Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.
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As publicações sensionalista ou de fofocas são terreno fértil todo o tipo de charlatões, como já temos visto anteriormente, pela enorme quantidade de publicidades a astrólogos, e bruxos de todos os tipos. Mas, já cá faltavam os videntes! Pois hoje temos, e em dose dupla:
"Sophros" e o Centro de Futurologia:
E melhor que um vidente só um vidente hipnotizador: "Igor Rampa":
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O cromo em questão era sobre anúncios místicos e um dos analisados por Nuno Markl foi precisamente a "Jóia do Amor e Poder". O post original foi retirado de uma revista de 1991, mas esta jóia já andava pelas revistas hà mais tempo como prova a foto acima, que detalha os "poderes" deste artefacto.
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Foi o primeiro reality show em Portugal (e há quem diga que foi a partir daí a televisão nacional foi por aí abaixo). Todas as semanas, o país podia assistir à reconciliação ao vivo e a cores de namorados desavindos, familiares de candeias às avessas, amigos de costas voltadas, emocionar-se com o reencontro entre os ex-entes queridos e deitar uma ou outra lagrimita. Falo claro do "Perdoa-me" que estreou na SIC em 1994, adaptando um formato original da produtora holandesa Endemol e que fazia sucesso por essa Europa fora. O programa teve duas séries exibidas entre 1994 e 1995, a primeira apresentada por Alexandra Lencastre e a segunda por Fátima Lopes (na sua estreia como apresentadora).
A premissa era simples. A parte culpada na zanga contactava o programa e dizia com quem queria fazer as pazes e expressava todo o seu arrependimento. Seguiam-se imagens de alguém da produção a bater à porta de casa do destinatário do pedido de desculpas com um ramo de flores na mão, convidando-o a ir ao programa a aceitar as desculpas daquele que o ofendera. Era frequente que o destinatário deixasse a dúvida no ar sobre se aceitava ou não, o que aumentava o suspense quando ele surgia em estúdio. Como era expectável, o resultado final mais frequente era ver as duas partes desavindas a abraçarem-se e fazerem as pazes, chorando baba e ranho. Mas também havia recusas. Se não me falha a memória, pelo menos uma vez em cada programa havia alguém que recusava o perdão e a ida ao programa.
Também acontecia ser uma terceira pessoa a promover a reconciliação entre duas pessoas. Um dos casos mais marcantes foi a de uma mulher que pretendia que uma amiga e a filha desta fizessem as pazes, e para tal convidou-as para irem à SIC, dizendo que era para a "Mini Chuva de Estrelas" onde actuaria o filho dela. Também ouvi dizer que um parzinho de namorados da escola onde eu andava tinha ido ao programa. Mas a ser verdade, foi num dos episódios em que eu não vi, pois embora fosse um acérrimo fã da programação da SIC nos anos 90, o "Perdoa-me" não era dos meus programas preferidos e por isso eu não fazia muita questão de o ver. Via mais por falta de alternativas do que outra coisa.
Exibido nas noites de quarta-feira, "Perdoa-me" foi um sucesso como quase tudo o que a SIC estreava na altura, mas também foi alvo de duras críticas, nomeadamente por explorar a lágrima fácil e expor questões da vida privada em público que deveriam ser resolvidas em privado. Também foi questionada a veracidade das situações e houve pelo menos um caso em que dois rapazes tinham assumidamente fingido uma zanga só para aparecerem na televisão. E o certo é que as audiências baixaram na segunda série e o programa foi descontinuado, até porque surgiram outros programas do género que apelaram mais ao público como "Ponto de Encontro" e "All You Need Is Love".
Porém, o programa foi marcante para as suas duas apresentadoras. Foi lá Alexandra Lencastre conheceu Piet-Hein Bakker, na altura o chefe da filial portuguesa da Endemol, com quem viria a casar e ter duas filhas e marcou o início da celebrada carreira de Fátima Lopes na apresentação (na altura Emídio Rangel, definiu-a como "a bomba da SIC"). De referir ainda que o tema do programa era cantado por Rita Guerra e era na altura comum ouvir alguém trauteá-la, normalmente à laia da galhofa.
"Perdoa-me, desculpa,
não sei mais como alcançar-te,
não sei mais como explicar-te
que é contigo que eu quero estar.
Perdoa-me, perdoa-me
que eu vim aqui chamar-te.
Perdoa-me, perdoa-me
e a vida vai saudar-te"
Por fim, importa referir ainda que "Perdoa-me" também originou uma sitcom que o parodiava, sob o título de "Desculpem Qualquer Coisinha". A série foi exibida em 1994 na RTP e era da autoria de Ana Bola e protagonizada por Ana Bustorff.
Os artigos na Enciclopédia já são tantas centenas que constantemente tenho que me socorrer da lista de posts publicados, para evitar redundâncias. Neste caso, a publicidade a este sistema de "emagrecimento" é bem similar ao anúncio de 1985, mas deixo aqui o link para comparação:
A novidade do anúncio de 1987 é o "Super Trimmer" que dá ao utilizador fantásticos super-poderes e... não, reduz as ancas apenas....
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Protagonizado por Whoopi Goldberg, "Do Cabaret Para o Convento" é daqueles filmes ideiais para uma sessão da tarde. O título original é "Sister Act" e foi realizado por Emile Ardolino (Dirty Dancing, Três Homens e uma menina.
O trailer:
Woopy estreia o filme um par de anos depois do êxito de "Ghost", que lhe valeu um Óscar de Melhor Actriz Secundária, e este "Sister Act" foi uma das comédias melhor sucedidas na bilheteira durante os anos 90.
Aqui a protagonista é uma cantora de casino em Reno (cidade dos casinos), que depois de assistir a uma execução ordenada pelo seu namorado mafioso, é obrigada a fugir. O agente encarregue de a colocar no programa de protecção de testemunhas decide escondê-la até ao julgamento num local improvável: um convento católico num ghetto de São Francisco.
O filme em si apresenta a tradicional estrutura da história do "peixe-fora-de-água", Deloris (Whoopi Goldberg) é obrigada a fingir-se de freira - com o nome de irmã Mary Clarence - e a trocar a sua vida boémia por uma vida falsa de orações e outras coisas pouco excitantes. Apesar de alguns dissabores iniciais, e choques com a austera madre superiora, Deloris rapidamente se adapta ao ambiente novo, e ao ser encarregue de afinar o terrível coro do convento revoluciona a vida na instituição religiosa onde devia manter low profile. A "corrupção" das freiras é, tal como todo o filme, bem inocente e os problemas sociais do habitat do convento são abordados de forma muito ligeira, mas é um filme simpático, que apesar do humor pouco arriscado, tem um elenco carismático e consegue uns bons momentos de comédia e principalmente musicais.
Em 2006 arrancou um musical inspirado no filme: "Sister Act (musical). Além disso, logo no ano seguinte surgiu a sequela "Sister Act 2: Back in the Habit", com o singelo título tuga de "Do Cabaret Para o Convento 2".
O videoclip com o tema "If My Sister's In Trouble", retirado da banda sonora.
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"Armazéns de Móveis do Norte em Lisboa", além de uma marca com um nome espectacular, é um nosso velho conhecido aqui na Enciclopédia. E este anúncio a cores é bem mais catita que os de anos anteriores, que podem (re)ver aqui:
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Também o que não faltava em revistas dos anos 80 eram anúncios a cursos por correspondência! Aqui na Encilopédia já temos dois anúncios anteriores a este Centro de Ensino por Correspondência Álvaro Torrão, de 1983e de 1985.
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