sábado, 28 de setembro de 2013

Estamos Nessa (1983-84)

 
Regra geral, evito abordar aqui no blog assuntos em que a informação disponível (na Internet, revistas, etc) é escassa ou pouco diversificada. Mas não pude resistir a falar de "Estamos Nessa", um programa de televisão, do qual não tenho memória, mas encontrei uma singela menção na página de programação de uma revista de 1983. Ao colocar essa página online no Facebook, em busca de algum leitor com melhor memória que eu, fui pesquisando no Google. Assim que, da paupérrima informação disponivel online, reparei que uma das suas apresentadoras definiu o programa como "execrável" (sic). Ora, o meu "alarme" soou, e  fiquei curioso para saber como seria algo que a agora famosa Júlia Pinheiro - apresentadora de pérolas requintadas como "Peso Pesado" ou "Quinta das Celebridades" - chamava de execrável. No entanto, nem um miserável vídeo está online, sobre este programa de estreia de Júlia Pinheiro na televisão, na RTP em 1981 (segundo a própria), onde esteve quatro meses.

Mas então o que era o "Estamos Nessa"?

Citando Júlia Pinheiro:
"...há 30 anos, num programa execrável chamado Estamos Nessa. Foi resultado de um megacasting feito pelo país todo pelo jornal Se7e, que alinhou com a RTP para arranjar novos apresentadores de televisão para um novo programa de divulgação musical, hoje uma espécie de Top+. Era para substituir o ViváMúsica...".
in Público - Life & Style

"Apesar da convicção de que tudo iria correr bem, a verdade é que Estamos Nessa acabou "por ser mau que doía"..."
in SicGold

Ou o site da Infopédia:
"Estamos Nessa" - programa dedicado aos jovens que passava telediscos, notícias relacionadas com música pop e apresentava atuações de grupos ao vivo em estúdio. Contudo, o programa não conheceu grande sucesso e acabou por ser retirado da programação ao fim de algumas semanas de emissão.

Até agora não consegui apurar quem seriam os outros apresentadores, nem uma imagem do programa emitido aos Sábados, ás 15:30. Mas o mais interessante, veio por acaso quando ao pesquisar por vídeos no Youtube, deparei-me com um sketch do "O Tal Canal" chamado "Estamos Nesta" (já mencionado pelo Paulo Neto no cromo do "O Tal Canal". Ler aqui.). O dito sketch era uma paródia a um "magazine musical para novos valores musicais como Tozé, o líder da banda rock Creolina". "O Tal Canal" estreou em 1983 - bastante tempo depois do cancelamento de "Estamos Nessa" - mas parece-me evidente qual foi a inspiração. Ou então a data de 1981 está errada e os dois programas eram contemporâneos...(1)

O vídeo merece ser visto e revisto. "O Tal Canal - Estamos Nesta":

Uma hilariante compilação dos irritantes tiques da malta "moderna". E pensar que passados 30 anos ainda vemos tanto disto por ai...
Vamos lá caros leitores, lembram-se deste programa? Era uma aberração assim tão grande? Contem tudo!


(1) Actualização: Entretanto confirmei as minhas suspeitas, e "Estamos Nessa" foi contemporâneo de "O Tal Canal", aliás estrearam no mesmo dia, 22 de Outubro de 1983, e ainda segundo o "Diário de Lisboa", as emissões prolongaram-se até ao dia 3 de Março de 1984. As opiniões do responsável dos comentários televisivos do jornal sobre programa não são das mais abonatórias:

Recortes do "Diário de Lisboa" entre 21 Outubro de 1983 e 3 de Março de 1984.

"A música jovem num programa que é já considerado uma das apostas goradas do novo mapa-tipo."
"... deste programa que se quer juvenil e está velhíssimo"
Destaco a emissão do dia 4 de Fevereiro em que foi apresentado o histórico videoclip do single "Thriller", de Michael Jackson.

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Manuela Moura Guedes "Foram Cardos, Foram Prosas / Flor Sonhada" (1981)

por Paulo Neto

Com Manuela Moura Guedes de regresso à televisão, nada como recordar os tempos em que usava a voz para dizer algo mais do que "Boa noite, eu sou a Manuela Moura Guedes!" e não parecia uma sósia da Maga Patalójika. Aliás, por um breve espaço de tempo, MMG foi mesmo a leading lady do pop-rock nacional. Tudo graças a um single campeão de vendas em 1981. 

