quinta-feira, 8 de maio de 2014

Transformers - A Banda Desenhada


Há quatro milhões de anos eles vieram de Cibertron, um planeta inteiramente composto por máquinas…assolado por uma longa guerra entre os heróicos Autobóticos e os malévolos Decépticos. Estes robots vivos, incrivelmente poderosos, capazes de se converterem em veículos terrestres e aéreos, armas e outras formas mecânicas, continuam o seu conflito aqui na Terra. Eles são os…TRANSFORMERS.”

Apesar de só chegar em Portugal alguns anos depois, a 8 de Maio de 1984 foi publicado (com data de Setembro do mesmo ano) o nº 1 da banda desenhada dos Transformers, os famosos robots que se podem disfarçar de aviões e carros (e muito mais). Esta revista norte-americana foi o primeiro passo para promover a linha de brinquedos, ainda antes da série animada que lançou a mania mundial sobre a franquia Transformers, que três décadas depois continua forte, entre míudos e graúdos. A banda desenhada começou a contar a complexa história e mitologia dos robots extraterrestres que continuavam a sua milenar guerra civil no planeta Terra. Apesar de previsto apenas como uma mini-séries de quatro números, o sucesso das revistas levou a que mais fossem produzidos, escritas por Bob Budiansky e Simon Furman.

A icónica capa do número 1 foi desenhada pelo premiado Bill Sienkiewicz  (Novos Mutantes, Elektra: Assassin, etc). Atenção: as escalas não foram respeitadas! No topo do artigo a minha homeagem a esta magnifica capa.
"Transformers #1 [19 Abril 1990 - Meribérica/Líber]"

Em Portugal, a Meribérica/Líber começou a publicar quinzenalmente a versão portuguesa em 19 de Abril de 1990 (com preço de 150$00), mas, se nos EUA, a colecção atingiu os 80 números (e no Reino Unido 332, com muitas histórias inéditas), no nosso país ficaram pelo número 18.  Tenho todos, e estão guardados religiosamente.
 
 
Na época os nomes dos personagens foram traduzidos para português. O líder dos Autobóticos (Autobots) atendia por Optimus Supremo (Optimus Prime) e Megatrão (Megatron) liderava os maléficos Decépticos (Decepticons). Sabem a que personagens clássicos pertencem os nomes Moscardo, Esgalhador, Pé-de-cabra, Estrela-Estridente, Despedaçador, Onda-Choque ou Zézé? Confiram aqui. Ou então nos excertos abaixo:



Curiosamente, além de spin-offs e crossovers com os G.I. Joe (outra franquia de brinquedos da Hasbro), estas histórias decorriam no Universo Marvel, visto que no Número 3, o convidado de honra era o Homem-Aranha, com o seu infame uniforme negro. No entanto, não é o universo principal, mas um universo paralelo, o da Terra-91274.
E se em séries e filmes é fácil de mostrar a habilidade que dá nome aos Transformers, o resultado em ilustração é menos...dinâmico:
 E claro que também existiam personagens humanos de relevo. O principal (das primeiras fases da BD) é Giga (Buster) Witwicky, aqui ao volante de Moscardo, o carismático Bumblebee:

A minha capa favorita é a do número 5, com uma magistral ilustração do Onda-Choque victorioso, da autoria de Mark Bright:
 Um anúncio, incluído nas próprias revistas. Como bónus, um mini-labirinto para resolver:

 
Curiosamente, a história foi retomada em 2012 na série limitada "The Transformers: Regeneration One", pela mão da editora IDW, começando no número 81 e indo até ao 100.
Podem descobrir mais sobre a versão portuguesa no meu blog dedicado aos robots de Cybertron: "Transformers Portugal V2". Ou no meu antigo site dedicado apenas à BD: "Transformers Portugal".

Caros amigos, quem também coleccionou estes números?

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pequenos Anúncios

Um potpourri de pequenos anúncios retirados de revistas:

Astróloga Helga - "Trata e resolve todos os problemas da sua vida, mesmo os mais difíceis e aqueles que você considera definitivametne perdidos".

Centros Técnicos para Recuperação de doentes da Coluna - Desconheço a credibilidade ou eficácia destes centros para "doentes da coluna", mas prometiam "tratamentos garantidos por técnica brasileira especializada em hérnia discal, espandilose (bicos de papagaio), ciática, dores lombares, das costas, braços, pescoço e pernas, desvios, etc".

