Texto de Pedro Marta - que já anteriormente colaborou com a Enciclopédia com o artigo "Camilo e Filho, Lda" - sobre a primeira novela Made In TVI: "Telhados de Vidro".
Foi na viragem do século que a TVI se impôs na ficção nacional com as novelas "Todo o Tempo do Mundo", "Jardins Proibidos" e "Olhos de Água", mas a sua primeira tentativa foi em 1993 com "Telhados de Vidro".
Escrita por Rosa Lobato de Faria e realizada por Carlos Coelho da Silva, "Telhados de Vidro" foi emitida entre 20 de fevereiro e junho de 1993, num total de 150 episódios a ação inicia-se na empresa Vaz Hotel, propriedade de António Cortesão Vaz (Jacinto Ramos). A secretária, Maria Clara (Eugénia Bettencourt), sujeita-se a humilhações do patrão, sabendo que vai estar incluída no testamento. Com a ajuda do irmão Viriato (André Maia), António é morto. No entanto, o testamento está provado para diversas pessoas.
A novela foi produzida pelos Estúdios Atlântida, produtora de Tozé Martinho (que era diretor de atores e interpretava a personagem Henrique Batalha). Talvez por esse motivo é justificada a presença de vários atores de "Palavras Cruzadas", emitida na RTP em 1987, que foi a primeira produção da produtora, como, por exemplo: Filomena Gonçalves, Jacinto Ramos, Manuela Carlos, Manuela Marle ou Natalina José. Do elenco também fizeram parte outros nomes como Adriana Barral, Carmen Santos, Eugénia Bettencourt, José Boavida, Lourdes Lima, Mané Ribeiro, Margarida Reis, Rita Alagão, Sofia Grillo, Teresa Negrão e Vítor de Sousa.
Por ser um canal de baixas audiências - em 1993, no seu primeiro ano de emissão, contabilizava uma média de 6.6% de share - "Telhados de Vidro" não correspondeu às expectativas, no entanto, ainda foi reposta em 1995 e nunca mais voltou à antena, nem na TVI Ficção.
Fotos individuais: Facebook "Telhados de Vidro". |
No arquivo da TVI há vinte e um anos, são escassas as imagens desta novela, que tem vindo a ser renegada, mas o seu genérico está presente no YouTube e é possível entoar a canção interpretada por Dina: “Telhados de vidro, telhados de vidro/Segredos, enredos que uma vida tem (...)”.
O nosso agradecimento ao Pedro Marta pela contribuição! Desta novela em particular creio que só me recordo de partes do genérico e do título que foi emprestado do provérbio "Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao do vizinho.".
O nosso agradecimento ao Pedro Marta pela contribuição! Desta novela em particular creio que só me recordo de partes do genérico e do título que foi emprestado do provérbio "Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao do vizinho.".
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