quinta-feira, 20 de março de 2014

Tampax

Lembro-me que para um míudo que só conhecia os tampões dos automóveis, ver estes enigmáticos reclames nas  revistas, sobre tampões femininos, era achar tudo isto muito misterioso. Só mais tarde as aulas de Biologia explicaram boa parte destes "mistérios", e um dos tabus da publicidade. O anúncio do topo, dos Tampões "Tampax", argumenta que aplicar tampões era agora mais fácil, e no anúncio seguinte - também da mesma marca - até prometem divertimento sem fim durante o Verão. Visto assim, até não se percebe do que as mulheres se queixam!
Veja também outra publicidade do final dos anos 60: "Tampax (1969)".

Estas fotos fazem parte da grande colecção croma que a Ana Trindade tem em exposição no Facebook.

Mais cromos da Ana Trindade: "Enciclopédia de Cromos - Ana Trindade".

Como sempre, o leitor pode partilhar experiências, corrigir informações, ou deixar sugestões aqui nos comentários, ou no Facebook da Enciclopédia: "Enciclopédia de Cromos". Visite também o Tumblr: "Enciclopédia de Cromos - Tumblr".

quarta-feira, 19 de março de 2014

YSOL 206


Afinal o famoso Quitoso não é o único exterminador de piolhagem da petizada. Este "YSOL 206" tem nome de fórumla química potente, capaz de exterminar países inteiros com uma detonação.

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"A Mulher Gorda" Estudantina Universitária de Lisboa (1993)

por Paulo Neto


Nos anos 90, o ensino superior há muito que tinha deixado de ser uma ambição muito exclusiva e acessível a poucos em Portugal e era encarado pela maioria dos estudantes como o seguinte passo depois de terminado o ensino secundário. Não só porque, apesar de muitos protestos estudantis de "Não pagamos!", ter um filho a estudar no ensino superior era na altura algo comportável para cada vez mais famílias (fenómeno que infelizmente se encontra em processo inverso pelos motivos que se conhecem) como universidades, institutos politécnicos e escolas superiores - públicos e privados - floresciam que nem cogumelos um pouco por todo o país. E com esse florescimento, assistiu-se à proliferação das tunas académicas que levavam os seus cantos estudantis um pouco por todo o país. Algumas conseguiam mesmo actuar em espectáculos musicais fora do circuito académico e até na televisão. 



E em 1994, um tema de um tunas conseguiu um êxito mainstream, passando nas rádios, surgindo no top de vendas e andando nas bocas de toda a gente, conferindo por um breve período de tempo toda uma aura de rockstars à Estudantina Universitária de Lisboa. Como é evidente, falo de "A Mulher Gorda", um daqueles temas que ficou para sempre arrumado na jukebox mental de cada português. 


O tema acabou por ser a faixa que se destacou de "Serenata das Fitas", um álbum gravado pela Estudantina em 1993. Porém foi no ano seguinte que o tema se tornou um sucesso, nomeadamente pela sua utilização no programa da TVI "Doutores & Engenheiros", um concurso apresentado por Mila Ferreira e Nuno Graciano (quando ainda tinha cabelo) onde em cada programa, alunos de instituições de ensino superior competiam entre si, revisitando várias vertentes da vida académica (incluindo as agora muito debatidas praxes). Aliás em 1996, a RTP também continuou a explorar o filão com o programa "Efe-Erre-Á" que consistia numa competição entre tunas, apresentado por Manuel Luís Goucha (quando ainda ainda tinha bigode).



Graças a "A Mulher Gorda", o álbum da Estudantina foi disco de ouro. Apesar de algumas tentativas de fazer mais alguns hits, a EUL nunca conseguiu aproximar o sucesso desse tema e a notoriedade que alcançaram desvaneceu-se tão depressa como ela surgiu, se bem que ainda continue a ser uma grande referência no circuito das tunas académicas.

Quando eu entrei para a Universidade de Coimbra em 1998, já toda a aura de rockstars em volta das tunas académicas estava superada, mas ainda assisti a alguns espectáculos sobretudo durante a Queima das Fitas, em particular o encontro de tunas femininas no Jardim da Sereia (que era grátis, ao contrário do equivalente das tunas masculinas), evento apropriadamente denominado "O Canto da Sereia".

Para terminar, uma pequena nota. Na rádio local da minha cidade, Torres Novas, durante anos a fio, quando chegava a hora dos discos pedidos, era certo e sabido que a primeira ouvinte a pedir um disco era a Dona Sofia que invariavelmente começava o seu pedido assim "Bom dia/Boa tarde. Daqui fala Sofia Gonçalves Fortunato de Torres Novas. A frase é..." Certa vez a minha mãe ouviu a Dona Sofia a pedir precisamente "A Mulher Gorda" que ela dedicou "a todas mulheres que são todas bonitas, sejam gordas ou magras". Falecida em 2008, gosto de imaginar que a Dona Sofia continua a pedir discos no Além. 

