quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Concurso Croustibat entra em acção (1995)


Raramente associamos produtos ultracongelados a jogos de computador. Mas em 1995 os panadinhos de peixe Croustibat da Findus passaram para o mundo virtual com este jogo, que cabia numa única disquete. Para se habilitar a ganhar um exemplar, bastava enviar um código de barras. Ou então, para saltar o sorteio e receber o jogo ao domicilio, era preciso enviar um cheque de 500$00 para a Nestlé.

Em detalhe, um screenshot do jogo:
Os requisitos mínimos eram um PC com 4MB de RAM e DOS.

Publicidade retirada da revista Super Jovem nº 121, de 8 a 14 de Agosto de 1995.

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Passatempo Michael Jackson (1995)

Mais um passatempo organizado pela revista "Super Jovem", desta vez dedicado ao Rei da Pop, Michael Jackson (como coincidência arrepiante, no momento em que escrevi o nome dele, na TV ao lado do meu computador tocou um excerto do Billie Jean....). A tarefa consistia em "escrever um pequeno texto (não mais de 20 linhas) sobre o Rei da Pop". Para distribuir entre os vencedores, 25 relógios e 30 bonés alusivos ao álbum "HIStory: Past, Present and Future, Book I". Alías, esta página está decorada com a estátua da capa desse álbum, o 9º e penúltimo álbum de estúdio de Michael Jackson.



Publicidade retirada da revista Super Jovem nº 121, de 8 a 14 de Agosto de 1995.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Passatempo Nintendo Batman (1995)


Se há dias tivemos aqui alguns passatempos, em que para se habilitar ao prémio o concorrente tinha que criar letras de música, estes Passatempo Nintendo Batman - por altura da estreia de Batman Forever - eleva a fasquia: criar uma história em BD com 10 páginas no máximo. O prémio? Uma consola de jogos SuperNintendo e um jogo do Batman. Se repararem no fundo da imagem, cheguei a preencher o cupão de participação, mas acabei por não participar. Devo ter chegado à conclusão que dava muito trabalho fazer uma história em banda desenhada e desistido.

Publicidade retirada da revista Super Jovem nº 121, de 8 a 14 de Agosto de 1995.

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sábado, 9 de novembro de 2013

Canções da Rua Sésamo (1989-1996)

por Paulo Neto

Por entre todo o extraordinário legado deixado pela "Rua Sésamo" a toda a geração que cresceu a vê-la, sem dúvida que um dos mais memoráveis foram as diversas cantigas ouvidas aos longo das quatro séries e dos sete anos de exibição. Cantigas essas que rapidamente ficaram no ouvido e entraram na nossa jukebox mental e sempre que o YouTube ou outra plataforma nos aviva a memória, damos por nós a recordar a letra e a trautear tal como o fizemos em miúdos.

Por isso mesmo, as cantigas da Rua Sésamo merecem um cromo especial. E logo no primeiro episódio, exibido a 6 de Novembro de 1989, duas canções ficaram para a história.

Num momento de auto-reflexão, a Vaca Glória (voz de Cláudia Cadima) pensa em todos os animais que podia ter sido para concluir cantando que tem muito orgulho em ser uma vaca. Mas o que sempre adorei nesta canção são as vacas do coro a repetir "orgulho, orgulho, orgulho" e "vaca, vaca, vaca".


Também no primeiro episódio, um convite para "Ginasticar", feito por um grupo de bonecos que incluía o Gualter (voz de José Jorge Duarte) e para cantar em uníssono: "Vem ginasticar (ginasticar?)/É bom ginasticar/Vamos lá praticar/Dar mais força ao coração/Pois então, tens razão"



Ainda hoje quando alguém diz uma banana, é possível que alguém lhe responda: "Uma banana, duas bananas/Uma p'ra mim e outra p'ra ti, bananas/São três ou quatro ou ainda mais bananas/Não verás uma banana só."





