O Homem de Plástico, Plastic Man (criado nos anos 40 por Jack Cole, publicado pela Quality Comics e mais tarde incorporado no universo da DC Comics) até algumas décadas atrás foi muito famoso, com esta série própria e com honras de figurar na Liga da Justiça. Actualmente é uma personagem obscura, creio que ainda nem surgiu na nova cronologia da DC Comics, relegado a cameos em animações mais recentes. Esta animação durou de duas temporadas, produzidas por Ruby-Spears (Mighty Man and Yukk, Turbo Teen, The Centurions, etc). A série muito virada para a comédia mostrava o Plastic Man a enfrentar muitos vilões, bastantes dos quais exclusivos da série animada.
O genérico acima é dos mais recordados com carinho pelos que cresceram a ver TV nos anos cromos! Além do tema musical carismático e imediatamente reconhecível, e uma voz off que prometia "acção, comédia e perigo", inclui algumas pérolas, como um malévolo molusco com uma pala no olho, bizarras transformações do Homem de Plástico numa mola, um riquexó, e um desentupidor de sanitas!
O Homem de Plástico é Patrick "Eel" O'Brian (na origem na BD, um criminoso transformado em herói) que tem o poder de transformar o seu corpo em praticamente qualquer forma que deseje. Na série combate o crime em companhia da namorada Penny e do seu sidekick Hula-Hula.
Na segunda temporada Plástico e Penny casam-se e passados 9 meses a "cegonha" trouxe ao casal o Baby Plas, que com os mesmos poderes do pai protagonizava o seu próprio segmento de animação. Repararam, não fiz nenhuma piada sobre a vida conjugal do homem que se pode esticar à vontade!
Em Portugal não me lembro, mas nos EUA o cartoon do Plastic Man fazia parte de um bloco de animação com outras séries: “The Plastic Man Comedy Adventure Show”. E os separadores entre elas tinham direito a um Plastic Man em imagem real.
Na RTP - pelo menos em 1983 - algumas dessas outras animações foram exibidas separadas (Mighty Man and Yukk, Rickety Rocket).
"E tú e eu o que temos que fazer? Talvez concorrer, talvez concorrer!". Bem, já vai tarde caro leitor, o "Passatempo Pedro Abrunhosa" terminou em Agosto de 1995. Neste passatempo não bastava responder a uma simples pergunta. O desafio era escrever uma letra de música original, para se poder habilitar a 25 livros e 20 jogos para PC, ambos "...do Pedro Abrunhosa, é claro!".
O livro "Pedro Abrunhosa e os Bandemónios" (editora Civilização):
O jogo de Computador "É Preciso Ter Calma":
Uma foto melhor - que encontrei na Net - da capa do livro:
Algum dos nossos leitores concorreu e ganhou alguma coisa? Contem, contem!
Publicidade retirada da revista Super Jovem nº 121, de 8 a 14 de Agosto de 1995.
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Página de anúncio do Passatempo Batman Forever. O prémio - para os 50 primeiros leitores a acertar na questão - era t-shirts do filme. No fundo da página o cupão para enviar com a resposta e os dados pessoais (preenchido com letra legível!). A pergunta era "Quem ajuda Robin a convencer Batman para que este o aceite como seu companheiro?". Não vou rever o filme, mas aposto no Alfred. Onde está a minha t-shirt??
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Patrocinador dos CDs musicais oferecidos pela revista "Super Jovem", esta página dupla no inicio da revista exibe as latas de "Frisumo", nas variedades ananás, laranja e tropical.
O anúncio tem em destaque a mascote Tampinhas:
E usa uma linguagem dirigida aos jovens: "Agora o Tampinhas dá-te um grande baile!"; "Curte aí este novo som..."
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Vamos a mais uma telenovela? Confesso que esta foi uma das minhas preferidas da década. Aguinaldo Silva voltava a usar a sua fórmula vencedora que já tinha usado em títulos como "Tieta", "Fera Ferida" e "Pedra Sobre Pedra": o imaginário do Nordeste rural brasileiro, humor, misticismo e sensualidade. Era uma receita que continuava a funcionar mas que já estava a ficar muito vista, pelo que desde então as telenovelas do autor têm sido maioritariamente urbanas.
Exibida no Brasil e em Portugal (via SIC) em 1997, "A Indomada" transportava-nos para Greenville, uma pequena cidade fundada por ingleses imigrados no Brasil, que fazia com que os seus habitantes misturem costumes nordestinos e ingleses, sobretudo no falar ("Ôxente, my god!") e não dispensem o chá das cinco. A encabeçar o elenco, estava Adriana Esteves, em dois papéis: Eulália e mais tarde a filha desta Lúcia Helena.
