terça-feira, 20 de maio de 2014

A Espada de Honra (1986)


"A Espada de Honra" ("Sword Of Honour") foi uma mini-série australiana de 4 episódios de 100 minutos, que por ocasião da sua exibição na RTP 2 (em Janeiro e Fevereiro de 1987, no horário das 21:30, nas segundas-feiras) foi exibida em oito episódios de cerca de uma hora de duração.
Com um título como "A Espada de Honra" podia parecer um filme de aventura, mas o assunto era muito mais sério. Durante a Guerra do Vietnam, a Austrália foi aliada nos Estados Unidos, e para contribuir com tropas, foi instaurada a conscrição, ou serviço militar não-voluntário. A série acompanha alguns personagens,  nas dificuldades da recruta na Austrália, a chegada e adaptação ás condições de uma guerra infame e o duro regresso a casa. Enfim, o efeito de uma guerra nos soldados, nas familias e na sociedade em geral, aqui representados pelos jovens soldados Tony e Frank.
Um vídeo com o genérico inicial e algumas cenas de um episódio:



Nos papéis principais Andrew Clarke (Tony Lawrence), Tracy Mann (Esse Rogers), Alan Fletcher (Frank), Nickki Coghill (Vivienne) e Andrew Sharp (Joe). Clarke e Mann foram ambos premiados melhor actor e actriz (em mini-série) nos Logie Awards.

Mais um excerto:

Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".

Eleições Legislativas 1995

por Paulo Neto

Nos quarenta anos de democracia em Portugal, os anos 90 foram a época de maior estabilidade política, sem quaisquer eleições antecipadas. Com a economia estável e um crescimento geral da qualidade de vida da população, esta tornou-se menos interventiva na vida política. O que no entanto não impediu que tivesse surgido um forte desejo de mudança após dez anos de governação do PSD sob a liderança de Cavaco Silva que culminou em 1995, nas eleições legislativas desse ano, realizadas a 1 de Outubro.   

 

Com Cavaco Silva saído da liderança (já a pensar na corrida à Belém, que perderia nas presidenciais 1996 contra Jorge Sampaio), coube a Fernando Nogueira a ingrata tarefa de tentar travar ao máximo a imparável onda rosa. Fernando Nogueira apostou tudo numa imagem de pessoa séria e respeitável, sem os vedetismos de Pedro Santana Lopes e Durão Barroso que Nogueira derrotara nas eleições internas do PSD, e como tal a de "um homem de confiança" como rezava o seu slogan.


Com a queda do Comunismo na Europa de Leste, a CDU procurava reinventar-se para os novos tempos e suavizar a sua imagem. Álvaro Cunhal finalmente cedia a cadeira vermelha a Carlos Carvalhas, candidato presidencial em 1991. 


O CDS-PP, liderado por Manuel Monteiro, apostou numa campanha irreverente com cartazes que não deixavam margem para subtilezas, além de incluir Manuela Moura Guedes como sua 3.ª candidata na lista por Lisboa e até recrutar Iran Costa, que nesse Verão dominou os tops e as ondas radiofónicas com "O Bicho", para actuar em alguns comícios    


Mas nessas eleições, o PS seguia para uma vitória que se adivinha incontestável e António Guterres caminhava a passos largos para São Bento. A campanha socialista, celebremente coordenada pelo publicitário brasileiro Edson Athayde (ele próprio tornar-se-ia uma celebridade, tendo até apresentado o programa "Anúncios de Graça" na RTP), também foi fundamental para que a viragem à esquerda do poder político fosse inevitável. O famoso logótipo do punho deu lugar a uma mais prosaica rosa e Guterres deu tudo para fomentar a imagem de homem sério mas acessível, e até a sua famosa gaffe dos 6% do PIB acabou por jogar a seu favor. Outros trunfos foi um dos cartazes ter os ídolos desportivos Carlos Lopes e Rosa Mota, também eles candidatos na listas socialistas pelos círculos emigrantes e o tema de Vangelis "The Conquest of Paradise" a soar ao longo da campanha. O tema, composto para a banda sonora do filme de 1992 de Ridley Scott "1492 - A Conquista" tinha voltado a ser um hit um pouco por toda a Europa nesse ano (o que em Portugal levou à redescoberta do compositor grego, autor das igualmente célebres bandas sonoras de "Blade Runner" e "Momentos de Glória").         