Nascida no Cadaval a 23 de Dezembro de 1956, estava no último ano do curso de Direito quando em 1978, é uma das seleccionadas para ser locutora de continuidade na RTP, numa fornada que também providenciaria outros rostos lendários da televisão como Ana Maria Cordeiro, Fátima Medina, Helena Ramos, Isabel Bahia e Margarida Andrade (futuramente Mercês de Melo). Sob o nome de Manuela Matos, além da locução, apresentou o Festival da Canção de 1979. Com o virar da década adoptou o nome Manuela Moura Guedes, e por entre os trabalhos na RTP, teve tempo para dar uma perninha como cantora, sendo o seu momento de glória um single de 1981 com duas excelentes faixas: "Foram Cardos, Foram Prosas" e "Flor Sonhada". Ambas tinham letra de Miguel Esteves Cardoso e música de Ricardo Camacho. Era o seu terceiro single, pois Manuela já tinha editado anteriormente "Conversa fiada" (1979) e "Sonho Mau" (1980).



"Foram Cardos, Foram Prosas" é o tema mais conhecido, onde se notam algumas influências de Joy Division (a que não era estranho o facto de Miguel Esteves Cardoso residir então em Inglaterra e de estar a par da cena indie-rock britânica). Desde logo o refrão "Será sempre a subir, ao cimo de ti, só para te sentir" ficou gravado na jukebox mental dos portugueses. 


A outra faixa do single é "Flor Sonhada", que inicialmente até estava prevista ser o lado A. Mas dado o experimentalismo do tema e como "Foram Cardos..." parecia ser mais radio-friendly, optou-se por dar mais destaque a este. Em "Flor Sonhada", a voz de Manuela parece ficar em segundo plano, diante do fabuloso conteúdo instrumental, começando numa longa introdução em sintetizador que dá lugar a uma batida dançável e terminando num solo de guitarra a la Pink Floyd.



Com 35 mil exemplares vendidos, foi o single nacional mais vendido de 1981. Em 1982, surge o seu único álbum, "Alibi", cuja parte musical esteve a cargo dos recém-formados GNR, mas que não alcançou o sucesso do single anterior. O disco foi reeditado em CD em 2007, incluindo "Foram Cardos, Foram Prosas" e "Flor Sonhada", que não faziam parte do alinhamento em vinil.



Deixando a música de lado, Manuela Moura Guedes acaba por se dedicar exclusivamente à televisão, primeiro no entretenimento com, por exemplo, "Berros e Bocas" (1983, com Luís Filipe Barros) e o Festival da Canção de 1984 e depois na informação. 



Em 1991, quando se torna a pivô principal do Telejornal da RTP, deixa para a história o seu lendário bordão "Boa noite, eu sou a Manuela Moura Guedes!". Também em 1991, "Foram Cardos, Foram Prosas" voltou de novo a ser um hit, na versão dos Ritual Tejo. Aliás, foi esta a primeira versão do tema que eu conheci e lembro-me de ficar espantadíssimo quando uns anos mais tardes, ao ver o single por entre os discos de vinil em casa de um amigo, descobri que tinha sido MMG a intérprete do original. Entre outras versões do tema, destaque para a dos Amor Electro de 2011.

Versão dos Ritual Tejo:




Versão dos Amor Electro:


Bónus: MMG a cantar "Summertime" na série "Zé Gato" (1979):




   

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Caixa de Cartão

Não sou apologista do "no meu tempo é que era" porque tenho consciência que diferentes gerações lidam com o seu ambiente diferente de formas diferentes das gerações anteriores.
No entanto, não deixa de ser interessante ver como gerações com menos recursos brincavam na sua juventude. Decerto muitos ouviram os pais ou avós dizer que "no meu tempo faziamos uma bola com peúgas e jogávamos o dia todo na rua". Desde cedo que não aprecio futebol, mas nasci já com TV em casa, ao contrário dos meus pais. Além do fascinio da TV, sempre li e desenhei muito, hábitos que infelizmente fui perdendo com a idade. Mas quando mais novo, como muitos dos nossos leitores, aposto - também construi os meus próprios brinquedos. E hoje ao navegar pelo Facebook encontrei uma imagem que imediatamente partilhei na página da Enciclopédia de Cromos. Hoje recordo o brinquedo mais barato de todos os tempos: a caixa de cartão!