Ludvo - "Astrólogo brasileiro". Acho que está tudo dito.

Pestana & Couceiro, Lda - "Pavimentos lindíssimos".


Esta fotos fazem parte da grande colecção croma que a Ana Trindade tem em exposição no Facebook.

Mais cromos da Ana Trindade: "Enciclopédia de Cromos - Ana Trindade".

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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Festival da Eurovisão 1984

por Paulo Neto

Se no ano passado, recuámos até 1983 para falar do Festival da Eurovisão desse ano, tido como o mais cromo de sempre, uma vez que a edição deste ano está prestes a se realizar (já agora boa sorte para a nossa representante portuguesa Suzy em Copenhaga), justifica-se mais um recuo de trinta anos no tempo para analisarmos a edição de 1984, que teve lugar a 5 de Maio desse ano no Grand Theatre do Luxemburgo em pleno Kirchberg, a zona onde se situam as instituições da União Europeia.

Desirée Nosbusch

Na virtude de ter vencido no ano anterior, o grão-ducado acolhia de novo o Festival, tal como o fizera em 1966 e 1973. Foram dezanove os países concorrentes, assinalando-se o regresso da Irlanda, ausente em 1983, e as ausências da Grécia e de Israel por essa data coincidir com importantes datas religiosas desses países. A apresentadora era uma jovem cantora e apresentadora de 19 anos, Desirée Nosbusch, que como tal conduziu o certame com uma informalidade pouco vista até então. Tal como Marlene Charrell em 1983, Desirée quis exibir o seu poliglotismo fazendo a introdução em luxemburguês, francês, inglês, italiano e alemão. Os comentários para a RTP estiveram a cargo de Fialho Gouveia.


O Festival da Eurovisão de 1984 não teve as bizarrias da edição anterior e notou-se um pouco mais de classe quer no cenário, quer nas sonoridades. Porém, ou não estivéssemos em plenos anos 80, por lá se desfilaram algumas roupas e penteados que decerto os respectivos intérpretes hoje se arrependem. Foi também o primeiro Festival que eu me recordo ter visto. O palco também foi um dos melhores da década, com várias cores e motivos geométricos que mudavam sempre que um novo país actuava. 
Vamos analisar as 19 canções por ordem inversa de classificação, ou seja do último para o primeiro classificado.

Anita (Áustria)




Nesse ano a fava calhou à Áustria que se viu no último lugar com meros cinco pontos. A jovem Anita  de cantou "Einfach Weg" ("vai-te embora apenas") vestida de rosa pálido, mas não convenceu a Europa. A canção até não era má, mas era sem dúvida pouco memorável. Um dos cantores do coro, Gary Lux, seria o representante austríaco no ano seguinte.
A Jugoslávia recebeu cinco vezes mais pontos que a Áustria mas não conseguiu melhor do que o penúltimo lugar. A bonita sérvia Izolda Baruzja participava no Festival pelo terceiro ano consecutivo, depois de ter integrado o grupo Aska em 1982 e ter apoiado Daniel em 1983 a dançar e a fazer coro. Desta vez, ela fez dueto com o croata Vlado Kalember no tema "Ciao amore", que como o título indica era um tema bem romântico. A voz forte e rouca de Vlado sobrepunha-se à de Izolda, mas esta compensava movimentando-se de forma sensual à volta do parceiro, visivelmente tenso com os avanços da beldade. Esta tensão sexual já tinha sido explorada no videoclip de apresentação da canção.

Rainy Day (Suíça)

Dollie De Luxe (Noruega)


A proposta neo-romântica veio da Noruega, com o duo feminino Dollie De Lux, composto por Benedicte Adrian e Ingrid Bjornov e o tema "Lenge leve livet" ("longa vida à vida"). Era um tema pop bem anos 80, e as duas apresentaram-se com roupas e penteados a condizer, numa actuação bem descontraída.
Em 16.º lugar ficou a Suíça com o trio Rainy Day e uma balada bem calminha em alemão, "Welche Farbe hat der Sonneschein?" ("Que cor tem o brilho do Sol?").