Mas o que fez das eleições legislativas de 1995 umas das mais cromas de sempre? 
- Nas primeiras eleições legislativas da era das televisões privadas, a SIC teve papel de destaque na cobertura televisiva da campanha e no dia das eleições que deixou dois momentos para a história: a revelação de uma projecção de resultados logo às 18:30, quando as urnas ainda não estavam encerradas e uns repórteres da SIC de mota a tentarem entrevistar Guterres e a sua esposa Luísa, quando estes seguiam num carro rumo as celebrações na sede de campanha. Ás perguntas destes jornalistas motoqueiros, Luísa Guterres respondeu simplesmente: "Não faço declarações, só posso dizer que estou muito contente.
- Foi talvez o momento mais cromo da campanha, mas não foi protagonizado por nenhum dos principais candidatos mas sim pelo the one and only Major Valentim Loureiro.


- Mas como uma imagem vale mais que mil palavras, o melhor é assistir a este best of dos momentos mais cromos das Legislativas de 1995, compilados no programa "A Noite da Má Lingua"


Mais um vídeo com os melhores (?) momentos da campanha: Link Sapo Vídeos



domingo, 18 de maio de 2014

A Estranha Aventura (1968)




"A Estranha Aventura", a estranha tradução de "The Growing Summer", a série mini-série juvenil de 1968, com 6 (ou 7) episódios de meia hora. Era uma adaptação do livro homónimo de 1966 (também publicado com o nome "The Magic Summer") da autora britânica Noel Streatfeild.

Capa de uma dição de 1973.

Em Portugal foi exibida na RTP os Sábados ás 13:15 no 1º programa e repetido depois ás 21:00 no 2º programa, em substituição da serie "Viver No Campo". Terá estreado a 28 de Abril de 1973.

Se seguiu a história do livro, o plot de "The Growing Summer" era o seguinte: 
Os quatro irmãos Gareth - Alex (Hoagy Davies), Naomi (Laura Hartong), Penny (Zuleika Robson) e Robin (Mark Ward) - que vivem calmamente num subúrbio de Londres, são enviados para a Irlanda para ficarem a viver na casa meio arruinada da excêntrica tia-avó Dymphna (Wendy Hiller), enquanto a mãe vai para o exterior, para cuidar do marido doente.
A vida dos irmãos muda radicalmente e vão ter que aprender a cuidar de si próprios, enfim "crescer" á força. Para complicar as coisas, vão abrigar na casa da tia , um misterioso rapaz - Stephan -que alega ser um fugitivo. Se não se importarem com spoilers, podem desvendar o mistério da identidade de Stephan na imagem abaixo:
in "Telesemana nº 17" ( 1973)
Tentei encontrar alguns excertos online, mas só me surgem videos de frutas e abóboras para plantar ou colher no Verão.


Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Perdidos no Espaço (1998)


Nunca acompanhei a série original "Lost In Space" (1965-68) e este é um filme com muitas falhas, no entanto, pertence á minha lista de guilty-pleasures. A história de "Perdidos no Espaço" é simples: em 2058 a familia de exploradores Robinson (perceberam a subtil referência?), embarcam na nave espacial Jupiter 2 em uma perigosa viagem para alcançar e colonizar o planeta Alpha Prime. Claro, nada correrá como planeado e um ataque terrorista causa que os Robinson fiquem...bem...perdidos no espaço. 

Trailer (com narração do grande Peter Cullen):

Outro trailer, com um resumo do filme praticamente todo:

Olha, outro trailer:

Todo o filme é previsivel, e apesar de personagens irritantes como os obrigatórios adolescente rebelde e mascote alienígena fofinho, acho que é uma película bastante entretida. Já não revejo há alguns anos, por isso não tenho a certeza de como terá envelhecido. Quer dizer, já em 1998 alguns dos efeitos especiais deixavam um pouco a desejar. 
No entanto, estreado antes do "The Matrix", "Perdidos no Espaço" teve direito a uma cena em bullet-time, a técnica aperfeiçoada nos filmes dos manos Wachowsky:

A nível de elenco, alguns veteranos misturados com caras jovens. William Hurt ("Viagens Alucinantes", "Os Amigos de Alex", "Dark City") encarnou o professor/pai pouco dedicado John Robinson; Mimi Rogers ("Austin Powers", "Ficheiros Secretos") a sua esposa, a Dr.ª Maureen Robinson. O mau da fita Dr. Zachary Smith foi interpretado pelo carismático especialista em vilões Gary Oldman ("Dracula", "O Quinto Elemento"). Os filhos do casal de cientistas foram o trio Heather Graham ("Twin Peaks", "Boogie Nights"), Lacey Chabert ("Adultos à força") e Jack Johnson; respectivamente Dr.ª Judy Robinson (a filha mais velha e dedicada), Penny Robinson (a rebelde sem causa) e Will Robinson (o puto inteligente que quer ser admirado pelo pai). A completar a tripulação da nave, o piloto militar Major Don West, interpretado por uma cara familiar do público televisivo, o Joey de "Friends": Matt LeBlanc. West, além de tentar conduzir a nave para segurança ao meio do caos, também está ocupado em tentar navegar para o leito de Judy (o famoso cliché "extremos que se atraem").

O elemento mais famoso da série de tv era o robot Robot - protector da familia Robinson, especialmente Will - que para o cinema sofreu uma remodelação a esteróides, mas no entanto contou com o mesmo actor de voz: Dick Tufeld. Como forma de homenagem, outros vários actores da série fizeram uma perninha no filme.


O seguinte artigo de uma revista "Bravo" faz um bom apanhado do filme:
Clique na imagem para a aumentar.

Só para que conste, a revista era da minha irmã, eu só canibalizava as partes sobre cinema e televisão!
O filme não fracassou na bilheteira, mas o êxito não foi o suficiente para fazer acontecer as sequelas. A crítica especializada massacrou a película, que foi nomeada para Framboeza Dourada de "Pior Remake ou Sequela", mas perdeu para o triptico Godzilla, Psycho e Os Vingadores.

Creio ter sido este que um amigo  tentou copiar com recurso a dois gravadores de vídeo, mas que por a cassete VHS do clube de vídeo estar protegida foi derrotado nesse intento de piratagem. Pelo menos até fazer outras ligações manhosas. Vá lá, para compensar comprei o DVD original. Numa promoção. Quer dizer, o meu amigo comprou.

Provavelmente como a maioria dos espectadores, o meu primeiro contacto com o filme foi o single retirado da banda sonora, que contava com um frenético videoclip:

O tema modernizava a clássica abertura da série - criada nos anos 60 pelo mestre compositor John Williams ("Jurassic Park", "Star wars", "Indiana Jones" e tantos outros) - pela mão - ou teclado - dos ingleses Apollo 440. A banda sonora incidental esteve a cargo de Bruce Brougthon ("Silverado", "Bigfoot e seus Amigos", "Milagre Em Manhattan"). O realizador Stephen Hopkins é o mesmo de "Predador 2" e "O Pesadelo em Elm Street 5".



Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Godzilla - Caderneta de Cromos Panini (1998)

O elemento "bastardo" da saga do Rei dos Monstros, o "Godzilla" de 1998 - realizado por Rolland Emmerich - caracterizou-se por uma demolidora campanha publicitária global. E além de todo o hype gerado pelo suspense antes da estreia; como habitual num blockbuster, seguiu-se a avalanche de produtos derivados do filme. E claro que uma caderneta de cromos não podia faltar na colecção!
A caderneta "Godzilla" (1998) da Panini tinha de 32 páginas, 180 autocolantes ( mais 18 no poster) e o preço de 250$00.
Eu ainda tenho a minha, que tem poucos autocolantes no sitio. Creio que em finais dos 90, o meu interesse por cadernetas já tinha declinado. Quer dizer, eu nunca completei uma colecção... Enfim, fiquem então com algumas fotos que tirei ao meu exemplar, porque é grande demais para o meu scanner. Portanto "o tamanho importa" mesmo!
 Os cromos autocolantes continham imagens retiradas do filme, mas no entanto, toda a caderneta, incluindo a capa e o interior recorreram a ilustrações, algumas a partir de artes conceptuais ou de promoção para o filme.
O layout da caderneta, páginas duplas com os cromos a rodear a ilustração em destaque:
 Detalhe de um cromo:
 Mais algumas páginas:

 As instruções para terminar a colecção:

A capa traseira:
 E o poster desdobrável, tamanho A2, que também tinha espaço para colar 18 cromos:
Caros leitores, quem fez esta colecção?

Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".

quarta-feira, 14 de maio de 2014

CIT Ensino à Distância (1983)

Mais uma variação dos clássicos anúncios aos cursos de ensino à distância por correspondência "CIT" (Centro de Instrução Técnica).

É virtualmente idêntico à versão de 1985, com excepção da ausência do ponto de interrogação na frase no topo do anúncio "Precisas de uma profissão bem remunerada (?)".

Compare com os outros, que utilizam a face da mesma modelo fotográfico:

Publicidade retirada da revista "Miúda: A Tua Revista" Nº 12, 26 de Abril de 1983.

Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".

terça-feira, 13 de maio de 2014

Top 5 Beldades das Marés Vivas

por Paulo Neto



Não há dúvida que "Marés Vivas" (1989-1999) é uma das séries que definiu a década de 90. Apesar de ser recheada de empolgantes cenas de acção e mistério, não haverá muita contestação se se afirmar que o principal atractivo da série era o facto de ser uma série cheia de gente bonita, com pouca roupa num cenário de praia. Foi das séries mais vistas em todo o mundo no seu auge, e Portugal não foi excepção, conquistando logo o público primeiro na RTP e depois na TVI, que costumava programar a sua exibição a cada Verão antes do seu bloco noticiário das 20 horas. Eu fui acompanhando a série a espaços e claro que não fiquei indiferente à generosíssima quantidade de beldades que passaram pela série. Embora as louras fossem a grande maioria, devo dizer que neste meu top 5, quem ganham são as morenas 3 a 2. Antes de avançar, convém referir algumas das beldades que ficaram de fora: Shawn Weatherly (uma ex-Miss Universo), Kelly Packard (que também vimos em "California Dreams"), Geena Lee Nolin, Donna D'Errico, Nicole Eggert, Marliece Andrada e a famosíssima Carmen Electra. Posto isto, vamos ao top 5.

#5 Stacy Lee Kamano (Kekoa Tanaka)



Eu estive quase a colocar nesta posição Traci Bingham que na sétima temporada veio colmatar a lacuna de beldades afro-americanas na série, mas no final acabei por optar por uma havaiana que se destacou na spin-off "Baywatch Hawai". Stacy Kamano foi Kekoa Tanaka, que vivia um amor proibido com J.D. Darius (Michael Bergman) uma personagem intermitente da série original que tinha assumido o protagonismo nesta spin-off. O principal obstáculo ao romance entre J.D. e Kekoa era o pai desta, um rico empresário japonês, que nem morto queria que a sua filha casasse com alguém que não fosse asiático nem rico. E quem era esse pai tirano? Ninguém menos que Pat Morita, o lendário Mr. Miyagi! De ascendência japonesa, polaca e alemã, Stacy Kamano apresentou dois concursos desportivos e desde 2007 faz parte do elenco da soap opera "The Bold And The Beautiful", que nos anos 90 foi exibida na RTP dobrada em brasileiro com o título "Malha de Intrigas". 

#4 Alexandra Paul (Tenente Stephanie Holden)



Embora não fosse nada de deitar fora, esta era a salva-vidas que se destacava mais pelo cérebro do que pelos atributos físicos. Alexandra Paul era a tenente Stephanie Holden, astuta e com grande capacidade de liderança que tinha como ponto fraco Mitch Buchanon (David Hasselhoff), com quem tivera um caso mal-resolvido no passado. A sua personagem faleceu na sétima temporada com uma descarga eléctrica quando um raio atinge o mar. Antes de "Marés Vivas", Alexandra Paul era sobretudo conhecida pelo filme "Christine-O Carro Assassino" (1983) no papel da rapariga por quem o dito veículo fica cheio de ciúmes. Paul continua bastante activa na representação, integrando inúmeros telefilmes e filmes série B. No telefilme de reunião da série "Baywatch: Hawaiian Ending" (2003), interpretou uma sósia de Stephanie. 

#3 Erika Eleniak (Shauni McClain)


Erika Eleniak foi a loira-mor da era pré-Pamela Anderson. A sua personagem, Shauni McClain, começa como uma salva-vidas rookie que se deixava abater pelo sua inexperiência mas aos poucos vai ganhando confiança e tornando-se cada vez melhor no seu trabalho. Shauni manteve uma ligação amorosa algo atribulada com o colega Eddie Kramer (Billy Warlock) com quem acaba por casar no início da terceira temporada. 
Lembram-se daquela cena do "E.T." em que os miúdos, incentivados pelo Elliott, libertam as rãs que estavam prestes a ser dissecadas e no meio do caos, o Elliott beija uma bonita loirinha? Essa loirinha era Erika Eleniak. Também participou nos filmes "Força em Alerta" (1992) com Steven Seagal e "The Beverly Hillbillies" (1993) e pousou para a Playboy em 1989. Eleniak continua activa na representação em telefilmes e filmes directos para vídeo, além de algumas esporádicas aparições em séries como "Donas de Casa Desesperadas". 

#2 Yasmine Bleeth (Caroline Holden)


Yasmine chegou à série na quarta temporada para interpretar Caroline Holden, a caprichosa irmã de Stephanie. Tal como Shauni, gradualmente Caroline vai amadurecendo o seu carácter por entre os ossos do ofício. Pelo meio, teve um romance com Logan Fowler (Jaason Simons). Yasmine Bleeth chegou à série vinda da soap opera "One Life To Live". Depois de problemas com a justiça devido a posse de cocaína em 2001, o susto levou Bleeth a largar definitivamente o vício e a retirar-se da vida artística em 2003. Antes disso, fez parte do elenco da série "Nash Bridges" entre 1998 e 2000 e entrou no filme "BASEketball" (1999) dos criadores de South Park.  

#1 Pamela Anderson (Casey-Jean "C.J." Parker)


Mas mesmo no meio de tantas belezas que a série revelou, a n.º 1 deste top não podia ser outra senão Pamela Anderson (que ao longo da série também foi creditada como Pamela Denise Anderson, Pamela Anderson-Lee e até Pamela Lee). Depois de algum sucesso local no Canadá, Pamela foi a Playmate de Fevereiro de 1990 da Playboy e o resto foi história. A sua estreia na televisão foi num pequeno papel na série "Obras Em Casa", mas foi quando David Hasselhoff lhe ofereceu um papel para a terceira temporada de "Marés Vivas" que se tornou um ícone do pequeno ecrã. Anderson encarnou a salva-vidas hippie-new age C.J. Parker que nunca dizia que não a uma missão mais arriscada. Tal como na vida real, foram muitos os homens que se renderam aos seus encantos, nomeadamente os colegas Matt Brody (David Charvet) e Cody Madison (David Chokachi). Fora da série, foi aquilo que sabe: o casamento-relâmpago com Tommy Lee em 1994, o filme pioneiro das sextapes de celebridades, o constante retira-e-volta-a-pôr dos seus implantes de silicone, o filme "Barbed Wire - Bela e Periogosa" e a série "V.I.P.", namoros com Kid Rock, Kelly Slater (que também chegou a entrar na série), Markus Schkenberg e Richard Salomon. Embora ainda faça algumas aparições no cinema e na televisão, Pamela tem-se dedicado mais ultimamente a causas como a PETA e a luta contra a SIDA.

E aqui está o meu top 5 das beldades. Como seria o vosso? Já agora, um repto para as seguidoras femininas da "Enciclopédia de Cromos" para indicarem o vosso top 5 dos rapazes de "Marés Vivas". Recordo-me que na altura, entre as minhas colegas, os mais populares eram os morenos Billy Warlock e David Charvet. Mas será que outras que preferiam os louros Jaason Simons e David Chokachi? Terá havido mesmo aquelas que terão fantasiado com o David Hasselhoff em calções de banho ou com o bigode do Michael "Newmie" Newman? Fica lançado o desafio.             

Woofits: As 4 Estações - Caderneta de Cromos (1983)


Mesmo numa revista para raparigas modernas e informadas, não podia faltar o apelo ao lado "fofinho", com um anúncio a esta caderneta de cromos da Panini: "Woofits: As 4 Estações", com 180 cromos autocolantes. Pesquisando pela Net, encontra-se algumas poucas imagens da caderneta e dos seus cromos:




Mais informação no blog "Cadernetas de Cromos - Woofits".

Publicidade retirada da revista "Miúda: A Tua Revista" Nº 12, 26 de Abril de 1983.

Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...