domingo, 22 de dezembro de 2013

Esthetic Center (1984)

"Esthetic Center", a mesma empresa do famoso reclame "O Segredo das Magras" (aqui), presença assídua em revistas. Recorde os anúncios de outros anos:

Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.

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Mensagem de Natal da Primeira Dama Manuela Eanes (1984)

E o que seria o Natal sem as tradicionais mensagens de Boas Festas das mais variadas individualidades? E na revista Maria a honra obviamente coube a uma mulher, a Primeira Dama da altura, Manuela Ramalho Eanes:

A Primeira Dama apelou sobretudo à solidariedade genúina e à esperança num futuro melhor. Clique sobre a foto para a aumentar e ler melhor.

Artigo retirado da revista Maria Especial de Natal, de 1984.

Mais cromos sobre o Natal: "Natal na Enciclopédia".

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sábado, 21 de dezembro de 2013

A Tragédia do Voo Martinair MP495 (1992)


Tragédia é pouco para descrever este acidente que chocou o país, a cerca de uma dúzia de quilómetros da minha casa, tema de conversa e notícias para muitos dias. Numa Segunda-feira, 21 de Dezembro de 1992, ás 8:33 da manhã, o aparelho MacDonell Douglas DC-10 vindo de Amsterdão - prefixo PH-MBN - voo charter Martinair MP495, com 340 pessoas a bordo, despenhou-se no Aeroporto de Faro, causando 56 mortos (54 passageiro e 2 tripulantes)  e mais de 100 feridos graves. A grande parte das vítimas era originária dos Países Baixos.
O desastre ocorreu nas fases finais de aterragem, bem perto do solo e a péssima visibilidade e a forte tempestade contribuiram para uma violenta aterragem que fracturou o trem principal de estibordo e fez explodir o tanque de combustivel da asa direita, partindo o avião em dois.

No Youtube é possivel ver noticiários do dia, quando ainda havia muita informação contraditória:
Vídeo amador dos destroços:





Mais detalhes na Wikipedia: "Voo_Martinair_MP495".

Decidi escrever sobre este desastre depois de ter visto que o Grupo do Facebook "Faro Caixa de Memórias" publicou esta colagem de imagens por ocasião do aniversário desta tragédia:
Faro Caixa de Memórias

Além dos noticiários, recordo-me de ver ao longe o destroço, tombado perto das pistas do aeroporto. Nessa altura eu era um miúdo, e desastres semelhantes eram apenas coisas que aconteciam muito longe, e vinham nos jornais e noticiários, mas desta vez foi quase na vizinhança... É incrível que tenha sido já há 21 anos...

Actualização:
Em 2015, por altura do 23º aniversário da tragédia do Voo Martinair MP495 o jornal Barlavento publicou uma reportagem sobre a intenção de Pedro Fernandes em publicar em livro a sua investigação aos acontecimentos do dramático dia, que além dos factos e pormenores mais técnicos incluirá os emocionados depoimentos de sobreviventes e testemunhas. Segundo a reportagem, na Holanda - de onde eram originárias a maioria das vitimas - já foram publicados pelo menos um par de livros sobre o assunto, mas as editoras portuguesas não têm demonstrado interesse...
Mais detalhes: ["O Dia Em Que o Céu Chorou" | Barlavento].




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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O meu top 5: Presentes de Natal (Paulo Neto)

Há dias, o David sugeriu uma nova rubrica para a "Enciclopédia de Cromos", com cada colaborador a elaborar um top 5 subordinado a um tema. E como se impõe pela época em que estamos, o primeiro top seria "As melhores prendas de Natal".
Se por um lado a ideia me agradou, por um lado foi-me difícil elaborar uma lista precisa dos presentes que mais gostei de receber nas primeiras duas décadas da minha vida. Sobretudo porque agora quando olho para essas memórias natalícias, mais do que quaisquer presentes que tenha recebido, recordo essencialmente outras coisas: as expectativas com a chegada das Férias de Natal, as festas de Natal na escola, a programação natalícia da RTP e dos primórdios das estações privadas, a comida e sobretudo a noite de consoada em que toda a família do meu lado materno se reunia em casa da minha Avó Ana, que celebrava o seu aniversário na véspera de Natal. Tal não quer dizer que eu não desse importância aos presentes que eu iria receber, eu era tão materialista como qualquer outro miúdo e cobiçava quase tudo o que via nos blocos publicitários da televisão, mas em retrospectiva, outras memórias acabaram por vingar.
Outro facto importante para tal é que frequentemente já sabia o que iria receber, inclusivamente estava presente na loja quando os meus pais ou os meus tios compravam aquilo que lhes tinha pedido para o Natal (sem que isso diminuísse a expectativa de desembrulhá-los na hora H). Por isso, não era costume receber algo de que não estivesse à espera. Por essas e por outras é que nunca acreditei no Pai Natal.