Outro super-clássico é aquele número musical em que um muito cabeludo cliente entre numa barbearia e o barbeiro vê-se em palpos de aranha para cortar todo aquele cabelo, repetindo sem cessar "Corta, tesourinha!"


Henrique Feist lidera as vozes neste fantástico tema musical sobre os diversos tipos de campainhas. "Campainhas, ouço campainhas/Trrim ali, trrim aqui, todos vão ouvir as campainhas.




A bela da Polly Darton bem podia cantar "Faz mau tempo aqui aonde eu estou", mas o pobre coitado que está ao lado dela é que leva com todas as intempéries.


A sopa não costuma ser dos alimentos mais atractivos quando se é criança. Mas este tema dispôs-se a torná-la mais cativante pondo miúdos a cantar: "Eu gosto de sopa, do seu paladar/Eu gosto de sopa ao almoço e ao jantar...




Na voz de José Raposo, um boneco reflecte sobre as dificuldades de identificar os sentimentos e canta: "Pensa lá bem (pensa lá bem)/Pensa lá bem (pensa lá bem)/Se não sabes o que sentes, pensa lá bem..."



Num registo à Barry White, o Monstro das Bolachas (voz de Manuel Cavaco) canta: "Quero é comer, comer, comer-te/Quero é trincar, trincar, trincar-te/Eu vou comer, comer, comer-te/Com toda a arte mastigar-te." Um refrão que hoje seria certamente considerado politicamente incorrecto.


Outras canções que não têm de momento vídeo no YouTube (pelo menos isolado):

O primeiro dia de aulas do Conde de Kontarr (voz de Fernando Gomes): "André e Susana são os números 1 e 2/A Joana e o Artur, 3 e 4 e depois/Marta, Joaquim, Luísa, 5-6-7 eles vão ser/Quanto ao Pedro e à Adelina, 8 e 9 com prazer/Falta um e tu quem és?/João tu és o 10!"
A canção do telefone: "O telefone está a tocar/O telefone está a tocar/ Vou atender, vou saber/Quem me quer falar/Telefone, telefone, telefone está a tocar"
Como passear em segurança:"Dar um passeio, passear até/Dar um passeio, é bom ou não é?/Vamos lá então com muita atenção/Vão pelo passeio ou fora da estrada/De frente para os carros/E sempre de mão dada" 
"Vou cercar a miúda que eu amo": "Faço uma roda à volta dela/Vou cercar a miúda que eu amo/E os outros homens vou riscar se a quiserem namorar/Eu vou cercar a miúda que eu amo"

Para terminar a cantiga em que Gualter, Crespo e o Monstro das Bolachas cantam que são "Peludos e Azuis" até que aparece um bicho peludo e laranja de aspecto intimidativo que insiste em também entrar no número..    




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Rua Sésamo (1989-1996)

por Paulo Neto

O Sol nasceu, como está lindo o céu
Cá vou eu, vem tu daí também
Aprender como se vai até à Rua Sésamo...

Vem brincar, traz um amigo teu
E ao chegar, tu vai poder também
Ensinar como se vai até à Rua Sésamo...
Até à Rua Sésamo...



Parece que foi ontem mas foi a 6 de Novembro de 1989 que a Rua Sésamo chegou a Portugal e foi como se vivêssemos nela. Aliás, já existiam várias Ruas Sésamos por esse mundo fora (quem apanhava a TVE recordará também o "Bario Sesamo") mas a versão portuguesa chegava vinte anos depois do original americano, concebido pelo pai dos marretas Jim Henson. Nos anos 70, alguns dos segmentos desse programa foram exibidos na RTP no espaço "Abre-te Sésamo", mas foi preciso esperar até 1989 para que a Sésamo fosse uma rua portuguesa, com certeza. Mas o nosso país não perdeu pela demora e a série não demorou a encantar miúdos e graúdos, com uma produção exemplar, bonecos irresistíveis e uma forma divertida de educar os mais novos e ensinar as letras, os números e muito mais. Daí que embora o público alvo inicial fossem crianças dos 3 aos 6 anos, o programa também cativava aqueles que eram mais velhos. Por exemplo, na altura eu tinha 9 anos, mas eu e os meus colegas também víamos assiduamente a série, que passava de segunda a sexta-feira duas vezes ao dia (de manhã e ao fim da tarde).
Ao todos foram quatro séries (as três primeiras de 130 episódios, a quarta de 90) emitidas entre 1989 e 1996, incluindo repetições.  


