quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O Dia da Independência (1996)


Quando escrevo este texto prepara-se a estreia da primeira sequela para 2016, vinte anos depois da estreia deste original, o famoso "O Dia da Independência" ("Independence Day" ou "ID4"). Quando o fui ver ao cinema, estava já perto do final da adolescência e o meu interese por cinema era bem recente, fui á sala com objectivo de ver coisas irem pelo ar. E não fui desiludido, bem pelo contrário. Um filme divertido, uma amálgama/homenagem a décadas de ficção cientifica, desde os clássicos e chungaria do sci-fi no cinema, livros e BD, aos cards do Mars Attacks. A sinopse é simples: invasão alienígena. Os nossos protagonistas: o Príncipe de Bel-Air foi à tropa, A Mosca Que veio do Parque Jurássico, O Capitão Lone Starr, outros secundários e um cão à prova de fogo. E todos juntos vão esmurrar ETs, infectar computadores alienígenas com um Apple Macintosh Powerbook 5300, participar numa gigantesca batalha aérea e vingar-se dos anos de raptos e sondas anais.

A visão das naves quilométricas a rumarem à superficie do planeta e a lentamente emergirem das nuvens explodiu as minhas sinapses. Naves de 25 quilómetros pairam sobre os pontos mais turisticos do planeta? Pois os extraterrestres têm direito a apreciar a paisagem do planeta que estão prestes a dominar, depois de uma viagem longa sem pausas para a casa de banho. A grande falha dos ETs foi não terem o antí-virus actualizado. Talvez na sequela tenham mais cuidado.
Ainda fico com os pelos eriçados ao ver esta cena!
Excelente trabalho de (grandes) miniaturas detalhadas e pirotecnia em geral, ainda uma delicia de contemplar nos dias de hoje, mesmo aqueles CGI já um pouco manhosos para os olhos de espectadores do século XXI. 
"Olha bem filho: naves gigantescas em chamas com milhões de ETS comunistas a bordo! Hoje foi um bom dia."
 Em termos de banda sonora, o compositor David Arnold não criou um tema tão memorável quanto o do anterior êxito "Stargate", mas algo com maior escala, em ressonância com a descomunal dimensão do filme realizado por Roland Emmerich, produzido por Dean Devlin e escrito por ambos.
Apesar do clichés que se amontoam e da vertente "patriótica" - que um "não-americano" pode apreciar ironicamente - o resultado final é um blockbuster com alma e carisma. Revejo sempre que passa na TV.



Tomem lá o trailer, para o caso de viveram hà décadas debaixo de uma rocha sem TV:



Já agora, ouçam a minha participação no Podcast VHS dedicado ao "Independence Day":

http://cine31.blogspot.com/2014/04/vhs-podcast-do-dia-da-independencia.html


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