Coloquei a imagem acima no Facebook com a seguinte legenda:


Assim que pus os olhos em cima da imagem, uma torrente de recordações de infancia jorrou. Tantas brincadeiras que sem mais acessórios além de uma simples caixa de cartão e a imaginação proporcionavam horas de diversão. E de dor também, consta que cai várias vezes do sofá enquanto brincava dentro de um caixa a servir de automóvel ou avião.

Mas não era estranho a outros materiais de construção! Na ilha onde passávamos férias, eu e a minha irmã, com uma caixa de esferovite (daquelas de acondicionamento de motores fora de borda), uma corda e um tijolo a fazer de âncora lancávamos à água o nosso barco, que rapidamente se desfazia e esburacava, até não mais suportar à tona de água o nosso peso. Não se preocupem que na ilha a maré é quase sempre baixa! Em plena febre "Guilherme Tell" construi uma rudimentar besta, com madeira que apareceu a boiar na ilha e alguns elásticos brancos largos. Voltando a "veículos", uma pequena mesa desdobrável com umas toalhas por cima transformava-se num bunker, num tanque ou um submarino. E devo ter perdido várias carrinhos e  figuras de heróis e robots na areia da praia, mas que logo eram substituidos pelos vários personagens e veículos que eu pintava e recortava em cartão ou papel grosso. Ainda tenho comigo alguns desses sobreviventes, entre Tartarugas Ninja e Transformers (que se transformavam!). 

Alguns dos meus bonecos de papel sobreviventes! Reconhecem?
 Lembro-me bem de uma caixa de plástico para a fruta ter sido "reciclada" na Arca (a nave) dos Transformers, com paredes revestidas a papel com todos os computadores, motores e equipamentos desenhados e pintados á mão.
Não sei com o que a malta mais nova se entretém quando não está absorvida pelos tablets, consolas de jogos e outras coisas sofisticadas, mas aposto que num dia sem electricidade ou Internet também serão capazes de usar a imaginação e uma caixa de cartão para criar fantásticas aventuras!


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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Genérico de "Tempo dos Mais Novos" (1983/84)

por Paulo Neto

Graças ao canal do YouTube Lusitania TV, tive a oportunidade de expiar por fim uma imagem televisiva que me ficou na memória e que tanto medo me causara na ternura e incipiência dos meus três anos. 

Durante a primeira metade dos anos 80, o espaço infantil da RTP durante os dias da semana tinha o apropriado nome de "Tempo dos Mais Novos". Aliás na altura, era precisamente com esse programa que abriam as emissões da RTP, pois entre Outubro de 1983 e Maio de 1985, de segunda a sexta, a RTP 1 só começava a sua programação às 17 horas e a RTP 2 ás 19 horas. Sim, não havia nada na televisão nos dias de semana! Isto porque nessa altura vivia-se a maior crise económica pós-25 de Abril e uma das medidas do Governo de então para diminuir a despesa pública foi reduzir a emissão da RTP.

O "Tempo dos Mais Novos" era pois algo que aguardava todos os dias com ansiedade e temor. Se por um lado, significava que vinham dali o arranque da programação da RTP e uma mão-cheia de desenhos animados, por outro lado, tinha que levar com este genérico que abria esse espaço de programação. Segundo o próprio responsável do canal Lusitania TV, este genérico foi gravado pelo seu pai no dia em que ele nasceu (11 Janeiro de 1984). 





Num cenário espacial, vê-se um rapaz de camisola ás riscas sentado num planeta, quando de repente surge uma nave espacial saída de qualquer filme da Guerra das Estrelas, lança um raio de luz sobre o miúdo e transporta-o para o seu interior, fechando depois o seu portal. Depois vê-se a nave a partir mostrando a sua traseira formada por letras coloridas que compunham o título do programa. Se isto já impressionava o meu eu de tenra idade, o toque final era dado com uma voz, que se pressupunha ser a do rapaz, a dizer "TEMPO DOS MAIS NOVOS!" com um tom amplificadamente assombroso, e ainda haver uns segundos a ver a nave ir-se embora, com o mesmo som sinistro que se ouve ao longo de todo o segmento. A duração demorada (cerca de 1 minuto e 15 segundos) e o facto de não se ouvir nada além dos sons da nave e da voz amplificada do rapaz contribuíam ainda mais para o travo tenebroso do genérico. Que ainda por cima tinha de gramar duas vezes por dia, no início e no fim do programa.