A série dividia-se entre vários segmentos. Havia as sequências com as personagens do elenco nacional: André (Vítor Norte), o mecânico faz-tudo, o casal Zé Maria (Fernando Gomes) e Carolina (Lúcia Maria nas séries 1, 2 e 3, Ana Luís na 4.ª série) donos da papelaria do bairro, Gil (Pedro Wilson) estudante de medicina e desportista, Guiomar (Alexandra Lencastre), estudante de arquitectura e fotógrafa amadora, neta do Senhor Almiro (António Anjos), dona da frutaria e a Avó Chica (Fernanda Montemor), a simpática idosa que era como fosse avó de toda a gente na rua (e até dos telespectadores), cujo talento para a culinária atraía sempre todas as personagens à sua cozinha. 
Mas sem dúvida que as personagens mais queridas não eram as de carne e osso mas sim os dois bonecos da rua: o Poupas (Luís Velez) e o Ferrão (António Pinto/Jorge David), decalcados respectivamente do Big Bird e do Oscar do original americano. O Poupas, apesar do seu tamanho, era ainda uma ave-criança, e como tal, cada episódio aprendia algo mais não só sobre letras e números, mas também sobre a vida e sobre si mesmo, através da interacção com os outros. O seu jeito simpático e altruísta cativava todos, se bem que por vezes tivesse atitudes menos correctas típicas de uma criança. O Ferrão por sua vez era um bicho rezingão e algo egocêntrico, mas com bom fundo. Era um ávido coleccionador de tralhas que guardava no seu caixote e o inventor do agripino, um vegetal misto de agrião com pepino, que tentava em vão que os outros consumissem. Apesar da sua tendência para a birra, para aborrecimento de todos, no fundo ele gostava de toda a gente e todos gostavam dele. A partir da 2.ª série, surgiu a Tita (Paula Velez), uma gata dengosa e senhora do seu nariz.


Depois havia as divertidas sequências com os bonecos da versão original que depressa ganharam lugar no coração da pequenada: Egas, Becas, Gualter, Cocas, o Monstro das Bolachas, Telmo, João Esquecido, Crespo, o Conde de Kontarr, Rosinha e a vaca Glória. As dobragens foram dirigidas por António Feio e contavam com as vozes de José Jorge Duarte, Rui de Sá, Manuel Cavaco, Cláudia Cadima, Ana Bola, Helena Isabel, José Raposo, Miguel Guilherme e José Pedro Gomes, entre outros.
Há vários sketches que ficaram na memória colectiva, mas decerto que este é dos mais recordados:
"Eeeeeeeeeeeeeee....Peixe! Peixe! Peixe! Peixe!"







Havia também segmentos animados (alguns adaptados de outros países, outros made in Portugal) a ensinar as letras, os números, as formas, os opostos (ex: dentro/fora). Por exemplo, eis a baleia Beatriz e as palavras começadas por B.


Por fim, havia sequências filmadas alusivas a vários temas por exemplo, a reciclagem do vidro dos vidrões ás novas garrafas, o fabrico do Queijo da Serra e a vida de crianças que viviam nos Açores, na Madeira, em Macau e nos países africanos de língua portuguesa. 

Além da série, a Rua Sésamo também originou um vasto merchandising que incluía vídeos, livros educativos, material escolar e sobretudo uma revista que se dividia entre uma parte com actividades para as crianças (jogos, histórias, versões em papel de alguns dos desenhos animados educativos, receitas) e um guia para os pais e educadores. Eu lembro-me de comprar a revista todos os meses, de ler as histórias ao meu irmão e jogarmos ao jogos que lá vinham. 



