desonestos comerciantes, nativos, profetas loucos e ainda tesouros enterrados!
O genérico e um excerto para promover o lançamento em DVD:
Em Portugal, "O Aventureiro" estreou na RTP-1 meras semanas depois da premiere internacional, aos Sábados à tarde no horário das 17:20h, no dia 29 de Agosto de 1987 como comprovado neste descrição do episódio de estreia retirado da programação do jornal "Diário de Lisboa":
Outro detalhe, do "Caderno TV" (revista Maria) do dia 26 de Setembro de 1987, aquando da exibição do 5º episódio:
No seguinte site há bastante mais informação e imagens dos episódios: "TV Rage - The Adventurer". Recomendo a visita.
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Anúncio com overdose de balões "explosivos" e exclamações, à Campanha Singer. Os variados produtos da campanha a preços mais baixo e a prestações incluia Máquinas de Costura, Máquinas de Lavar Roupa e Loiça, Televisores, sistema de alta fidelidade ou secadores de cabelo.
Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.
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Este não é o melhor dia para casar (segundo Quim Barreiros, o trinta e um de Julho) mas nada impede que publique esta anúncio a uma casa de vestidos de noiva "Casablanca" com uma foto de dois noivos que se miram embevecidos. "O dia do seu casamento é o dia mais belo da sua vida. Compre em CASABLANCA (a loja, não a cidade marroquina) o vestido com que sempre sonhou. MODELOS EXCLUSIVOS."
Alguma leitora comprou o seu vestido lá?
Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.
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Anúncio simples a vinho da marca "Fraga de Ouro", ilustrado por uma reprodução da etiqueta de uma garrafa de vinho tinto.
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Anúncio à máquina de engomar electrónica "Enalpress". Esta sugestão de "prenda de Natal" parece ser um divertimento do caraças, pelo menos pela expressão da mãe na foto. Já o filhote parece menos entusiasmado com esta maravilha da engomagem de roupa. Deve estar a pensar: "o He-Man a dar na televisão e eu aqui a ver a mãe passar a roupa...".
Pontos para a marca por usar a apalavra "legítima" em vez das rebuscadas "original" ou "verdadeira" para definir a Elnapress como "a legítima máquina de engomar electrónica".
Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.
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