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domingo, 16 de agosto de 2015

Sega Activator (1993)



"Activator" foi o nome do invulgar periférico da Sega que pretendia substituir os comandos com botões - utilizando emissores e detectores de luz infravermelha (como os comandos de TV) - uma espécie de avô dos modernos jogos comandados por movimentos do corpo através de aparelhos como o Kinect ou Wiimote. O Sega Activator fracassou nas vendas, devido à combinação de imprecisão na utilização dos comandos e o preço elevado. Apesar de ser publicitado como um aparelho revolucionário que libertava os movimentos, funcionava melhor no papel que na realidade, porque apenas se limitava a reproduzir as acções pré-definidas pelo jogador, associadas a cada botão do comando. Segundo o site GiantBomb, apenas 3 jogos foram concebidos para aproveitar ao máximo o Activator: Eternal Champions, Mortal Kombat, e Comix Zone (estes dois últimos são dos meus favoritos de todos os tempos). O aparelhómetro foi desenvolvido a partir do Light Harp [vídeo], basicamente um órgão sem botões, criado por Assaf Gurner.

Foto: Revista "MegaForce #1" (Junho 1993).
Digitalização por Quaddamage. Editada por Enciclopédia de Cromos.
A revista portuguesa de videojogos, "MegaForce", na sua edição Nº 1 (de Junho de 1993) na reportagem  sobre o Salão de Los Angeles (C.E.S. Los Angeles; o Consumer Electronics Show) descreve de forma bastante entusiasmada o novo periférico, como podem verificar nestes recortes:

Foto: Revista "MegaForce #1" (Junho 1993). Digitalização por Quaddamage. Editada por Enciclopédia de Cromos.
 Também um programa americano da ABC se deliciava com esta novidade:


Uma das "comentadeiras" de serviço diz que prefere ver os míudos libertarem assim a violência, do que a baterem uns sobre os outros, ao que a apresentadora acrescenta que pode ser uma ferramenta melhor que conselheiros matrimoniais.

Mais interessante é este vídeo sobre como configurar e utilizar o Sega activator:

Se não me engano, cheguei a ver um em acção em casa de um amigo, lá nos finais dos 90/inicio do século XXI, quando ele já tinha dado o salto para a Playstation (e eu já me tinha desfeito da minha Mega Drive II), e não me impressionou por ai além, visto que a "bruxaria" da tecnologia dos fios já não era tão espantosa tão perto do "futurístico" ano 2000. Como ponto positivo, o jogador dentro do hexágono parecia um  bizarro praticante de dança moderna.

Vejam bem o tamanho da caixa:

Nota: "Genesis" era  adesignação norte-americana da Mega Drive.

Existiu também uma versão para as arcadas, com sensores extra e mais precisa, para ser usada com o jogo "Dragon Ball Z R.V.S.".

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