Por isso, resolvi elaborar um top 5 um pouco mais abrangente, onde analiso cinco tipos de presentes que marcaram os meus Natais. Alguns melhores que outros, mas todos eles marcantes.





#5 Cuecas e Meias: Se há presente de Natal mais provável de receber em qualquer altura da vida, são cuecas e meias. É algo que tanto recebia em petiz como em adulto. Era certo e sabido que a par dos jogos, brinquedos e livros, também iria receber um belo lote de peúgas (incluindo as famosas meias com raquetes) ou uns pares de cuecas (primeiro slips e a partir da adolescência boxers).
O problema é que estes são sem dúvida os presentes de Natal menos excitantes. Quem é que pulava de alegria ao receber uma dúzia de meias com raquete ou cuecas compradas na feira? Aliás, por alturas do Natal de 1996 foi editada uma compilação de música portuguesa com o rotundo título de "Mais Valem 36 Músicas No Sapatinho Que Um Par De Peúgas".


 Infelizmente nunca encontrei o respectivo anúncio na net, mas ficou na memória de muita gente: num cenário natalício uma rapariga recebe de uma senhora mais velha um presente elegantemente embrulhado. Enquanto ela o desembrulha, tocam excertos de algumas músicas da colectânea. Até que a rapariga descobre que a prenda são um pares de meias e com a cara mais macambúzia e no tom mais monocórdico, ela exclama "Obrigado, tia! A-do-rei!"
Mas apesar disso, por serem um presente relativamente barato e a que se dava uso todo o ano, não admira que continuem a fazer parte das prendas de toda a gente.



#4 Livros: Este é outro presente que se pode continuar a dar e  receber ao longo dos Natais de uma vida, só variando o tipo de livro. Entre os livros que recebi no Natal, há que destacar os da incontornável colecção "Uma Aventura" e o livro "O Que É?" de capa amarela com um miúdo com um sextante, da mesma série do famoso livro "Porquê?". Foi através deste livro que aprendi muita coisa sobre temas como geologia, astronomia, desporto e ciência.


Mas houve um Natal em que um tio meu teve a ideia peregrina de me dar um livro da Anita. Lembro-me de pensar para mim quando o recebi onde é que o meu tio tinha a cabeça para ignorar essa regra de ouro de não dar livros da Anita a rapazes. Porém, a história desse volume, "Anita e a Prenda de Anos", será, creio eu, a mais dark da colecção, porque aí a geralmente exemplar Anita roubava uma boneca. A bem-dizer, ela esconde sem ninguém saber uma boneca que estava numa gaveta de um móvel que a mãe dela tinha encomendado de uma loja. Até havia uma parte em que Anita tinha um pesadelo em que as colegas a perseguiam e a chamavam de ladra. Claro que Anita acabava por se redimir e tudo acabava bem, mas foi refrescante para mim descobrir que nem tudo no universo da Anita era fofucho e irrepreensível.



#3 Discos: A partir da adolescência, nenhuma lista de Natal minha ficava completa sem receber CD ou cassetes. Mas ainda no tempo do vinil, no Natal de 1987, recordo-me da surpresa de chegar a casa da avó e a minha prima Maria João dizer-me que os pais dela tinham-me comprado um álbum dos Ministars, segundo aquilo que lhes tinha dito quando me perguntaram semanas antes no que eu queria (e que entretanto tinha-me esquecido de tal!)


Nos anos seguintes, era certo que, ou oferecido por alguém ou comprado com o dinheiro recebido, tinha mais uma compilação "Número 1" e uma colectânea de dance-music da Vidisco para juntar à colecção a cada Natal.


#2 Playmobil: De entre os meus brinquedos de infância, sem dúvida que os Playmobil têm um lugar de destaque e o Natal era sempre uma altura onde aumentava a minha colecção. Nunca tive os conjuntos mais proeminentes como o Barco de Piratas ou o Fort Randall: tirando um acampamento índio que vinha numa caixa grandinha, recebia quase sempre os conjuntos médios ou dos mais pequenos e baratuscos (como o clássico "homem das obras com uma pá"). Tive Playmobil dos variados temas - dos índios e dos cowboys, da guerra, dos piratas, dos polícias - mas os meus preferidos, talvez porque o primeiro conjunto que tive foi o de uma sala de aula com oito miúdos e porque me identificava mais com estes do que com os bonecos adultos, eram os relacionados com os bonecos de crianças, como os diferentes tipos de baloiços e mobiliários infantis. Sempre que surgia um no mercado, era certo que eu iria cravá-lo a alguém por alturas do Natal ou dos meus anos.


