quarta-feira, 7 de agosto de 2013

VIS-RAY-X-RADAR


Com um nome destes, os óculos nocturnos VIS-RAY-X-RADAR parecem alguma coisa saida daqueles filmes futuristas, mas são apenas auxiliares para conduzir de noite sem ser encadeado ou no nevoeiro (Não posso confirmar a veracidade da afiramção "nos dias de nevoeiro verá tão perfeitamente como se ele não existisse").

Publicidade retirada da revista Tele Semana nº 17, de 18 de Maio de 1973.

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Maidenform (1973)

"Maindenform", uma marca reconhecida por todas as meninas e senhoras que cresceram nos anos cromos - e por mim também, que cresci numa retrosaria.Acontecida que, das vezes que ajudava ao balcão da retrosaria, as clientes nunca queriam que fosse eu a atender quando queriam comprar roupa interior, mas claro que conhecia bem os locais das caixas e produtos.

Publicidade retirada da revista Tele Semana nº 17, de 18 de Maio de 1973.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Yoplait - Concurso 'A Aldeia dos Yopis'


Este anúncio é ilustrado por antropomorfizações dos Yopis de chocolate e baunilha (creio). O propósito era publicitar o concurso de desenho "A Aldeia dos Yopis". Os prémios eram 30 gravadores Sony TCM, em discretas cores vermelho, amarelo e azul. Lembram-se destas goluseimas e destes gravadores?

Podem encontrar muitas informações sobre a Yoplait no blogue "Ainda sou do tempo...".

O anúncio faz parte da grande colecção croma que a Ana Trindade  tem em exposição no Facebook.

Mais cromos da Ana Trindade: "Enciclopédia de Cromos - Ana Trindade"

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Toyota Corolla (1973)

Um nome reconhecível até para quem não percebe nada de carros e marcas: "Toyota Corolla", definido como o rei da sua classe nesta publicidade. Se clicar sobre a imagem pode ver mais uma série de elogios à viatura.

Publicidade retirada da revista Tele Semana nº 17, de 18 de Maio de 1973.

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domingo, 4 de agosto de 2013

Contos (1973)



Publicidade retirada da revista Tele Semana nº 17, de 18 de Maio de 1973.

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sábado, 3 de agosto de 2013

Discos Capitol (1973)

Um anúncio minimalista, com um logo e nomes de artistas representados nos lançamentos discos "Capitol".

Publicidade retirada da revista Tele Semana nº 17, de 18 de Maio de 1973.

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

A Amiga Olga (1993-1994)

por Paulo Neto

Conforme prometido neste tópico, eis o cromo sobre "A Amiga Olga", o primeiro programa mítico da TVI. 

Quando estreou as suas emissões a 20 de Fevereiro de 1993 (cerca de quatro meses e meio depois da SIC), a TVI era conhecida como o "Canal da Igreja" e também como "A Quatro", já que numa primeira fase o seu logótipo era o número 4. Enquanto a SIC desde logo apostou em ser líder de audiências, o que veio a conseguir em apenas dois anos e meio (tendo mesmo sido caso de estudo internacionalmente), a TVI na sua fase "Quatro" tinha outras prioridades, como servir o público com uma programação familiar, sem grandes ondas e com forte pendor católico. Aliás, foi aí que se assistiu ao curioso fenómeno de padres tornarem-se celebridades televisivas, nomeadamente o Padre Vítor Melícias. Nesta fase, a programação da TVI era tão politicamente correcta que até me lembro de ter transmitido "O Admirador Secreto", uma comédia juvenil de 1985, com a famosa bolinha no canto direito, quando a única justificação remota para tal era uma cena onde uma das actrizes mostra as maminhas (algo que era lugar-comum nas comédias juvenis dos anos 80). Se os programadores da TVI de então soubessem da programação que o canal teria vinte anos mais tarde, creio que teriam um colapso.    



É seguro afirmar que o primeiro programa mítico da TVI foi o concurso "A Amiga Olga", estreado logo durante a semana de estreia do canal e que ia para o ar de segunda a sexta à tarde. O programa era apresentado por Olga Cardoso, uma veterana radialista, até então conhecida por apresentar com António Sala o programa "Despertar" da Rádio Renascença. Mas o concurso acabou por transformar a locutora natural de Miragaia numa estrela do pequeno ecrã, e tudo graças uma simples interjeição: "UAU!"


A dinâmica do concurso era bem simples. Numa primeira fase, os concorrentes tinham de aguentar um minuto a conversar com a amiga Olga sem caír na esparrela de dizerem "Sim" ou "Não". Pelo que me recordo, também não valia repetir sempre a mesma resposta (por exemplo, estar sempre a dizer "talvez" e "pois") nem ficar muito tempo em silêncio. Se o concorrente escorregasse nessas armadilhas verbais, o assistente, designado como "o rapaz do gongo dourado", tocava no gongo. Um dos jovens que desempenharam essa função foi Ricardo Trêpa, neto do ilustre realizador Manoel de Oliveira, muito antes de ganhar lugar cativo no elenco dos filmes do seu avô.



