"A Casa de Irene" (nos sites do Brasil apenas como "Casa de Irene" ) foi uma sitcom brasileira, da TV Bandeirantes, emitida no ano de 1983. Esta comédia liderada por Nair Belo (a Irene do título, a matrona de uma familia italiana) desenrolava-se na pensão de Irene e a comédia fluia a partir das confusões desencadeadas pelos inquilinos “residentes” e os actores convidados especiais.
No elenco fixo, além de Nair Belo, estavam a desempenhar os peculiares inquilinos actores como Gianfrancesco Guarnieri, Flávio Galvão, Elias Gleizer, Taumaturgo Ferreira, Françoise Forton, Laura Cardoso e Neuza Borges.
Em Portugal, foi exibida na RTP-1 em 1987 (pelo menos), nas noites de Segunda-feira, desde 07 de Setembro de 1987, como se vê nesta sinopse do 1º episódio ( retirado do Diário de Lisboa):
Atenção: não confundir com o filme homónimo de 1991, o drama/erótico “A Casa de Irene”, que não se passava numa pensão, mas num bordel/casa de massagens… Vejam algumas fotos aqui.
Na categoria "Séries-nacionais-que-já-deviam-ter-sido-editadas-em-DVD", impõe-se a inclusão de "Claxon" que teve 13 episódios exibidos pela RTP entre Março e Junho de 1991 aos sábados à noite e que graças à RTP Memória (obviamente) tive agora oportunidade de rever.
A série da autoria do ominipresente António Avelar Pinho e de António Cordeiro (que também protagonizava), com realização de Henrique Oliveira, transportava-nos para um universo paralelo num tempo que misturava o passado (anos 30 e 40) e o presente (anos 90) e para uma cidade simplesmente denominada Grande Cidade, que era um misto do Porto com Chicago, num interessante exercício de subverter e aportuguesar a estética film noir americano. Aliás a série foi filmada em 35mm como se de material para cinema se tratasse.
Ruby (Margarida Reis)
Rick Planeta (Ricardo Carriço)
Bill Bao (Jorge Nogueira)
Bob Caroço (António Paulos)
António Cordeiro encarnava o detective privado Joe Claxon, um homem que por detrás da sua expressão taciturna e de uma calma fria e desconcertante, esconde uma extrema astúcia e um inusitado poder de sedução para com o sexo feminino. A sua catchphrase era "De dinheiro, falamos depois". As outras personagens do elenco fixo eram Ruby Tuesday (Margarida Reis) a secretária de Claxon, aparentemente imune aos charmes do detective; Rick Planeta (Ricardo Carriço), jornalista e melhor amigo de Claxon; Bill Bao (Jorge Nogueira), o dono do bar habitualmente frequentado pelo detective; o inspector Bob Caroço (António Paulos) o bronco e intratável agente da polícia, sempre às turras com Claxon; e o assistente deste (Tomás Machado), do qual nunca se sabe o nome, sempre pronto a deitar água na fervura das fúrias do seu chefe. Os nomes das personagens ao longo dos episódios, com alguns trocadilhos, eram por si só outra marca da série: April May, Justin Case, Comandante Nutty Shark, Eva Niceday, Norman Dias, Phoenix Arizona...
Rui Reininho e Lena Coelho tiveram participações especiais na série
Ao longo dos treze episódios, vários nomes fizeram participações especiais. A mais conhecida foi a de Rui Reninho, na sua primeira incursão na representação, no episódio "Bolero" no papel de Max Maracas, um dúbio proprietário de um clube nocturno de música latina. Também recordo Lena Coelho no papel da stripper Marvel Comix, na mira de um sádico assassino de outras colegas suas, e que não resiste a uma noite com Claxon. Também por lá passaram nomes como Carmen Dolores, Sofia Sá da Bandeira, Rute Marques, Helena Laureano, Carlos Alberto Vidal e Ana Padrão.
A banda sonora da série teve direito a edição em disco, incluindo o tema do genérico da autoria de Naná Sousa Dias (obviamente que uma série assim pedia uma valente saxofonada), e canções de Rui Veloso, Lena Coelho, Zé Nabo & os Optimistas, Ramón Galarza e Tim dos Xutos & Pontapés, com o tema "A Grande Cidade".
Genérico:
Em jeito de conclusão e para mostrar como a série ficou na memória de muita gente, houve um episódio do programa do Bruno Aleixo em que este, durante uma entrevista a Ana Bacalhau dos Deolinda, defende um mito urbano de que "o actor que fazia de Claxon" ficou tão farto de toda a gente lhe chamar Claxon que uma vez agrediu "um homem com um bebé ao colo".
Nota: Os 13 episódios estão (por) agora disponíveis no "Arquivo RTP": "Claxon". Obrigado ao leitor Rui Alves de Sousa pelo aviso!
Tarzan Boy. Esta música é para mim sinónimo do inesquecível programa "Caderneta de Cromos". E portanto foi com grande alegria que encontrei este single em vinil numa feira de velharias, então resisti a colocá-lo na minha sacola e fugir a grande velocidade. Estou a brincar, paguei antes. Decerto que tinha ouvido o tema anteriormente, mas o programa que deixou tantos crómos orfãos quando terminou em 2012, marcou esta canção de italo disco na minha mente na manhã do dia 29 de Dezembro de 2009:
Comprei a edição portuguesa do single produzido pela EMI, mas fabricado em Portugal por Vecemi - Música e Discos, Lda:
A capa frontal do vinil:
Repare-se no cuidado gráfico, aparentemente criado com a intenção de ferir os olhos de quem comtemplasse esta bela ilustração de um Tarzan mais homem que "boy", a não ser que o "boy" seja o macaco no braço do Tarzan (e quem seria mãe do "rapaz"? Bom, é melhor ficar por aqui)... Na parede de tijolos verdes, três molduras com fotos de selva e do céu (!) da selva.
Quem encheu as capas do vinil de beijos carregados de batom deve ter ficado com os lábios inchados, visto que vendeu balúrdios a nível mundial e até tocou no terceiro filme das Tartarugas Ninja (1993). Ainda em 1985 foi incluido no álbum Living in the Background, precisamente o álbum de estreia dos Baltimora.
Este êxito dos anos 80, tinha igualmente um vídeo invulgar, com muita coreografia em frente a um ecrã verde, e uma enchurrada de efeitos "vídeo" em redor de um individuo vestido com uma pele de leopardo por debaixo de um casaco que deve ter o fecho partido, porque está sempre a abrir-se para revelar a musculatura e vestimenta pintalgada deste aprendiz de Tarzan que durante a música vai emulando os famosos gritos do Homem Macaco.
Os responsáveis por este hit sobre a solitária vida do jovem Tarzan na selva, foram o grupo Baltimora, que como muitos projectos da altura consistia em vários músicos na sombra, incluindo Jimmy MacShane que aparece no vídeo, mas que segundo algumas fontes apenas fez playback com a voz de outro membro Maurizio Bassi, o teclista. Mais detalhes na Wikipédia: "Baltimora".
Os créditos em ambos os lados do vinil:
Várias versões foram gravadas por outras bandas, cliquem nos links para ouvir e digam-me qual é a pior: Modern Romance (ainda em1985), Bango (2006), Bad Influence (20089 e DJ Bobo (2010). Disse-me o colega Paulo Neto que em 2003 Daz Sampson reciclou a melodia em "The Woah Song", e - num campeonato à parte - "Tás um Boy" dos tugas Cabaré Fortuna, que confesso anda desde 2009 no meu leitor de mp3.
A personagem Tarzan foi criada em 1912 por Edgar Rice Burroughs (John Carter Of Mars), que apesar de visionário decerto nunca sonhou ver a sua criação literária como êxito musical electrónico, trinta e cinco anos depois da morte do escritor.
Houve várias canções nos anos 80 com nomes de raparigas, mas apenas uma conseguiu tornar-se célebre tanto na versão em inglês como na versão em português. Claro que falo de "Susanna" dos holandeses The Art Company e prontamente versionada em português pelos Queijinhos Frescos. Com esta dose dupla, as Susanas deste país tiveram que suportar durante anos a fio coros espontâneos a trautearem o refrão. Até eu próprio cheguei a apanhar por tabela, quando no 7.º ano os meus colegas descobriram que eu tinha um fraquinho por uma Susana e durante para aí uma semana só para me chatearem, lá cantarolavam "Susana, Susana..."
Os VOF De Kunst (nome original da banda) foram fundados em 1983 na cidade holandesa de Tillburgo. A versão holandesa, "Suzanne", foi o seu primeiro single e foi um sucesso imediato nos Países Baixos. Quando a versão em alemão também escalou os tops na Alemanha, a banda decidiu gravar uma versão em inglês sob o nome de The Art Company e inevitavelmente "Susanna" tornou-se um hit em toda a Europa Ocidental, incluindo Portugal.
A história da canção é bem simples e muitos de nós podemo-nos identificar nela. O vocalista Nol Havens conta que finalmente está sozinho com a tal Susanna que há muito andava de olho, uma música a tocar, estão os dois no sofá, cada vez mais próximos, ele vai avançando, põe o braço à volta dos ombros dela, mexe-lhe no cabelo, ela não parece oferecer resistência, a coisa promete...mas toca o telefone e é engano. Para desgraça dele, esse momento estragou toda a atmosfera romântica, a Susanna recuperou a lucidez e agora só quer conversar e nem pensar em lhe deitar a mão. Eu só tinha quatro anos quando a canção foi editado e ainda não sabia nada de inglês, mas lembro que gostava quando tocava na rádio por dois motivos: os ruídos de encorajamento ao vocalista quando ele tenta engatar a Susanna e a interrupção da música durante a cena do telefone, onde se nota bem a frustração dele.
