Uma das figuras incontornáveis da rádio e televisão portuguesa do séc. XX. Uma cara ( e voz) tão familiar nos nossos pequenos ecrãs, que era quase parte da família. Uma figura simpática que deixou saudades. De nome completo José Manuel Bastos Fialho Gouveia, apenas Fialho Gouveia para os ouvintes e espectadores, nasceu a 30 de Abril de 1935 no Montijo.
Começou a carreira na rádio, mas entrou como locutor para a RTP em 1957, o mesmo ano que começaram as emissões regulares de televisão no nosso país. Continuava a trabalhar em rádio, mas em 1969, o primeiro grande êxito chegou com o talk-show Zip-Zip ( com Raul Solnado e Carlos Cruz ).
Durante a revolução do 25 de Abril de 1974 foi uma das caras da histórica cobertura televisiva dos acontecimentos. Depois, segundo a Infopédia: "foi co-apresentador, apresentador ou produtor de programas como, entre outros, A Visita da Cornélia, O Gesto é Tudo, E o Resto São Cantigas, A Prata da Casa, Par ou Ímpar, Com Pés e Cabeça, Arca de Noé, tendo trabalhado, por diversas vezes, em equipa com Raul Solnado e Carlos Cruz. Em 1996, ao fim de quase quarenta anos na RTP, decidiu abandonar a estação de televisão e passou a trabalhar na produção de programas, na empresa Carlos Cruz Audiovisuais."
Além de vários Festivais da Canção, também foi o primeiro apresentador dos Jogos Sem Fronteiras, em 1979, a primeira vez em que o nosso país participou no evento.
Este grande comunicador calou-se em 2 de Outubro de 2004, vitimado por doença cardiovascular, com múltipla falência de orgãos.
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