Mary Roos (Alemanha)
Andy Paul (Chipre)


Na posição seguinte ficou Chipre com o Marco Paulo lá do sítio, Andy Paul, que cantou "Anna Maria Lena". Destaque para a coreografia das cantoras de coro.
A Holanda e a Alemanha ficaram empatadas no 13.º lugar. A alemã Mary Roos já tinha representado o seu país em 1972 tendo sido terceira, mas nesse ano deixou-se dominar pelos nervos e o 13.º lugar foi o melhor que conseguiu. O tema "Aufrecht geh'n" - que se pode traduzir como "andar de cabeça de erguida" - tinha uma particular ressonância na vida da cantora, que na altura passava por uma separação.

Maribelle (Holanda)

Bes Yil Onçe, On Yil Sonra (Turquia)

Na mesma posição, muito injustamente, ficou a Holanda. Além da canção portuguesa e da canção vencedora desse ano de 1984, a minha outra memória do Festival da Eurovisão mais antiga é a de Maribelle com uma flor no cabelo e um vestido com um laçarote a cantar esta comovente balada, "Ik hou van jou" ("eu amo-te"). Apesar do escasso resultado, continua a ser uma das canções holandesas mais populares. 
O 12.º lugar que a Turquia alcançou esse ano foi suficiente para ser o melhor resultado desse país até então. Durante imenso tempo, podia-se esperar da Turquia algo exótico e fora do baralho. E este ano não foi excepção com um número de ethno-disco interpretado pelo quarteto Bes Yil Onçe, On Yil Sonra ("5 anos antes, 10 anos depois"), que surgiu com uma coreografia estudada e uns fatinhos azuis que mais faziam parecer que eles iam passear ao jardim após a missa de domingo do que cantar num palco. Ao que parece, a canção "Halay" levou uma grande transformação, com a versão eurovisiva a ser bem mais mexida que a original e adicionando um refrão que fazia lembrar o "Voulez Vous" dos ABBA.

Maria Guinot (Portugal)

Mesmo à beirinha do top 10 ficou Portugal, com aquela que é amplamente considerada uma das nossas melhores canções da Eurovisão. Como já disse anteriormente, o Festival da Canção desse ano esteve recheado de estrelas, mas mesmo assim Maria Guinot venceu de forma categórica com "Silêncio e Tanta Gente". Pela primeira vez, a canção portuguesa foi a última a actuar e foi daqueles anos em que a nossa canção não podia ser mais diferente da canção vencedora. Maria Guinot teve uma prestação irrepreensível, acompanhada no coro por uma cantora, da qual só se sabe o primeiro nome: Inês. É consensual que Portugal merecia um pouco melhor que o 11.º lugar, mas teríamos de esperar até 1991 para conseguirmos uma melhor posição no Festival. Nos anos 60, 70 e 80, era bastante usual que cantores por essa Europa fora versionassem canções da Eurovisão nos seus próprios idiomas, e foi o que sucedeu com "Silêncio e Tanta Gente" que teve direito a uma versão em finlandês gravada por Anneli Saaristo (com o título "Jos Joskus"). A canção também gerou um dos nossos mais criativos videoclips de apresentação, com Guinot envolvida numa espécie de thriller psicológico na Madeira.


Sophie Carle (Luxemburgo)
Kirka (Finlândia)


Em 10.º lugar, ficou a canção de casa. Dada a pequenez do grão-ducado, o Luxemburgo costumava recorrer a intérpretes estrangeiros para o representar na Eurovisão, mas neste ano apostaram na prata da casa com uma luxemburguesa de gema, a bonita e jovem Sophie Carle. Apesar de ter um tema bem moderno e alegre, "100% d'Amour" a actuação ficou na história pelos desafinanços de Sophie. Não é de admirar que ela tenha depois tenha deixado as cantorias de lado e apostado numa carreira de actriz.
O tema mais esgrouviado foi o da Finlândia, interpretado por Kirka, que além de cantar, ainda teve tempo para tocar harmónica e para interagir com os três membros do coro, cada um vestido à sua maneira: uma com um vestido formal, outra com um vestido de boneca e o rapaz vestido como se fosse um dos membros dos Duran Duran. Porém a aposta kitsch resultou, com "Hengailaan" ("vamos andar por aí"), a conseguir o nono lugar. Kirka, que era de ascendência russa, era um dos cantores mais populares da Finlândia e infelizmente faleceu em 2007.

Annick Thomazeau (França)

Belle & The Devotions (Reino Unido)

Na altura, com uma simples balada a França nunca se comprometia e a voz canora de Annick Thomazeau, a cantar "Autant d'amoureux que des étoiles" rendeu o oitavo lugar. 
A actuação mais controversa foi a do Reino Unido, não porque as três integrantes do grupo Belle & The Devotions surgiram em palco com uns cabelos e umas roupas de cores tão garridas e fluorescentes que agrediam a retina dos telespectadores, mas porque durante a actuação foram vaiadas pelo público presente, em resposta aos distúrbios que os hooligans ingleses tinham causado no Luxemburgo em Novembro de 1983. Apesar do look das britânicas não poder ser mais anos 80, a canção em si, "Love Games", soava a anos 60, parecendo uma canção das Supremes e apesar de tudo, ficou em sétimo lugar.


Jacques Zegers (Bélgica)
Alice & Franco Batiatto (Itália)

Bélgica e Itália partilharam o quinto lugar. A Bélgica, representada por Jacques Zegers e o tema "Avanti la vie", teve uma actuação bastante curiosa pois embora o espírito positivo da canção, Jacques e as cantoras do coro permaneceram juntinhos e quietos, como se quisessem passar despercebidos.  
A Itália teve indubitavelmente uma das melhores canções nesse ano. O duo Alice & Franco Batiatto cantou "I treni di Tozeur" e se não houve dúvidas quanto à qualidade da canção e da interpretação, o mesmo não se podia dizer da do gaurda-roupa. O vestido de Alice parecia uma gabardina para a chuva e Franco tinha um ar tão escanzelado que se houvesse uma corrente de ar no teatro, ele seria arrastado.

Hot Eyes (Dinamarca)
Bravo (Espanha)

A Dinamarca ficou em quarto lugar com o tema "Det lige det" ("é só isso"), na primeira de três participações eurovisivas do duo Hot Eyes, composto por Soren Bundgaard e Kirsten Siergaard. Na altura, Kirsten estava grávida do primeiro filho e curiosamente quando voltou em 1988, surgiu grávida do segundo, dessa vez num estado tão avançado que poderia eventualmente dar à luz logo ali no palco.
Com 12 pontos de Portugal, a Espanha ultrapassou a Dinamarca e conseguiu alcançar o pódio ficando em terceiro lugar (pessoalmente acho que não merecia tanto). Os representantes de nuestros hermanos eram o grupo Bravo, liderado por Amaya Saizar, com o tema "Lady Lady", sobre uma balzaquiana agarrada às suas ilusões amorosas de juventude.


Linda Martin (Irlanda)


Nos dois primeiros lugares ficaram duas canções que não podiam soar mais a 1984. A Irlanda ficou em segundo lugar com o tema "Terminal 3" interpretado por Linda Martin e escrito por Johnny Logan, que ficaria na história como o cantor que venceu duas vezes o Festival da Eurovisão em 1980 e 1987. A Irlanda esteve muito perto da vitória, mas em 1992, obteria mais um triunfo precisamente com Linda Martin.
Dez anos depois dos ABBA, a Suécia voltava de novo a vencer o Festival da Eurovisão com o alegremente kitsch "Diggiloo Diggiley", interpretado pelos Herreys, três irmãos - Per, Richard e Louis - que como seria de esperar eram todos altos e louros. Não foi das vitórias mais consensuais, mas a verdade é que o tema era um a perfeita ilustração do que era uma canção da Eurovisão nos anos 80: um tema animado e filho do seu tempo, um título sem significado e os três manos, vestidos com camisas de poliéster, calças brancas e botas douradas, todos muito certinhos nas vozes e nas coreografias.


The Herreys (Suécia)

Para terminar, há ainda a referir que nesse ano, os postais ilustrados que antecediam a actuação de cada país eram sketches em que uma trupe de actores encarnava um grupo de turistas a viajar virtualmente por cada país. Era vê-los a voar num tapete a simbolizar a Turquia ou numa sauna a representar a Finlândia. Pessoalmente acho que havia melhores maneiras de representar Portugal do que pôr todos estes turistas embriagados com Vinho do Porto...    