Os bonecos da Playmobil, sobretudo os mais pequenos, foram protagonistas de muitas brincadeiras: para formar grupos tipo Ministars, para recriar uns Jogos Sem Fronteiras nas escadas ou na casa de banho ou para inventar histórias dignas da colecção "Uma Aventura" ou da telenovela "Carrossel".


#1 Avanços da tecnologia: O meu Pai costumava aproveitar a altura das Festas para comprar ou renovar os electrodomésticos de entretenimento em casa. Por exemplo, o nosso videogravador veio para casa uns dias antes do réveillon 1989/1990. Tornámo-nos clientes da TV Cabo em Dezembro de 1997, com a instalação pronta mesmo a tempo das minhas Férias de Natal desse ano. E depois de meses de pedinchanço, no Natal de 1994 o meu Pai levou-me a uma loja no Entroncamento e me pediu para escolher uma aparelhagem dentro de um orçamento razoável. Como não havia nenhuma aparelhagem da Sony disponível dentro do budget, optei por uma da Grundig.


Mas o Natal de 1992 foi particularmente marcante nesse aspecto: foi-nos instalada uma antena parabólica e os senhores foram tão prestáveis ao ponto de me ajudarem a instalar uma consola (daquelas manhosas chinesas mas que tinha o Super Mario e o Tetris, entre outros) que os meus pais tinham-me oferecido uns meses antes e de sintonizarem a RTP 2 e a SIC nas nossas televisões, pondo fim a anos a fio que limitaram a minha infância à RTP 1, como já referi neste texto. A nossa casa passou então de ter apenas um canal de televisão disponível a umas boas dúzias deles.

E pronto aqui fica o meu top 5 de presentes de Natal. Será que alguns deles também fariam parte da vossa lista? 
Embora tenha sido bom recordar tudo isto e de ainda gostar de receber prendas, a verdade é que desde há vários anos, mais ou menos desde que sou maior de idade, tenho dado mais importância às prendas que ofereço do que àquilo que eu recebo no Natal. Mas creio que isso também faz parte de crescer. Ou como já ouvi dizer, existem três fases da vida: acreditar no Pai Natal, não acreditar no Pai Natal e ser o Pai Natal.

Seja como for, desejo a todos os leitores, seguidores e amigos da Enciclopédia de Cromos um Natal o mais feliz possível. 



         

    

Âncora (1984)

"Âncora", uma marca de linhas de algodão de "Coats  Clark", que à primeira vista não me diria nada, mas como toda a infância e adolescência passava boa parte do dia na retrosaria de uma tia, sempre me vi rodeado desta marca. Por isso foi com alguma nostalgia que encontrei este anúncio, que incluia um cupão para requisitar folhetos explicativos "Âncora" por 15$00. Além de ter visto vender, ajudar a procurar caixas e cores para os clientes, reaproveitei muitas caixas (principalmente as caixas longas) para guardar brinquedos e até para brincar com as caixas, transformadas em naves espaciais, carros ou submarinos com os bonecos e carrinhos a bordo. Decerto que muitos dos nossos leitores se lembram dos novelos destas linhas nas cestas e caixas de costura das mães e avós.

Podem comparar com o anúncio do ano anterior: "Âncora (1983)".

Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Concurso de Natal Revista Maria Especial de Natal 1984

1984! Quando se podia comprar um apartamento com 2500 contos! Pelo menos, esse era o segundo prémio deste Concurso de Natal, a que a revista Maria Especial de Natal de 1984 dedica várias páginas a exibir os apetitosos prémios a sorteio.
Na primeira página, os grandes prémios! O e segundo prémios eram comtemplados com um andar (ou moradia) no valor de 3000 e 2500 contos (com o valor do sisa incluido), respectivamente. O prémio saia ao volante de um Renault Lauréate TL e o premiado a bordo de um Fiat Uno 45.

 Na página seguinte, os prémios incluiam televisores a cores ITT, mobiliário e electrodomésticos (1):

Os restantes premiados tinham prémios tão variados como aspiradores, livros ou garrafas de vinho (2):


Para quem estiver com insónias, recomendo a leitura atenta do regulamento integral deste sorteio:
Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.

Mais cromos sobre o Natal: "Natal na Enciclopédia".

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NOTAS:

(1) Páginas 2 e 3 - Prémios:
  • 5º Prémio: Mobíla de sala de jantar estilo Império (a legenda da foto está trocada com o 6º prémio);
  • 6º Prémio: Mobilia de qaurto estilo séc. XVII;
  • 7º Prémio: Televisor ITT a cores;
  • 8º Prémio: Cozinha Norema;
  • 9º Prémio: Máquina de Tricotar Passap Duomatic 80 SD;
  • 10º Prémio: Máquina de lavar roupa Novelty LN910;
  • 11º  e 12º Prémios: Máquinas de engomar Elna Press EP 21;
  • 13º Prémio: Frigorífico Novely 210;
  • 14º Prémio: Fogão Novelty Mono.

