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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Mortal Kombat (1995)


A sinopse é simples, como seria de esperar da adaptação ao cinema de um videojogo de luta:
Grupo de humanos praticantes de artes-marciais tem que ultrapassar as suas diferenças e trabalhar em equipa para sobrevir ao terrível torneio interdimensional em que o  destino do planeta Terra está em jogo.
Recordo bem a alegria de quando soube da existência do filme ao ver este poster, numa revista*:

Fui ver este filme no cinema aos  17 anos recém feitos, na época perfeita: nos anos antes tinha jogado até fartar o primeiro Mortal Kombat para Master System e depois o MK3 para Mega Drive (provavelmente na mesma época da estreia). Nunca fui um grande jogador de videojogos, se fiz alguma fatality** foi por acaso, mas além de jogar comprava revistas da especialidade (essas não, videojogos mesmo) e sabia bem as potencialidades ( e alguns truques) da saga, famosa pela violência dos combates. Foi portanto uma alegria rever tantos movimentos, cenários, personagens e frases mas no grande ecrã. Sinceramente, com todos os defeitos (algumas actuações e personagens desnecessários, e menos violência do que seria de esperar, tendo em conta o polémico material de origem), é a melhor adaptação de um jogo que assisti até hoje (principalmente depois das desilusões dos anteriores “Super Mario Bros” (1993) e “Street Fighter” (1994) e nem vamos recordar o aborto que foi a sequela, ou as séries de TV), que conseguiu casar bem os conceitos mais fantasistas do jogo com a realidade quotidiana, sem perder o sentido de diversão e piscadelas de olho aos fãs e uma realização dinâmica (de Paul W. S. Anderson, que veio a especializar-se em adaptar videojogos à sétima arte).
Tenho o filme aqui na prateleira de DVDs….e sempre que o apanho na TV sento-me a ver. É um filme honesto, entrega o que promete. 

O Trailer:


E aquele tema da banda sonora!!!
Das poucas músicas do género que aprecio: "Techno Syndrome (Mortal Kombat", do grupo belga "The Immortals".

Nos EUA o filme estreou em plena temporada de blockbusters de Verão, a 18 de Agosto de 1995; mas  o trio de heróis Liu Kang (Robin Shou, de "O Ninja de Beverly Hills"), Sonya (Bridgette Wilson, que se estreou no "O Último Grande Herói"), Johnny Cage (Linden Ashby, de "Melrose Place") e companhia só desembarcaram em Portugal no inicio do ano seguinte: 9 de Fevereiro de 1996, com o título "Combate Mortal". O meu personagem favorito da saga Mortal Combat sempre foi o Sub-Zero, e no filme, bem, podia ter sido pior... Na fita, o meu preferido foi o Raiden como foi interpretado pelo imortal Christopher Lambert (Highlander, Renault 19). Lembro-me que perto do final da fita, o clímax da luta de Liu Kang contra o metamorfo Shang Tsung (Cary-Hiroyuki Tagawa, que se especializou em... vilão asiático) foi ao mesmo tempo competente e frustrante. Queria ter visto uma maior demonstração do golpe especial de Liu Kang. Mas, a cena final - a remeter para a sequela - fez-me sair do cinema com um sorriso parvo que só foi esmagado em 1997 (1998 em Portugal) pela chegada da sequela "Mortal Kombat: Annihilation", que destruiu tudo o que o primeiro filme tinha acertado. Que desilusão... ao menos acho que só a vi numa cassete do clube de vídeo...

*Uma revista de cinema ou videojogos provavelmente.
** Os golpes de execução do adversário derrotado, nesse tempo, de uma brutalidade sem ímpar.




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4 comentários:

  1. Retenho sobretudo o desempenho de Bridget Wilson (ex- Miss Teen USA e futura Mrs. Pete Sampras) no papel de Sonya.

    A banda sonora continha um tema da ex-actriz porno Traci Lords que na altura tentava reinventar-se como diva techno. Num documentário do Biography que eu vi sobre ela, Traci disse que foi à morada da casa dela que enviaram o disco de platina ganho pela banda sonora do filme.

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    1. Ora bem, desconhecia que a Traci Lords se tinha aventurado na música.
      O tema dela no álbum é este: "Control (Juno Reactor Instrumental)" https://www.youtube.com/watch?v=3kRlvrtdS0c

      No vídeo oficial esta versão já é cantada: https://www.youtube.com/watch?v=rtdOQ3SAmfs

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  2. Ainda hoje tenho o bilhete da estreia. O filme era um bocado apalhaçado e sem a seriedade e lore que a saga impunha mas ainda assim foi razoável.

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    1. Falando nisso, acho que ainda tenho o meu bilhete algures cá por casa :)

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