Há uns tempos escrevi que gostava mais desse filme antes, quando só conhecia o trailer e a cena do supermercado. Mas, tem um belo poster! (no topo do artigo).
Estreou entre nós a 17 de Outubro de 1986, com o título "Cobra - O Braço Forte da Lei". No Brasil, foram literais com o poster que tem o nome do actor do mesmo tamanho que o título e baptizaram de "Stallone: Cobra".
Sobre o culto secreto de assassinos que são os vilões da fita ficamos a saber apenas que se gostam de reunir em armazéns para bater machados como se estivessem num concerto do Xutos, têm uma tatuagem para serem facilmente identificados (!) e que antes de morrerem começam a debitar a cassete "Nova Ordem e tal...não nos vão parar". Sobre a tal velha lenda cibernética que reza que o Cobra via televisão de óculos de sol à noite, é mentira, era de dia. Parem de espalhar essa fake news. Mas a cena do Stallone a cortar a pizza com um par de tesouras, cinco estrelas. E juntando a sequência do supermercado e mais alguns momentos jeitosos fazem valer a pena o visionamento. Não é uma obra prima perfeita como "Commando" mas também não é o "Paciente Inglês". Diz outra lenda que circula no submundo cópias incompletas do filme, mas como todo o material mais violento que foi cortado do produto final. E não é lenda ter sido nomeado para 6 prémios na edição de 1987 dos prestigiosos Razzie Awards.
Se eu tivesse visto isto há mais de trinta anos iria ter delirado. Pediria à mãe para me comprar um par de óculos espelhados, roubava alguns fósforos da cozinha e percorria as rua de Olhão em busca dos terríveis Bacalhaus, o gang juvenil que era o terror, vá, o inconveniente, de muita gente cá do burgo. E depois de me roubarem os óculos, os fósforos e o dinheiro do lanche eu fugiria para casa para chorar e ver O Dartacão.
Se eu tivesse visto isto há mais de trinta anos iria ter delirado. Pediria à mãe para me comprar um par de óculos espelhados, roubava alguns fósforos da cozinha e percorria as rua de Olhão em busca dos terríveis Bacalhaus, o gang juvenil que era o terror, vá, o inconveniente, de muita gente cá do burgo. E depois de me roubarem os óculos, os fósforos e o dinheiro do lanche eu fugiria para casa para chorar e ver O Dartacão.
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