Tirando um breve regresso do "Abre-te Sésamo" em 2007 (que incluía novas dobragens de alguns segmentos da série) na RTP2, nunca mais o universo da Rua Sésamo foi recuperado para televisão, o que é pena. Para aqueles que cresceram com a Rua Sésamo, sem dúvida que esse universo faz parte das suas memórias de infâncias mais felizes.

Em breve, vou dedicar um cromo às canções da Rua Sésamo que ficaram na nossa memória.

Um episódio integral (disponível no canal do YouTube Miguel Unas):  



Génerico da 1.ª série:




Générico da 2.ª e 3.ª série:



Genérico 1992:





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Passatempo Pólo Norte (1995)

Hoje falamos não da região geográfica, mas da famosa banda "Pólo Norte", oriunda da regiao de Belas, em 1992, aqui usada para promover este passatempo da revista Super Jovem, que oferecia - a quem escrevesse a "letra mais original para ser musicada pelos Pólo Norte" - 10 Cds single e 10 T-shirts "muito giras".

Publicidade retirada da revista Super Jovem nº 121, de 8 a 14 de Agosto de 1995.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pino

Brinquedo de construção "Pino", na linha dos famosos LEGO. O anúncio é ilustrado com dois modelos Pino, um camião de carga e uma avião de passageiros. "A sua nova construção".


A fonte desta foto é o Paulo Gomes, que além de colaborar na Enciclopédia, tem uma página no Facebook que aconselho a visitar: "Ulisses31".

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sábado, 2 de novembro de 2013

Diana Ross "Muscles" (1982)

por Paulo Neto

Poucas cantoras podem gabar de uma carreira tão longa e gloriosa como Diana Ross. No entanto, até mesmo a sua carreira teve uns quantos momentos cromos. Por exemplo, em 1996, Miss Ross versionou o clássico "I Will Survive" e no respectivo videoclip, aparecia numa parada de travestis, mas o ponto alto é quando ela se atira à assistência e faz um crowdsurfing




Quem diria que apenas cinco anos depois da icónica cena do videoclip "Even Flow" dos Pearl Jam em que Eddie Vedder se atira de um balcão para o meio da multidão, essa prática tão radical iria tornar-se tão mainstream que até Diana Ross se afoitou a fazer?


Porém, aquele será o momento mais cromo da carreira de Miss Ross foi em 1982. O álbum "Silk Electric", o segundo álbum após a sua saída da Motown, foi produzido pela própria, à excepção da faixa inicial, que foi escrita e produzida por um amigo seu de longa data: Michael Jackson.

Em "Muscles", Diana Ross afirma a ronronar que, para ela, não basta que um homem seja compreensivo e a satisfaça, tem que ter músculos da cabeça aos pés a quem ela possa agarrar (só não se importa se ele é novo ou velho), e que enquanto há quem queira ver a personalidade, ela quer é ver a anatomia. 


Como se a canção em si (e ter sido escrita por quem foi) já não tivesse cromice suficiente, o videoclip levava-a a outro nível, com Ross na cama com vários bodybuilders e cenas como os ditos cujos a equilibrarem-se no braço dela e ela a voar sobre uma paisagem que se vem a descobrir que foi construída em cima de um dos culturistas com casinhas e árvores de brincar.


Um dos culturistas que aparece no vídeo é Gil Birmingham, que hoje em dia é sobretudo conhecido pela sua participação nos filmes da saga Twilight como Billy Black, o patriarca dos índios-lobisomens. 

"Muscles" foi top 10 nos Estados Unidos, Holanda e Suécia e valeu a Ross mais uma nomeação para o Grammy de Melhor Interpretação Feminina de R&B.




Curiosamente na altura, Diana Ross namorava Gene Simmons dos KISS (tendo sido portanto uma das muitas belas deste monstro do rock), alguém que apesar de bem-apessoado, não é famoso pelos seus músculos mas por outra parte anatómica. Será que em privado, Diana Ross lhe cantava "I want tongues"?
      


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