Numa primeira fase da história, Eulália Mendonça de Albuquerque apaixona-se por Zé Leandro (Carlos Alberto Riccelli) um trabalhador da plantação de cana de açúcar, propriedade do seu irmão Pedro Afonso (Cláudio Marzo). Mas tanto este como a sua pérfida esposa Altiva (Eva Wilma), recusam-se terminantemente a que alguém da mais rica família de Greenville se case com um simples peão e fazem tudo para afastar os dois amantes. Eulália engravida e dá a luz Helena, e anos depois o casal é reunido. Mas a felicidade dura pouco pois Eulália e Zé Leandro morrem num acidente de barco e Helena fica a viver com os tios, não sem antes ter aprendido com o seu pai o valor da terra.
Eulália e Zé Leandro
Entretanto, Teobaldo Faruk (José Mayer), outro pretendente de Eulália rejeitado pelos Mendonça de Albuquerque, apercebendo-se das dívidas de jogo de Pedro que ameaçam arruinar a sua família, põe em marcha a sua vingança. Compra todos os bens dos Mendonça de Albuquerque e permite que eles vivam mantendo as aparências, mas em contrapartida terão de aceitar que ele case com Helena.
Helena vai estudar para Inglaterra, mas quando regressa, revela-se uma mulher determinada e indomável, que se recusa a ser apenas uma peça neste jogo de interesses. Como prometido, Helena casa-se com Teobaldo, mas recusa-se a consumar a união. Mas com o tempo, surge uma atracção mútua entre ambos, embora os dois sejam orgulhosos demais para o admitir. Conseguirão estes dois indomados deixar-se domar por amor?
Helena e Teobaldo
Entretanto Altiva continua a fazer jus ao nome, achando-se superior a toda a gente e infernizando a vida de quem se mete com ela. A única que lhe consegue fazer alguma frente é a criada Florência (Neuza Borges), que sabe do seu segredo: Altiva é mãe de Artémio (Marcos Frota), um rapaz aparentemente acolhido por caridade pelos Mendonça de Albuquerque mas que na verdade resultou de um malvado esquema dela para separar a sua irmã Santinha (Eliane Girardi) de Richard (Flávio Galvão), o dono do British Club, a casa de jogo local. Invejosa do amor deles, Altiva seduziu Richard e acabou por engravidar de Artémio, a quem sempre renegou e maltrata sempre que pode.
Scarlet
Uma das minhas personagens preferidas era Scarlet Mackenzie Pitangui (Luiza Tomé), a primeira dama da cidade. Sob uma aparência de uma dondoca fútil, é na verdade uma mulher inteligente, ou não fosse a única a pôr na linha o seu pai Pitágoras (Ary Fontoura), um político corrupto e principal cúmplice de Altiva, e o seu marido Ypiranga (Paulo Betti), o prefeito da cidade, cheio de ideias megalómanas e estapafúrdias. Scarlet também é uma mulher fogosa e ninfomaníaca, sempre louca para "nanar" com o marido.
Egídio e Mirandinha
Carolaine e Felipe
A inimiga fidagal do prefeito é juíza Mirandinha (Betty Faria) que é quem trava os seus projectos loucos. A juíza acabará por não resistir aos avanços do seu assistente Egídio (Licurgo Spínola), um homem mais novo. O filho de Mirandinha, Felipe (Matheus Rocha), não aprova a relação, mas também ele vive um romance proibido pois namora Carolaine (Nívea Stelman), filha de Ypiranga e Scarlet.
Zenilda
Dorothy e Artémio
Delgado Motinha
Entre outras personagens, há que destacar Zenilda (Renata Sorrah), a dona da Casa de Campo, o prostíbulo local, que chama as suas meninas de Camélias; Dinorah (Carla Marins), a prostituta que sonha em casar de véu e grinalda; Dorothy (Flávia Alessandra) a tímida irmã de Scarlet por quem Artémio se apaixona; o delegado Motinha (José de Abreu), que numa das cenas mais famosas da novela, cai num buraco da praça empurrado por Altiva e regressa casado com uma japonesa, pois foi até ao Japão que ele foi parar na queda do buraco; e Emanuel (Selton Mello), o filho de Teobaldo, que parece sofrer de problemas mentais mas que se revela ser uma figura angelical que influenciará a vida de muitas personagens. Um dos mistérios da novela foi sobre quem era o Cadeirudo uma figura estranha que perseguia as mulheres em noite de lua cheia. Veio-se a descobrir no último episódio que era a beata Lurdes Maria (Sônia de Paula), que assim punia as mulheres que saíam sozinhas à noite.
