Quando se fala em mortes prematuras, um dos nomes que vem logo à conversa é indubitavelmente o de Carlos Paião (Carlos Manuel de Marques Paião). E no entanto, em apenas três décadas de vida, e numa curta carreira musical Carlos Paião deixou um grande legado artistico, que ainda vive na memória dos portugueses, 25 anos depois do brutal acidente de viação que ceifou a vida ao popular cantor e compositor.
Além dos vários êxitos em nome próprio, Carlos Paião compôs para outros artistas, tais como Herman José (as letras de Serafim Saudade, para o programa Hermanias, por exemplo) ou até Amália Rodrigues (O Senhor Extra-Terrestre [vídeo]).
A morte de Paião teve grande impacto nos noticiários, logo no dia a seguir à tragédia do Incêndio do Chiado, factos que me recordo de saber durante as minhas tradicionais férias de verão em família no ilhote de S. Lourenço. O incêndio do Chiado soubemos através de um vizinho que tinha televisão e nos chamou para ver as chocantes imagens, e se não estou enganado recordo-me de ouvir a noticia da morte de Carlos Paião no rádio a pilhas do meu tio.
Além de Paião, faleceu também o colega Carlos Miguel Sousa, sobrevivendo ao choque o condutor da Datsun Urvan, Jorge Esteves. Jorge Esteves falou à revista sábado numa reportagem recente: "Os últimos dias de Carlos Paião - Sábado.Pt"
Reportagem do "Diário de Lisboa" no dia seguinte, clique sobre a imagem para a aumentar:
Ficou famosa a afirmação de Carlos Paião, licenciado em Medicina, de que preferia “ser um bom cantor a um mau médico”.
Vamos ver alguns vídeos dos seus maiores sucessos:
Cinderela (actuação no programa Clubíssimo:
Playback (actuação Festival Eurovisão 1981):
Pó-de-arroz (actuação Sabadabadu 1981):
Meia-Dúzia (provavelmente a única música a falar em carcanhóis)
Vinho do Porto, Vinho de Portugal (com Cândida Branca Flor, no Festival RTP 1983):
Mais vídeos depois do link:
No programa "O Foguete":
"O Foguete", genérico inicial:
"Versos de Amor":
Uma Árvore, Um Amigo (interpretado por Joel Branco):
A Canção do Beijinho (interpretada por Herman José):
Marcha do "Pião-das-nicas" (com o épico termo "chupado das carochas"):
Bamos Lá Cambada! (interpretado por Herman José):
Mais informação:
Além de Paião, faleceu também o colega Carlos Miguel Sousa, sobrevivendo ao choque o condutor da Datsun Urvan, Jorge Esteves. Jorge Esteves falou à revista sábado numa reportagem recente: "Os últimos dias de Carlos Paião - Sábado.Pt"
Reportagem do "Diário de Lisboa" no dia seguinte, clique sobre a imagem para a aumentar:
"Diário de Lisboa" [27-08-1988] |
Ficou famosa a afirmação de Carlos Paião, licenciado em Medicina, de que preferia “ser um bom cantor a um mau médico”.
Vamos ver alguns vídeos dos seus maiores sucessos:
Cinderela (actuação no programa Clubíssimo:
Playback (actuação Festival Eurovisão 1981):
Pó-de-arroz (actuação Sabadabadu 1981):
Meia-Dúzia (provavelmente a única música a falar em carcanhóis)
Vinho do Porto, Vinho de Portugal (com Cândida Branca Flor, no Festival RTP 1983):
No programa "O Foguete":
"O Foguete", genérico inicial:
"Versos de Amor":
Uma Árvore, Um Amigo (interpretado por Joel Branco):
A Canção do Beijinho (interpretada por Herman José):
Marcha do "Pião-das-nicas" (com o épico termo "chupado das carochas"):
Bamos Lá Cambada! (interpretado por Herman José):
Mais informação:
Carlos Paião 1 de Novembro de 1957 — 26 de Agosto de 1988 |
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Ele tinha actuado na minha terra algumas semanas antes.
ResponderEliminarOs músicos no Verão têm uns dias ocupadissimos, com tanto espectaculo. Imagino que em 88 já fosse assim também, sempre a correr de uma terra para outra...
EliminarVá-se lá imaginar quantos êxitos poderia ter cozinhado até hoje, se fosse vivo
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