                                       

Embora bastasse eu ser um pouco mais velho para perceber que o genérico afinal não era assim tão assombroso, na altura era o que me bastava para deixar alvoroço. Para onde levavam o miúdo? Seriam extraterrestres? Será que o nome do programa seria o rapaz a dizer "Salvem-me, socorro!" em código? Será que andam por aí aliens a teleportar e raptar crianças? Será que serei eu o próximo? Eram questões que assaltavam a minha mente (e nem sequer chegava ao ponto de questionar o facto de como é que o rapaz tinha ido parar àquele planeta no meio do espaço!). Por tudo isso, este genérico pertencia às minhas memórias televisivas mais assustadoras de infância, apenas perdendo para o cagaço que apanhei quando vi pela primeira vez o videoclip "Thriller" do Michael Jackson que, segundo a minha Mãe, deixou-me cheio de lágrimas nos olhos e à beira de fazer xixi nas calças. 

Uns tempos depois do vídeo do genérico ter sido posto no YouTube e de eu o ter colocado na página oficial do Facebook da Caderneta de Cromos (onde descobri que estava longe de ser o único que guardava essa memória assustadora), houve um post na mesma página de nada menos que o próprio realizador do genérico, Carlos Barradas. No post, Barradas demonstrava-se espantado pelo facto de descobrir que o genérico tinha assustado tanta gente e declarou que o rapaz usado como cobaia era o seu filho. O que me levou a pensar que na altura o filho de Carlos Barradas devia ser bastante reconhecido na rua, pois entrava todos os dias nas nossas casas. Será que o rapaz era bombardeado com perguntas como: "Foste mesmo raptado por extraterrestres? Fizeram-te mal? Como é que é ser teleportado?"

Mas por muito tenebrosas que tivessem sido estas memórias, hoje em dia não consigo evitar um certo orgulho por ter vivido num tempo onde um simples genérico com um cenário espacial, um rapaz e uma nave espacial feita com garrafas de álcool (como vem num dos comentários do YouTube) era o que bastava para alvoraçar a nossa imaginação. Mais um motivo para acreditar que nós fomos uma geração valente, onde só havia televisão depois das cinco da tarde e não havia cá genéricos coloridos e fofinhos para o espaço do desenhos animados, tomem lá com um rapaz a ser raptado por extraterrestres sem qualquer explicação!

Carlos Barradas realizou diversos genéricos e programas para a RTP. Na mesma altura em que o seu genérico espacial assustava miúdos medricas como eu, também passava na televisão outro genérico bem mais aprazível (que mais parecia mais videoclip), o do programa da variedades "O Foguete" com Carlos Paião, António Sala e Luís Arriaga.

  

Também da autoria de Carlos Barradas é esta curta-metragem "A Caixinha de Música", que recordo ter passado umas três ou quatro vezes nos espaços infantis da RTP ao fim de semana. (No final há um cameo do filho do realizador, o rapaz raptado pela nave).





    

domingo, 15 de setembro de 2013

TV Color Philips (1987)

Afinal tinha mais anúncio desta revista guardado na "manga"! Vejam se reconhecem o protagonista deste reclame ao concurso para os compradores de qualquer "TV Cor Philips"!

E lembram-se deste mitico anúncio de TV, protagonizado também pelo carismático - adivinharam? - Miguel Guilherme?!


Muito bom!

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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sábado, 14 de setembro de 2013

Tokalon Placenta (1987)

 "Tokalon" até era um nome porreiro - para um medicamento ou um robot - mas basta acrescentar a palavra "placenta" e ...bem... not so cool anymore! Então é isto, creme anti-rugas com um nome sinistro: "Tokalon Placenta". Até a senhora da foto parece um pouco embaraçada...

Detalhe da embalagem:

Este é o ultimo anúncio retirado da revista Maria 463. Mais novidades brevemente!

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pima - Óleo Alimentar (1987)

Anúncio ao Óleo Alimentar "Pima", 100% vegetal, que tenta o leitor com fritos de aspecto delicioso como só a publicidade consegue produzir.

Como bónus um calendário Pima de 1987:



Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CEM - Cursos Especiais para a Mulher (1987)

"CEM - Cursos Especiais para a Mulher", mais concretamente o curso CEM de Esteticistas. Leia os detalhes no próprio anúncio acima.

Publicidade retirada da revista Maria nº 463, de Setembro de 1987.

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