(2) Páginas 4 e 5 - Prémios:
  • 15º Prémio: Máquina de café Robot Bar;
  • 16º Prémio: Mixeur Robot BT/1;
  • 17º a 31º Prémios: Aspiradores Siemens;
  • 32º a 41º Prémios: Depiladores de cera One Touch;
  • 42º a 71º Prémios: Relógios Omac;
  • 72º a 77º Prémios: Conjunto de livros Diefel;
  • 78º a 160º Prémios: Vinhos Planivendas.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Natal das crianças (1984)

Durante o mês de Dezembro vamos publicar aqui na Enciclopédia material retirado de uma preciosidade do Paulo Neto, uma revista "Maria Especial de Natal" de 1984. Mais uma vez, obrigado ao Paulo por partilhar este tesourinho connosco!
Este primeiro artigo que retirei da revista fala da relação entre o Natal e as crianças.
Tal como eu, decerto a maioria dos nossos leitores se identificará e recordará dos momentos descritos nesta introdução d' "O Natal das crianças": "É a reunião da família; é a carta que se escreve ao Pai Natal com os presentes desejados; é a decoração da casa concebida vários dias antes; é a árvore de Natal cheia de chocolates e bolas decorativas das mais variadas cores; são as figuras do presépio com todo o seu simbolismo; é a alegria do Natal,a  festa do Pai Natal e do Menino Jesus, a festa das crianças."

O texto começa a falar da crise ( "situação socio-económica que vivemos há uns anos a esta parte", soa familiar?) que obriga a reduzir as despesas e oferecer prendas apenas aos mais novos, que passam a ser o centro das festividades de Natal. A segunda página fala do tradicional presépio e o seu significado, e os adultos que se mascaram de Pai Natal para trazer as prendas em carne-e-osso aos pequenotes.

Pode clicar nas miniaturas das páginas para aumentar e ver melhor o texto e  as imagens:


Artigo retirado da revista Maria Especial de Natal, de 1984.

Mais cromos sobre o Natal: "Natal na Enciclopédia".

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domingo, 15 de dezembro de 2013

A Viagem do Mimi (1984)

por Paulo Neto

Há dias abriu-se mais uma janela de memória na minha mente. Muitos anos depois, lembrei-me de uma série juvenil ao estilo de "Os Roberts" que se passava a bordo de um navio e que um dos tripulantes era uma rapariga surda chamada Sally Ruth. Fui pesquisar na net e não é que descobri que no elenco está um muito jovenzinho Ben Affleck?


"A Viagem do Mimi" é uma série educativa americana de 1984 e exibida uns anos mais tarde na RTP 2. Comandados pelo Capitão Granville (Peter Marston), dois cientistas rumam à costa de Massachusetts para um recenseamento da população de baleias naquela área marítima. São eles o Dr. Ramón Rojas (Edwin De Asis) e a Dra. Anne Abrams (Victoria Gadsen). A bordo também seguem a assistente deficiente auditiva de Anne, a já referida Sally Ruth Cochran (Judy Pratt), dois estudantes de liceu convidados pelos dois cientistas Arthur Spencer (Mark Graham) e Rachel Fairbanks (Mary Tanner) e C.T. (Ben Affleck) o neto do capitão.



Cada episódio dividia-se em duas partes: um com a história e a outra sobre a pesquisa e investigação relacionado com a oceanografia apresentada por um dos membros mais jovens do elenco.
Recordava-me sobretudo das duas personagens femininas, a Rachel e a Sally Ruth, que demonstravam serem desembaraçadas a bordo do navio, apesar das desconfianças do Comandante e das aparentes limitações (a idade de uma e a surdez da outra). 

Pelo que pude apurar, a série termina de forma dramática com o Capitão Granville a enfrentar uns caçadores de baleias e terminava a levar com um arpão e deitado numa poça de sangue. Mas em 1988, ficar-se-ia a saber que ele sobreviveu, pois Peter Marston e Ben Affleck retomaram os seus papéis para uma segunda série, onde avô e neto levavam mais uns cientistas a bordo do Mimi para mais uma expedição, desta vez rumo a América Central para estudar a civilização Maia. 

O barco que dava à nome à série foi construído em França em 1934, foi apropriado pelos Nazis na Segunda Guerra Mundial. O actor Peter Marston foi proprietário do Mimi entre 1988 e 1999, e utilizava-o para visitas escolares. O barco foi demolido em 2011. 

O YouTube tem todos os episódios da série disponíveis.   

1.º episódio:




  

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