Como ainda não tinham surgido os Ministars ou os Onda Choc, eram os Queijinhos Frescos que na altura tinham o monopólio das versões infanto-juvenis em português de hits estrangeiros e por isso foram eles que em 1985 versionaram a canção. Como na altura o Queijinho que cantava ainda não tinha idade para pensar em engatar miúdas, na versão em português, ele apenas acusa a tal Susana de ser muito vaidosa e rezava o refrão: "Susana, Susana, Susana, não gastes o espelho!"
Os VOF De Kunst/The Art Company não tiveram mais nenhum hit internacional mas continuaram a ter algum sucesso no seu país ao longo da década de 80. Hoje em dia, dedicam-se mais a compor música para produções teatrais mas ainda actuam ocasionalmente. Em 2013, editaram um álbum de canções de Natal, o primeiro registo em disco da banda desde 1994.
Um nome conhecido desde há várias décadas (em Portugal desde 1964) na categoria "barrar cremes deliciosos carregados de calorias em fatias de pão", o "Tulicreme" promovia neste anúncio um concurso para ganhar uma mochila (ver imagem acima) com a face do rechunchudo ursinho versão anos 80. Vejam no blog "Desenhos Animados" outras publicidades do Tulicreme: "Reclames - Tulicreme"
Detalhe das variedade de Tulicreme Caramelo e Tulicreme Cacau:
Para ganhar a mochila bastava juntar e enviar 12 pontos das tampas. Ou por alternativa, 8 pontos mais 300$00 ou 5 pontos + 500$00. Aqui em casa nunca foi hábito termos este género de guloseimas, talvez felizmente, senão nesta altura deveria pesar o dobro...
Caro leitor, foi dos felizardos a possuir esta mochila?
A fonte desta foto é o Paulo Gomes, que além de colaborar na Enciclopédia, tem uma página no Facebook que aconselho a visitar: "Ulisses31".
Os anos 80 não são famosos pela sua subtileza, e precisamente a moda é recordada pela extravagância de designs e cores berrantes. Sinceramente, acho que as séries de TV e filmes de "época" costumam exagerar nesse departamento, mas este catálogo "Korinex" de 1984 tem algumas peças que podem ferir os olhos, por isso - caro leitor, proceda com cuidado!
A rapariga de azul na página 39 quase que está pronta para participar no filme "Tron":
E para fazer a encomenda como deve de ser, um guia para acertar nas medidas da roupa. Só é preciso um bacharelato e uma fita métrica para seguir as instruções:
Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.
Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".
Começo por indicar uma nota curiosa no canto superior esquerdo: "atenção emigrantes e público em geral". E para o que chama o anúncio a atenção? Móveis e Electrodomésticos na loja "Electro-Povo". Além de entrega e montagem gratuita, dos planos de pagamento até 12 meses, o visitante da loja podia ainda presenciar "a maior exposição de móveis do Norte".
Publicidade retirada da revista Maria Especial de Natal, de 1984.
Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".
Dado o sucesso da nova rubrica Top 5 da "Enciclopédia de Cromos", onde eu, o David Martins e o Paulo Gomes elaborámos um top dos nossos melhores presentes de Natal, surgiu-me agora a inspiração para um novo top 5.
Se é verdade que nunca fui gordo, pelo menos ao ponto de levar com as habituais alcunhas com que os miúdos gordos eram habitualmente presenteados (gordo, badocha, bucha, bazuca... felizmente que havia sempre alguns rapazes na minha turma que tinham literalmente mais corpo para esses cognomes), a verdade é que nunca fui magro. Tal como todos os miúdos, as comidas que faziam mal (doces, fritos, batatas fritas e outros snacks da Matutano) seduziam-me mais do que as que faziam bem. Só a espaços é que comia fruta, embora gostasse de quase todos os legumes, em especial cenoura. Por isso, nunca fui magro, sempre tive barriga e a culpa é da quantidade do açúcar que ingeri em miúdo (e que não diminuiu assim tanto em adulto). Aliás nem sei como é que devido a isso nunca me tornei em alguém digno de concorrer ao "Peso Pesado".
Entre todo o tipo de guloseima que eu devorava, os chocolates estavam sem dúvida no meu topo de preferências. E os anos 80, a década da minha infância foi fértil em vários tipos de chocolate, desde os mais clássicos como as singelas tabletes da Regina das máquinas de furos, o mítico "Coma Com Pão", as sombrinhas ou aquela tablete em wafer que dava pelo algo inusitado nome de Taxi. Além disso, na segunda metade da década, surgiu uma fértil e variada leva de novos chocolates que chegaram ao mercado e que fizeram as delícias do miúdos gulosos como eu e a desgraça dos seus dentes e sistemas digestivos. Apesar de ter alguns chocolates preferidos, não tinha uma grande fidelização, marchava quase tudo. O único chocolate de que eu nunca gostei foi o Bounty, porque na altura eu não gostava nada de coco (e ainda hoje não aprecio por aí além) e também nunca fui fã de chocolate branco, só comia em falta de algo melhor. Todas estas marcas ainda existem no mercado, algumas com a popularidade de sempre, outras com menos fulgor, alguns terão outros formatos e variedades (como em chocolate branco), mas sem dúvida que saborear estes chocolates nos tempos de petiz tinha outro sabor.
#5 Maltesers - Sim, quando se fala em chocolates aos pedaços, é difícil resistir o apelo colorido das Pintarolas, Smarties, Lacasitos e M&M's. No entanto, na primeira vez que comi Maltesers, senti-me como a Dorothy em Oz. Ela já não estava no Kansas, eu já não estava no terreno das Pintarolas. Ao comer os Maltesers, senti-me de repente mais maduro e sofisticado. Não era um puto que se deixava fascinar pelas corzinhas dos Smarties e similares. Sim, os Maltesers eram todos da mesma cor, de um baço castanho claro, mas ofereciam um paladar mais refinado, devido àquele interior leve e quebradiço que vinha lá dentro, que nunca soube como se chamava. Quando apareceram, o slogan dos Maltesers era "a forma mais leve de comer chocolate".
#4 Lion - Cantemos todos: "Selvagem, uma dentada em Lion!" Sem dúvida que o Lion era o chocolate mais selvagem, não só pela célebre figura do leão estampado no rótulo mas sobretudo pela sua morfologia. Longe das tabletes direitinhas e alinhadas, o Lion vencia pela sua forma irregular e grosseira com tudo e mais alguma coisa (cereais, caramelo, wafer) sob uma capa de chocolate. E como se impunha, a primeira dentada em Lion tinha de ser bem selvagem e desmedida, abrindo bem a boca, abocanhando a barra, trincando quase até metade e depois mastigar bem alto dentro da boca.
#3 Twix/Raider - Quando surgiu em Portugal (em 1987 senão estou em erro), o Twix foi comercializado com o nome de Raider, tendo apenas adoptado o nome como era conhecido internacionalmente uns anos mais tarde. Se é verdade que Raider tinha o seu quê de mais sonante e másculo, a verdade é que Twix fazia mais sentido para o chocolate que era, jogando com as palavras two, twin e mix. Fazendo jus à máxima de que melhor que um chocolate, só mesmo dois chocolates, o Twix ganhava por ter duas peças em cada embalagem. O que eu mais gostava no Twix era o biscoito crocante e em miúdo, tinha uma técnica que consistia em comer primeiro a parte de cima, que era de caramelo, mais mole, para depois dedicar-me à parte do biscoito.
#2 Mars - Quem ainda se recorda do slogan que dizia que "Um Mars por dia ajuda a trabalhar, a descansar e a divertir-se"? Não sei se ajudava assim tanto, mas sem dúvida que em petiz, eu era todo pela ideia de comer um Mars por dia, ajudasse ou não no quer que fosse. O Mars destacava-se pela sua sobriedade. O simples invólucro preto com umas letras gordas em vermelho e um contorno dourado e o seu aspecto simples, nem abandalhado como o Lion nem direitinho como as tabletes tradicionais, escondiam o sabor poderoso do seu interior deliciosamente espesso.
#1 Crunch - Confesso que um dos principais motivos pelos quais pus o Crunch no lugar cimeiro deste top foram os anúncios publicitários, em que mal alguém ferrava uma dentada num Crunch, algo nas redondezas ia abaixo. Lembro-me que na primeira vez que comi um Crunch, esperei até estar a alguma distância da mercearia, não fosse o Diabo tecê-las. Mas sem dúvida que o Crunch era especial pois conciliava o melhor dos dois mundos, tendo tanto de certinho como de selvagem: era uma tablete direitinha, envolvida num papel azul escuro apenas interrompido por uma tira branca e as letras garrafais em vermelho (mas que ainda assim não era das embalagens mais berrantes) e estava dividido em quadradinhos; porém essa disposição ordeira escondia o célebre fundo em arroz tufado (ou "arroz estufado" como já ouvi) e que soava ruidosamente quando mastigado na boca. Por essa justaposição vencedora, o Crunch merece o #1 deste top.
Concordam com este meu top? Consideram que outro chocolate ficou criminosamente fora da lista? Como sempre, podem dizer da vossa justiça nos comentários do blogue ou na página do Facebook da "Enciclopédia de Cromos".