No dia 3 de Janeiro de 1993 estreou a terceira série em imagem real do universo “Star Trek” e a primeira não passada a bordo de uma nave de exploração, mas da estação espacial que lhe dá título: “Deep Space Nine”. Apesar de sempre ter lido elogios dos críticos, e de gostar do design da estação, esta é provavelmente a série Star Trek que menos episódios assisti, porque a premissa nunca me agarrou. A estação espacial da Federação guardava um "buraco-de-minhoca" que permitia viajar ao outro lado da Via-Láctea. Mas o inimigo estava à espreita na outra extremidade da anomalia espacial e a série lidava com guerra, intrigas e políticas. Eu na época preferia as aventuras de Jean Luc Picard e a tripulação da sua Enterprise em viagem pela galáxia. Mas recordo bem ver "DS9" assinalada nas revistas de programação TV. “DS9”, menos episódica e um tom mais negro e ambíguo que as anteriores, é famosa também pelo primeiro protagonista não-branco no mundo do “Caminho das Estrelas”, o comandante/capitão Sisko (Avery Brooks). Aparentemente, “DS9″ tomou “emprestado” inspiração do projecto com uma premissa similar “Babylon 5″ (1993-98). Dessa acompanhei bastantes episódios. Provavelmente se tivesse dado uma chance a “DS9″ ter-me-ia tornado fan. Ao longo das suas 7 temporadas (176 episódios) “DS9″ teve alguns crossovers de personagens (por exemplo o icónico Worf) e acontecimentos com as outras séries "Star Trek" contemporâneas: “Next Generation” (1987-94) e “Voyager” (1995-2001).
Genérico da abertura da primeira temporada. Onde está o entusiasmo, o drama, a aventura e emoção? Talvez com um genérico enganador tivessem conseguido angariar mais espectadores.
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