Festival da Eurovisão 1984 (comentários em sueco):





  
          
    

El Gran Album de los Dinosaurios (1993) Caderneta de Cromos

65 milhões de anos depois de extintos, os dinossauros voltaram a conquistar o planeta no inicio dos anos 90. A "dinomania" estava no auge, e miúdos e graúdos não pareciam fartar-se destes misteriosos répteis. Com o êxito global do "Parque Jurássico" tinhamos dinossauros em todo o lado: outros filmes, séries de tv, brinquedos, livros, roupa e todo o tipo de produtos possíveis e imaginários. E claro, as obrigatórias cadernetas de cromos!
Esta caderneta de cromos, "El Gran Album de los Dinosaurios", sinceramente não me recordo se a comprei em Portugal ou na Espanha, visto que na altura viajava esporadicamente a Ayamonte para compras. O preço de capa é 200 pesetas. Apesar de bastante incompleta, eu gostava especialmente desta caderneta, porque além das imagens de dinossauros tinha um lado cientifico, com esqueletos e gráficos da cronologia do planeta Terra e a árvore evolutiva dos dinossauros. Serviu também de modelo para vários dos meus desenhos.
A caderneta quando completa era constituida por 194 cromos autocolantes, fabricada por MV Editores, as ilustrações da autoria de Fco. Perez Frutos (Fran) e Miguel Angel Flores. Segundo algumas fontes na Internet, "El Gran Album de los Dinosaurios" é de 1993, mas há a possibilidade de existir outra edição mais antiga de 1973. Neste blog podem ver uma edição mexicana completa: "Coleccionista MX".
A capa:
 Uma introdução ao mundo dos dinosaurios.
 Uma das páginas que tenho mais completas, com um esqueleto de um T-Rex:
 Agrafado ao interior da caderneta um folheto com o cupão para encomendar os cromos para completar a coecção, uma lista para ir riscando os cromos e no verso um anúncio à colecção "Los Dinosaurios":
 A colecção "Los Dinosaurios", constiuida por quatro cassetes VHS (60 minutos de duração), acompanhadas por fichas com informação cientifica e curiosidades sobre - obviamente - dinossauros.

A única página em que não eram necessários os cromos para vislumbrar a imagem final:
E no final da caderneta, uma arvore da evolução dos diferents tipos de dinossauros, e a descrição dos nomes de todos os dinossauros presentes nas páginas duplas:
 A frente e verso de um dos autocolantes:
 Todas as páginas da caderneta:
Quero saber: algum dos nossos leitores fez esta caderneta de cromos?

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Exclusivos Vamar - Casacos Antílope e Cabedal

O caro leitor, se um dia viajar no tempo até ao passado e precisar de um casaco de antílope ou cabedal, já sabe onde se dirigir: "Exclusivos Vamar".

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quinta-feira, 1 de maio de 2014

1º de Maio - O Dia do Trabalhador


Actualmente, para a maioria da população portuguesa, o "1º de Maio" - O Dia do Trabalhador - é apenas um Feriado e portanto um dia de descanso.
Esta celebração da importância e das reinvindicações dos trabalhadores, tem a sua origem nos Estados Unidos da América, quando a 1 de Maio de 1886 começou uma greve geral para reinvindicar a redução de 16 para 8 horas de trabalho diárias, que nos dias seguintes causou mortes durante os confrontos entre policias e manifestantes. Em 1889,a  Internacional Socialista indicou 1 de Maio como a data para realizar uma manifestação anual pela redução da jornada de trabalho; e progressivamente foi sendo adoptada por outros paises. 
Obviamente, durante a ditadura instalada em Portugal, as comemorações do "1º de Maio" estavam proibidas. Somente depois do 25 de Abril de 1974, a data passou a ser comemorada abertamente, com um compreensivel entusiasmo que foi esfriando ao longo da nossa vida em democracia e com as reinvindicações mais importantes já garantidas.
Capa da edição do "Diário de Lisboa" do dia 2 de Maio de 1974, com grande destaque para o "1º de Maio da Libertação".



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Armazéns de Móveis do Norte de Lisboa

Mais um anúncio a juntar á colecção de anúncios a esta empresa já presentes na Enciclopédia. Até ao momento, este é o mais antigo "Armazéns de Móveis do Norte de Lisboa" , do inicio de 1979 ou talvez ainda do final de 1978.
Reveja os outros anúncios:


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