Excerto do programa "Doutores e Engenheiros" (1994-95):



Excerto do programa "Efe-Erre-Á" (1996):



  

terça-feira, 18 de março de 2014

Ovomaltine


Um clássico da "alimentação" que - segundo me recordo - só provei já em adulto, e fiquei desiludido. Esperava mais de um produto tão famoso. Enfim, fica o anúncio acima ao "Ovomaltine".

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segunda-feira, 17 de março de 2014

Melhoral Infantil

Publicidade ao medicamento "Melhoral" na variedade Infantil, com sabor a laranja. Além de uma criança mascarada de enfermeira a segurar uma caixa gigante de "Melhoral Infantil" inclui algumas ilustrações de sugestões de como enganar a criança a tomar a medicação.


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sexta-feira, 14 de março de 2014

Dabri


Para dar brilho aos móveis, as donas de casa tinham à disposição o "famoso" líquido "Dabri". Aqui em casa usava-se o "Pronto", por isso não me recordo desta marca.

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quinta-feira, 13 de março de 2014

Ondamania




Como o próprio nome indica, a "Ondamania" foi isso mesmo, uma mania temporária, que como muitas outras fulminou o país (e o Mundo). E depois de toda a brincadeira, a "Ondamania" - também conhecida por Mola Maluca - desapareceu e nunca mais foi vista, excepto em sites nostálgicos. Pronto, talvez não se tenha esfumado totalmente no esquecimento, mas não tem a popularidade de outros tempos.

Esta foto acima faz parte da grande colecção croma que a Ana Trindade (1) tem em exposição no Facebook. Ainda com caixinha e tudo!

Um grande problema destas "molas" helicoidais plásticas era serem propensas a partirem-se. Cá em casa tivemos uma também, se a memória não me falha era cor de rosa, igualzinha à da foto anterior. Fatalmente, começou a partir-se e não me recordo quanto tempo durou. A minha casa é rés-dochão, logo não havia escadarias para experimentar, mas era quase hipnotizante ver a mola a saltar de mão para mão. E consta que houvesse quem a utilizasse como pulseira, um acessório bem chique com certeza!
Veio parar às minhas mãos mais algumas imagens originadas algures na Internet:
A caixa da "Ondamania" tinha instruções de como a utilizar, para truques como descer escadas ou planos inclinados, além de outros movimentos relaxantes. "Receita para a sua terapia: Usa sua ondamania 15 min. por dia" E até rima!

O nome da invenção original é "Slinky", criado nos anos 40 pelo engenheiro naval Richard James, depois de este ter deixado cair uma mola de tensão ao chão. Surgiu a ideia de aproveitar o efeito para desenvolver um brinquedo, que se tornou um sucesso:


Até 2005 este brinquedo barato já tinha vendido 300 milhões de unidades, entre o Slinky original, e outras variações como o Slinky Dog, Slinky Worm ou o Slinky Crazy Eyes.


A versão em plástico surgiu nos anos 70, criado por Donald James Reum, mais flexivel e segura.

Um dos anúncios clássicos da tv norte-americana:


O video seguinte explica o fenómeno que faz a ondamania parecer flutuar no ar:


Anúncio francês do inicio dos anos 90:

E visto que este brinquedo teve um ressurgir nos anos cromos, quem sabe se brevemente não volta a estar na moda? Ou será simples e desinteressante demais para a geração dos tablets e smartphones?

(1) Mais cromos da Ana Trindade: "Enciclopédia de Cromos - Ana Trindade".

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A Sherlock Holmes Compendium (1980)

 
Os recente filmes de Guy Ritchie, as séries da BBC e CBS, trouxeram de volta à ribalta mainstream uma figura icónica:  Sherlock Holmes. Apesar de não ser fã hardcore, lembrei-me deste volume da minha biblioteca pessoal: "A Sherlock Holmes Compendium" uma série de artigos e ensaios centrados na figura do maior detective de sempre (desculpa lá, Batman) compilados e editados por Peter Haining em 1980. Fascina pelo detalhe nas análises ás aventuras, situações, ambiente e sociedade da época. Confesso, no entanto, que ainda não finalizei a leitura. A guardar para a reforma?

É uma edição britânica, com 216 páginas.[ISBN 0 491 02843 1, na contracapa, tem a indicação ISBN 0 86379 065 8 ]. Clique sobre as fotos para as aumentar:









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