As cassetes audio foram; desde os anos 60, quando foram inventadas, mas principalmente nos anos 70 e 80; objectos obrigatórios em casa, tanto para ouvir os nossos artistas favoritos, como para gravá-los quando passavam na rádio. Actualmente estão quase extintas, mas na Maia ainda resiste uma fábrica, que o "P3" do Público visitou para fazer esta pequena mas interessante reportagem sobre o processo de fabrico destes objectos "cromos".
"Entrámos na Edisco, na Maia, e desvendámos o interior de uma cassete. É a única fábrica da Península Ibérica que ainda as faz. Nos anos 80 e 90, saíam 15 mil por dia; hoje, nem sempre chegam às 300 por mês. Depende dos "rockeiros", diz Armando Cerqueira. Eles é que "movimentam o negócio". Fundada em 1979, a Edisco, herdeira da Discos Rapsódia e da Casa Figueiredo, é hoje a editora mais antiga do país. Esteve no início de Nel Monteiro e até de Zeca Afonso. Foi Armando quem convenceu os sócios a apostar na fabricação das cassetes, nos tempos em que a a cassete ainda era "o futuro". Aqui ainda é o presente, pelo menos por enquanto — há fita suficiente em "stock", mas a cassete propriamente dita começa a escassear. Uma história abreviada de um processo complexo, quase em vias de extinção."
Fonte: Viva Oitenta
Saiba mais sobre as cassetes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cassete
"Falemos de cassetes" - Galeria de Fotos
P3: "A cassete está a voltar ou afinal nunca desapareceu?"
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Eu ainda oiço Mozart numa cassete!!
ResponderEliminarE aprendi inglês através de cassetes, lembro-me de comprar gravadores para o efeito.