Eva Wilma brilhou como a vilã Altiva
Mais uma vez, a fórmula de Aguinaldo Silva resultou e "A Indomada" conquistou o público em ambos os lado do Atlântico. Por exemplo, eu ouvia pessoas a começar frases com "Well...", tal como fazia Altiva ou a dizer que qualquer coisa era um "must", como repetia amiúde Scarlett. Todo o elenco deu óptima conta do recado, mas sem dúvida que quem brilhou mais foi Eva Wilma, cuja sua Altiva tornou-se uma das memoráveis vilãs da teledramaturgia brasileira. Numa altura onde a controversa telenovela "Xica da Silva" também era exibida em Portugal, "A Indomada" também teve a sua dose de sexo e sensualidade, mas de forma mais subtil e romântica. Por exemplo, sempre que um par romântico fazia amor pela primeira vez, surgiam duas luas cheias no céu que só eles os dois podiam ver.
Ainda uma nota sobre as referências a outras telenovelas de Aguinaldo Silva em "A Indomada". Não só Greenville era localizada entre Serro Azul (localidade referida também em "Pedra Sobre Pedra") e Tubiacanga (onde passava a acção de "Fera Ferida"), como Lima Duarte fez uma breve aparição como Murilo Pontes, a sua personagem de "Pedra Sobre Pedra".
De referir por fim que, tal como em Isadora Ribeiro em "Tieta", a modelo que surge no genérico de "A Indomada" também faria carreira como actriz de telenovelas. Tratava-se de Maria Fernanda Cândido, que no genérico, transformava-se nos quatro elementos para ultrapassar obstáculos e que anos mais tarde, seria a revelação da telenovela "Terra Nostra".
Num tempo em que redes sociais, sites de encontros e speed datings eram algo que só havia em Portugal nas imaginações mais férteis, não havia muitas maneiras de juntar dois seres de coração desimpedido. Mas em 1992, com o arranque da SIC, surgiu mais uma: o programa "Encontros Imediatos".
O programa era uma adaptação do concurso americano "The Dating Game", que datava dos anos 60, mas que para o Portugal de 1992, o conceito ainda não deixava de ter o seu quê de inovador. A dinâmica era a seguinte: separados por uma parede, um rapaz colocava perguntas às três suas pretendentes que estavam do outro lado da parede. Sem saber o aspecto dela, ele teria de escolher uma delas baseado apenas nas respostas que elas deram à sua pergunta e só depois é que podia ver a sua escolhida. Na segunda parte do programa, repetia-se o processo, mas com uma inversão de géneros: desta vez era uma rapariga a escolher de entre três rapazes. Eis aqui um exemplo:
Os dois casais recém-formados ganhavam uma quantia em dinheiro (creio que 100 contos) ou vales de compras de igual montante e tinham direito a um encontro romântico. Inicialmente esses encontros resumiam-se a uma ida a um espectáculo no Casino Estoril, mas na última temporada iam de viagem aos Açores.
"Encontros Imediatos" era transmitido aos domingos à tarde, e estreou logo na primeira semana de emissões da SIC. Teve três temporadas exibidas entre 1992 e 1994. A primeira temporada foi apresentada pela actriz Manuela Maria, mas depois foi Maria Vieira quem assegurou a condução do programa, dando-lhe uma grande dose de humor. Lembro-me que ela chegou a apresentar alguns programas encarnando personagens como uma empregada de limpeza natural de Carrazeda de Ansiães ou Maria Consoada, a mulher do Pai Natal.
Mas não se pense que o concurso estava apenas limitado a jovens. Neste tesourinho dos Gato Fedorento, as almas livres mais maduras também participavam ocasionalmente:
Não tardou a que a surgissem imitações e/ou paródias do concurso um pouco por todo o país, sobretudo em escolas e colectividades recreativas locais. Por exemplo, quando eu estava no 7.º ano, houve uma recriação dos "Encontros Imediatos" com alunos do 8.º ano durante a festa do Dia dos Namorados.
"Casa Cheia" foi um popular concurso da RTP1 - na altura Canal 1 - apresentado inicialmente por Fernando Pereira, mais tarde por Carlos Ribeiro e finalmente por Serenella Andrade. A mecânica do concurso era simples, e ao longo dos seus sete anos de emissões, os três concorrentes tinham que acertar nas questões para irem preenchendo os números no “cartão”; sendo que o finalista ia a solo com o apresentador até preencher uma linha de números.
Genérico inicial do concurso, na fase com Carlos Ribeiro:
Sessão com convidados VIP, Herman José, Teresa Guilherme e Carlos Cruz
Uma promo de 1991
Um reclame de 1997, da fase de Serenella Andrade:
Um reclame de 1995:
Na foto abaixo, podem ver um cupão usado para inscrições no concurso, retirado de uma revista Maria de 1991. Reparem no pormenor, que além dos dados pessoas tradicionais, o cupão ainda pede o Nº da Licença do televisor!