Os quatro concorrentes que tivessem aguentado mais tempo passavam à fase seguinte, onde após responderem correctamente a algumas perguntas, tinham de decidir entre a chave que dava direito ao prémio correspondente (os usuais automóveis, motas, viagens e electrodomésticos) ou as notas que Olga Cardoso lhes ia deitando para as mãos, o que propiciou o outro famoso bordão: "O dinheiro ou a chave?" 
Lembro-me que raramente a amiga Olga entregava mais de trinta contos, pelo que a grande maioria dos concorrentes optava pela chave. 



Mas claro que a lendária palavra de ordem de Olga Cardoso era o famoso "UAU!" que ela exclamava a plenos pulmões sempre que um dos concorrentes resistia aos sessenta segundos de conversa armadilhada ou depois de revelar o prémio que eles acabavam de ganhar. De facto, como a dinâmica do concurso não era das mais excitantes, o sucesso do programa estava no carisma de Olga Cardoso, que durante o período de quinze meses que esteve no ar, tornou-se quase como um membro da família para os portugueses, aquela tia entradota mas espevitada onde gostávamos de ir a casa lanchar. Recordo-me que foi bastante comentado na imprensa a decisão de Olga Cardoso de fazer uma operação plástica após o concurso ter deixado de ir para o ar (na altura cirurgias plásticas ainda eram assuntos tabu). E claro está, durante esse período de tempo, todas as Olgas deste país ouviam amiúde as pessoas a dizerem: "Olha a amiga Olga!"

Em 1999, após cinquenta anos de rádio, Olga Cardoso reformou-se, mas ainda vai fazendo alguns trabalhos ocasionais nas ondas do éter e ainda aparece esporadicamente na televisão. Mas segundo a própria, a sua profissão agora é ser avó para as quatro netas. 


Cromo da "Caderneta de Cromos" sobre a "A Amiga Olga":  http://podcastmcr.clix.pt/rcomercial/cdc01_270611.mp3


Excerto de "A Amiga Olga" (a parte "Nem sim nem não"):




Excerto de "A Amiga Olga" (a parte "O dinheiro ou a chave?"):






quarta-feira, 10 de julho de 2013

Norte e Sul (1985, 1986, 1994)

por Paulo Neto

Quando ainda existia o monopólio televisivo da RTP, qualquer estreia em televisão nacional, sobretudo no horário nobre, era feita com cerimónia e expectativa. Foi o caso da série "Norte e Sul", que na verdade, tratava-se de uma mini série em dois tomos, o primeiro estreado na América em 1985 e o segundo em 1986. A RTP exibiu os dois tomos de seguida em 1988 nas noites de segunda-feira e era um daqueles casos que faziam o país parar para ver. Se não estou em erro, foi um dos raros programas a bater em audiência a tradicional telenovela das oito e meia. Mas sem dúvida que a grande qualidade da série e o luxuosíssimo elenco justificavam tal sucesso.



Inspirada nos livros de John Jakes, "Norte & Sul" relatava a história da amizade entre Orry Main (Patrick Swayze) um garboso herdeiro de uma plantação da Carolina do Sul e George Hazard (James Read), filho de um industrial da Pensilvânia em meados do século XIX, um conturbado período da História americana. Orry e George conhecem-se durante a sua formação militar na Academia de West Point, e apesar de um ser do Norte abolicionista e o outro do Sul esclavagista, rapidamente tornam-se grandes amigos. Durante a formação, George conhece Constance (Wendy Kilbourne), a sua futura esposa, e Orry apaixona-se por Madeline (Lesley-Anne Down), uma bela franco-americana forçada a casar-se com Justin (David Carradine), um cruel proprietário. É também em West Point que Orry e George encontram o grande vilão, Elkanah Bent (Philip Casnoff), um colega malvado que aproveita a pouca autoridade atribuída para fazer vida negra aos dois amigos e, quando é expulso da Academia, fará de tudo para os ver mortos. Entre outras personagens contam-se as irmãs de Orry: a loira boazinha Brett (Genie Francis) e a morena perversa e promíscua Ashton (Terri Garber); Virgilia (Kirstie Alley), irmã de George fervorosa militante abolicionista, que não gosta de Orry por causa disso; Billy (Parker Stevenson), o outro irmão de George, que se apaixona por Brett; Salem Jones (Tony Frank) o cruel feitor que tortura os escravos da família Main; James Huntoon (Jim Metzler) o ingénuo político que casa com Ashton e não se apercebe das traições dela; e Priam (David Harris) o ex-escravo que casa com Virgilia. Por lá também passaram nomes bem conhecidos como Elizabeth Taylor, Linda Evans, James Stewart, Olivia de Havilland, Morgan Fairchild, Gene Kelly, Robert Mitchum e Johnny Cash em participações especiais. Hal Holbrook desempenhou o papel do presidente Abraham Lincoln. 




A primeira série relata o período entre 1842 e 1861, durante a guerra com o México até ao início da Guerra Civil. A segunda atravessa a duração da Guerra Civil (1861-1865), onde entre outros acontecimentos, Orry e Madeline finalmente casam-se e George sofre ao ser capturado e torturado por sulistas na malfadada Libby Prison. 

Com excelentes interpretações e uma mistura de lição de História, intriga de guerra e romance, a série conquistou Portugal tal como nos outros países em que tinha sido exibida. Em 1995, a SIC repôs a série, desta vez já incluindo a terceira série (estreada nos Estados Unidos em 1994), correspondente ao terceiro livro da saga. 


Genérico (1.ª série):






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