Na mesma revista é possivel ver que no inicio de 1991 a emissão do programa era aos Sábados à noite, mas também foi exibido aos Domingos. Infelizmente não consegui encontrar videos da fase apresentada pelo inimitável imitador Fernando Pereira.
Existia também uma revista à venda para o espectadores se poderem habilitar a ganhar "prémios de casa". Gostava também de chamar a tenção para os valores desses prémios monetários, que envergonham os actuais concursos televisivos!
Continuamos com o mês SIC aqui na Enciclopédia de Cromos, agora para recordar outro programa mítico dos anos 90, "Cantigas da Rua". Como em outros programas, o sucesso deveu-se à conjugação de vários factores presentes na época: o boom dos karaokes em Portugal, a possibilidade de levar a televisão a vários pontos do país e a apresentação a cargo daquele que era na altura a nossa maior estrela da música nacional, Miguel Ângelo dos Delfins, que viviam a sua fase mais dourada graças ao seu álbum best of campeoníssimo de vendas "O Caminho da Felicidade".
Aliás, na altura, os Delfins coleccionavam tantos discos de platina que até o cabelo do próprio Miguel Ângelo era platinado.
A dinâmica era simples. Cada programa tinha lugar numa cidade portuguesa diferente, geralmente na sua praça mais ampla. Num palco rodeado por uma massiva multidão, os diversos concorrentes subiam para cantar a sua parte da canção. Isto porque, ao longo de cada canção cantavam à vez três concorrentes. Eis aqui dois exemplos ao som de "Spaceman" dos 4 Non Blondes e "Não Voltarei a Ser Fiel" dos Santos & Pecadores.
No final de cada programa era escolhido um vencedor que se apurava para a finalíssima. O vencedor absoluto ganhava um automóvel.
Num programa com estes, era fácil haver momentos caricatos, sobretudo desafinanços de vários concorrentes, ou aqueles que pareciam recusar passar o microfone ao concorrente seguinte, tendo mesmo que Miguel Ângelo intervir e arredar o cantor insistente para fora do palco.
Também me lembro de outros dois episódios. Num deles, uma concorrente começa a cantar "La Solitudine" de Laura Pausini quando de repente diz que não sabe a letra de cor. A música foi interrompida e tudo só voltou aos eixos quando a concorrente reiniciou a canção segurando um papel com a letra na mão.
O outro foi protagonizado por Nelo Ribeiro que, aproveitando o facto de ser o último em palco para cantar "Tudo O Que Eu Te Dou" de Pedro Abrunhosa, prolongou a sua estadia do palco, continuando a cantar acapella bem depois da música ter acabado.
Também me recordo que por lá passaram diversos concorrentes do "Chuva de Estrelas" em busca de mais uns momentos de ribalta. Também uma colega minha da Universidade também lá foi, num programa gravado na Póvoa do Varzim, onde cantou "Private Dancer" da Tina Turner (segundo ela, era a produção que escolhia as canções para os concorrentes). Mas de todos os concorrentes de "Cantigas da Rua", houve um que viria a ser bastante conhecido anos mais tarde e que durante a sua prestação centrou todas as atenções (embora não necessariamente pelos seus dotes vocais):
Sim, é o Fernando Rocha a cantar o "Estou Na Lua", vestido como se tivesse saído do seu part-time como bailarino de discoteca algures em Matosinhos!
Como fã acérrimo de quase toda a programação da SIC nos anos 90, "Cantigas da Rua" era mais um dos programas que eu não perdia. O único ponto negativo que eu apontava era a pouca diversidade das canções, pois era certo que em cada programa se ouviriam canções de Whitney Houston, Céline Dion, Mariah Carey e Dulce Pontes. Outra canção muito recorrente era "Jardins Proibidos" de Paulo Gonzo. Aliás o próprio afirmou que "Cantigas da Rua" foi uma das razões para o sucesso tardio do tema, originalmente editado em 1992, e que Paulo Gonzo viria a regravar em 1997 em dueto com Olavo Bilac.
Miguel Ângelo apresentou as duas primeiras temporadas do programa nos Verões de 1996 e 1997. Após um interregno, houve uma terceira série em 1999 apresentada por José Figueiras e que teve como vencedora ninguém menos que Luciana Abreu, então com 14 anos. (E no início deste século, chegou a haver um programa com um formato idêntico na RTP, apresentado pelos Anjos, creio que com o título "Nasci Para A Música")
Recordo ainda o tema do programa que era um remix do imortal "Cantiga da Rua" do filme "O Costa do Castelo", onde se ouviam várias vozes incluindo as de Miguel Ângelo e as da própria Milú.
Eis mais duas caras conhecidas que participaram no programa:
Paulo Miguel Moredo, que viria a ser conhecido como o Duck dos Excesso: